segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Como os soldados romanos eram disciplinados na Roma antiga?

 

Esta pequena pedra pode acabar sendo uma das coisas mais assustadoras que você verá em sua vida. Você quer saber por quê? Bem, eu vou te dizer.

Imagine que você é um soldado de uma legião romana sob o comando de Marcus Licinius Crassus durante a Ascensão de Spartacus. Suas forças sob o comando de Múmia não conseguiram subjugar Spartacus em Bruttium e no dia seguinte seus oficiais alinham as coortes. Você não tem ideia do que está acontecendo, mas você e todo o seu grupo (500) acabaram de ser separados em grupos de dez.

Seu Pretor anuncia que, porque seus comandantes desrespeitam meu comando e sua falta de coragem e disciplina na batalha contra os escravos, ele não será menos punido pelo Dízimo. As fileiras estão em silêncio, alguns sabem que isso significará o fim. Quando todos do seu grupo pegam uma pedra, eles abrem a mão para ver isso:

Você suspira de alívio, mas olha para o seu melhor amigo olhando para a mão petrificada porque ele agarrou a pedra branca. Agora você e os outros oito que receberam pedras pretas receberam paus e ordenaram matar seu melhor amigo ou todos vocês morrem.

Você e os outros 8 batem no seu amigo sem dó até que o cérebro dele caia no chão. Você limpa o sangue do seu rosto e ouve os inúmeros gritos ao seu redor e depois de um tempo os gritos se acalmam. 50 homens foram massacrados por seus próprios companheiros naquele dia.

Este é o antigo ato romano chamado Dizimação.

Foi usado para "inspirar" as tropas a seguir ordens e não recuar ou se render. No entanto, este ato não morreu com Roma. A estrada foi feita até o século 20. A punição vê todos, oficiais ou meramente auxiliares, como iguais para a punição. Tenho certeza de que é por isso que não houve muitos casos de militares lutando contra isso, mesmo que eu esteja errado. Pense nisso como uma "loteria da morte" de certa forma.

Isso pode ser brutal, mas foi mostrado para obter resultados. a menos que seu general seja um idiota porque acabou de cometer um erro militar.

 Marc Anthony  General Luigi Cadorna.

Ericles Lima -Tradutor15 de abr.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Volta ao mundo de Fernão de Magalhães

 

Volta ao mundo de Fernão de Magalhães

Mestra em História (UFRJ, 2018)
Graduada em História (UFRJ, 2016)


volta ao mundo de Fernão de Magalhães se notabiliza por ter sido a primeira ocasião em que ocorreu a circunavegação registrada na história mundial, o que provou na prática que a Terra tinha formato esférico.

O responsável pelo feito foi o navegador português Fernão de Magalhães (c. 1480 - 1521). Membro da pequena nobreza, Fernão foi criado no corte portuguesa, sendo educado durante o auge dos Descobrimentos. Inicialmente, ele estaria em algumas missões feitas em nome de D. Manuel I (1469 – 1521) nas Índias e Ilhas Molucas, mas em breve estaria lutando por conta própria em Marrocos. Sabendo de algumas atividades questionáveis de Fernão durante este período, o rei de Portugal negou-se a dar qualquer recompensa. Magalhães foi servir então ao imperador Carlos V (1500 – 1558), apresentando-lhe sua ousada proposta de uma rota alternativa para alcançar as cobiçadas Ilhas Molucas - localizadas na atual Indonésia -, que eram ricas em especiarias. Como, na época, era Portugal que dominava o caminho marítimo oriental que era utilizado para chegar à região, o navegador propôs que fosse feito um percurso ocidental, contornando-se as Américas.

Fernão de Magalhães.

Tratava-se de uma adaptação do mesmo projeto feito anos antes pelo genovês Cristóvão Colombo (1451-1506), mas já com o conhecimento do novo continente. A proposta de Magalhães, então, era fazer o contorno pelo sul, atingindo outro oceano e chegando às Ilhas Molucas, provando dessa forma que elas estavam dentro dos limites designados para a Espanha mediante o Tratado de Tordesilhas. Carlos V interessou-se pela proposta, concordando eventualmente em bancar grande parte do custo da expedição. Por fim, Magalhães - juntamente com seu sócio, o cosmógrafo português Rui Faleiro, além de cerca de 240 homens distribuídos em cinco caravelas – partiu em 20 de setembro de 1519.

