quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Limeira... aí está você...

Limeira



Entre 1799 e 1821, havia uma relação de nove sesmarias doadas na região. A primeira sesmaria foi doada ao Coronel Luiz Antonio de Souza e ao Tenente Ignácio Ferreira de Sá.
Outra sesmaria, a do Morro Azul, envolvendo Ibicaba, foi uma das mais importantes na época e de grande significado no desenvolvimento de Limeira, tendo sido concebida, em 13 de janeiro de 1817, ao Tenente Joaquim Galvão de França e Manoel de Barros Ferraz, notando-se que neste período já possuía posseiros nas suas terras.
Consta que a Fazenda Ibicaba foi iniciada em janeiro de 1805 e que a primeira posse deu-se em 1815.
 
Em 1822, realizou-se um censo no qual foi constatado a presença de 951 pessoas livres e 546 escravos morando na região.
Mas foi a partir da abertura da nova estrada de Jundiaí à Campinas e desta à Piracicaba, passando pelo Morro Azul, iniciada em 1823 por iniciativa do Senador Vergueiro, proprietário e residente do Engenho Ibicaba, e terminada em 1826 com a conclusão dos pontes sobre os Rios Jaguari e Atibaia, que teve início a povoação, às margens do Ribeirão do Tatu, com a edificação da Capela de Nossa Senhora do Tathuiby.
A freguesia de Nossa Senhora das Dores do Tathuiby foi criada por lei provincial de 9 de dezembro de 1830.
À 26 de fevereiro de 1832, foi lavrada a escritura de doação de um quarto de légua em quadra, para edificação da futura cidade.
O doador, Capitão Luiz Manoel da Cunha Bastos, que havia comprado parte da sesmaria do Tenente Ignácio Ferreira era então proprietário dos sítios Tatu e Lagoa Nova. Português nato e militar de carreira, o Cap. Cunha Bastos é considerado o fundador da cidade de Limeira.
 
Porém, o ano dado como o de fundação da cidade é 1826, ano no qual foi terminada a estrada Morro Azul - Campinas.
A partir daí a cultura do café tomou o lugar dos antigos engenhos de açúcar, expandindo-se de forma crescente, tanto nas grandes propriedades quanto nas novas fazendas que se abriram. A Fazenda Ibicaba, que iniciou essa cultura em 1828 com 6.000 cafeeiros, possuía 1.250.000 pés em 1863.
Em 1840, o Senador Vergueiro, proprietário desta, por iniciativa própria, trouxe de Portugal cerca de 80 portugueses, da província do Minho, para trabalhar na lavoura no lugar da mão-de-obra escrava, iniciativa pioneira na época. Em 1846, cria-se a Vergueiro Cia e inicia a vinda de colonos alemães e portugueses em regime de parceria.
Nesse sistema, o colono tinha sob sua responsabilidade um certo número de pés e direito a uma parte da produção correspondente, devendo pagar com este rendimento os custos de sua viagem ao Brasil com juros de 6% ao ano. Seguiram-se levas suíços e, mais tarde, italianos.
 
O crescimento urbano levou políticos a reivindicarem a elevação da freguesia à cidade, fato ocorrido em 18 de abril de 1863 e em 20 de abril de 1875 passou à condição de Comarca de Limeira.
Em 1884, Limeira possuía cerca de 4.000 habitantes e 72 estabelecimentos comerciai.
Destes 17 pertenciam a proprietários de origem germânica, principalmente do Ibicaba e São Jerônimo .
Em 1900 foi criado o primeiro Grupo Escolar, cujo prédio foi oferecido pelo Coronel Flamínio Ferreira de Camargo.

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