A expedição chegou em poucos dias nas Ilhas Canárias, abastecendo-se na ilha de Tenerife, passando logo depois pelo arquipélago de Cabo Verde, onde seriam atingidos por uma calmaria que atrasou os navios por algum tempo. No início de 1520 os navios já se encontravam próximos ao Rio da Prata, onde temporais começaram a atormentar a expedição. Pouco depois da parada designada para os meses de inverno, Magalhães enfrentou um violento motim, que desejava retornar para a Espanha por não acreditar que a viagem fosse obter sucesso. Pouco depois de derrotar a insurreição, o navegador atravessou a região atual da Patagônia, passando a seguir pelo estreito que posteriormente ganharia o seu nome. Apenas em novembro os navios chegariam ao que agora conhecemos como Oceano Pacífico, onde a tripulação começaria a adoecer devido à escassez de alimentação. Em abril de 1521, na região das atuais Filipinas, Magalhães morreria durante um confronto com os nativos. Caberia ao novo capitão, o espanhol Juan Sebástian Elcano (1476 – 1526) comandar as duas caravelas restantes em direção às Ilhas Molucas, aonde chegaram em novembro de 1521, depois de vinte meses de viagem. O retorno à Espanha se iniciaria no mês seguinte. O Cabo da Boa Esperança foi cruzado em maio de 1522, mas o último navio, trazendo a bordo os 18 homens sobreviventes, só chegaria em Espanha no dia seis de setembro.

O percurso completo da volta ao mundo de Magalhães. Mapa: Sémhur / Uxbona / via Wikimedia Commons / CC-BY-SA 3.0

Embora tenha sido um fracasso em termos estritamente econômicos, a volta ao mundo de Fernão de Magalhães foi um sucesso comercial ao encontrar um novo caminho para as Índias. Além disso, ficou provada definitivamente a esfericidade da Terra.


Fonte: Info Escola.

terça-feira, 28 de junho de 2022

O que deixou o coliseu romano destruído?

 

O que deixou o coliseu romano destruído? 


É por causa de uma combinação de desastres naturais e intervenção humana.

Após a queda do império, Amphiteatrum Flavian foi, em ordem:

  1. Um cemitério — daí as lendas sobre fantasmas e demônios que caracterizaram este lugar durante toda a Idade Média.
  2. Um castelo
  3. Uma igreja
  4. Um lugar onde papas e nobres romanos podiam encontrar materiais para construir seus palácios. Você pode encontrar peças do Coliseu no palácio Barberini, por exemplo. Isso continuaria até 1744, quando o Papa Bento XiV proibiu o saque.
  5. Uma igreja novamente.
  6. Um abrigo para moradores de rua.

Essa era uma prática comum há séculos quando Goethe a descreveu:

O Coliseu, fechado à noite, é uma visão maravilhosa; dentro de uma capelinha vive um eremita e sob as arcadas os mendigos se abrigam.

Eles acenderam uma fogueira no chão e uma brisa levou a fumaça na arena, cobrindo as ruínas, enquanto gigantescas paredes sombrias se elevavam acima; paramos na entrada e olhamos para aquele prodígio e a lua brilhava forte e silenciosa no céu. Pouco a pouco, a fumaça se espalhou pelas paredes, portas e aberturas…

Além da cena poética, você pode imaginar o estrago que séculos de fumaça e fogo fariam?

E ainda por cima, a pobrezinha foi vítima de dois terramotos (849 e 1349) e de algumas obras de reparação não tão boas no início do século XIX.

Ainda bem que não caiu pela metade, porque uma profecia diz:

Por quanto tempo Coliseu ficará de pé / Roma ficará parada? Quando Coliseu cairá e Roma cairá; Quando Roma cairá, e o mundo cairá.

Significado: «enquanto o Coliseu estiver de pé, Roma estará de pé. Quando o Coliseu cair, Roma cairá. Quando Roma cair, o mundo seguirá.


Fonte: https://pt.quora.com/

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Morte de Hitler é desvendada por pesquisadores

 

Morte de Hitler é desvendada por pesquisadores

Com amostras da arcada dentária do ditador alemão, cientistas concluíram que o nazista morreu em 1945 após envenenar-se com cianureto e possivelmente atirar em si próprio

Como morreu Adolf Hitler? Não faltam teorias da conspiração sobre os possíveis destinos e os últimos dias de vida do militar alemão e líder nazista. Há quem diga que ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, o ditador fugiu para a América do Sul em um submarino. Outros afirmam que se refugiou em uma base escondida na Antártica.

Porém, a realidade é muito menos interessante ou fantasiosa do que essas e outras hipóteses. Em estudo recente conduzido por pesquisadores franceses, e publicado no periódico científico European Journal of Internal Medicine, Hitler deu fim à própria vida em 1945 com uma ampola de cianureto ou um tiro na cabeça — ou, quiçá, das duas formas. A pesquisa foi realizada a partir de uma amostra de dentes do ditador.


fonte: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2018/05/pesquisadores-descobrem-verdadeira-causa-de-morte-de-hitler.html

Em 30 de abril de 1945, Adolf Hitler cometeu suicídio em seu Führerbunker, em Berlim. O político austríaco-alemão foi líder do Partido Nazistachanceler da Alemanha de 1933 a 1945 e Führer ("líder") da Alemanha Nazista de 1934 a 1945. Eva Braun, com quem Hitler se tinha casado um dia antes, se matou em seguida com cianeto. De acordo com as instruções escritas e verbais do próprio Hitler, naquela tarde seus restos mortais foram carregados escada acima pela saída de emergência do bunker, encharcados de gasolina e incendiados no jardim da Chancelaria do Reich, fora do bunker.[1][2]

Embora os registros nos arquivos soviéticos indiquem que os restos mortais queimados de Hitler e Braun foram recuperados e enterrados em vários locais até 1946, sendo por fim exumados novamente e cremados em 1970, isso se mostrou extremamente improvável, uma vez que testemunhas relataram não haver corpos remanescentes após a cremação, apenas cinzas. A sugestão de que os corpos foram exumados e reenterrados é considerada parte de uma campanha de desinformação soviética ordenada por Josef Stalin para semear confusão sobre a morte de Hitler.[3]

A respeito da causa da morte de Hitler, um relato de uma testemunha não ocular afirma que ele morreu apenas por envenenamento, mas todas as três testemunhas que viram o corpo de Hitler imediatamente após seu suicídio testemunharam que ele morreu por conta de um tiro autoinfligido, embora duas digam que foi um tiro na têmpora, enquanto a outra diga que foi na boca. Otto Günsche, ajudante pessoal de Hitler e que manipulou os dois corpos, testemunhou que apesar do corpo de Eva Braun ter um cheiro forte de amêndoas queimadas — uma indicação de envenenamento por cianeto — não havia esse odor no corpo de Hitler, que cheirava a pólvora.[4] Restos dentários peneirados do solo do jardim da Chancelaria foram comparados e combinaram com os registros dentários de Hitler.[5][6]

Historiadores contemporâneos rejeitam relatos alternativos sobre a morte do líder nazista como sendo propaganda soviética. A notícia da morte de Hitler foi anunciada à Alemanha em 1.º de maio de 1945, um dia após sua ocorrência.[7] Por razões políticas, a União Soviética apresentou várias versões diferentes sobre o destino de Hitler.[8][9] Os soviéticos mantiveram o discurso, nos anos imediatamente após a guerra, de que Hitler não estava morto, que tinha escapado e estava sendo protegido pelos antigos Aliados Ocidentais.[8]

segunda-feira, 11 de abril de 2022




François Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, foi um dos mais importantes filósofos do Iluminismo. 

Defensor das liberdades individuais e da tolerância, foi uma das principais inspirações da Revolução Francesa ( 1.789)

Para Voltaire, deve ser garantido às pessoas o direito à liberdade de expressão, à liberdade religiosa e à liberdade política. 

Por suas defesas, o filósofo foi perseguido pela Igreja Católica e pelo Estado absolutista francês.

No dia 21 de novembro de 1694, nasceu, em Paris, François Marie Arouet, descendente de nobres por parte de mãe e de burgueses por parte de pai. Sua mãe morreu quando ele tinha 6 anos de idade. Seu pai, que aspirava ao filho a profissão de advogado e que ele trabalhasse para o rei, matriculou-o no colégio jesuíta Louis, Le Grand, tradicional instituição de ensino francesa. Nas palavras de Marilena Chaui, os seus professores da época o classificaram como um “rapaz de talento mas patife notável”

Voltaire foi introduzido por seu padrinho em círculos literários de Paris e no Salão Literário da Cortesã Madame Ninon de Lenclos. Ninon quis conhecer o afilhado do abade de Châteauneuf e gostou da personalidade do menino de apenas 13 anos, deixando, em testamento, uma quantia significativa de dinheiro para Voltaire comprar livros.

A morte de Madame Ninon aconteceu pouco tempo depois. Ela era uma mulher livre, letrada e hedonista, amante da vida e inspirada pelo epicurismo. Todos que frequentavam seu salão de leitura também o eram, o que fascinou o jovem François Marie.

Não gostando do ambiente em que o filho estava, o pai de Voltaire arranjou um trabalho para ele após a conclusão dos estudos básicos no Liceu. 

Voltaire seria assistente do Marquês de Châteauneuf em uma viagem diplomática à Holanda. Lá ele conheceu e apaixonou-se por uma moça protestante, Olympe Dunoyer, e queria que ela fosse morar com ele em Paris. Tramou, então, uma situação para convencer os padres e o bispo local de que trazer a moça e convertê-la seria uma obra caridosa, mas os padres não atenderam ao pedido e o romance dos dois foi interrompido.

Em 1715, escreveu a peça Édipo. Em 1717, sátiras sobre o regente parisiense, o Duque de Orleans. Por conta disso, o rapaz foi preso na Bastilha pela primeira vez. Em 1818 passou a publicar suas obras com o pseudônimo de Voltaire. Nessa época e após a prisão, fez sucesso com a peça Édipo e tornou-se também um investidor de todo tipo de negócio, desde empréstimo a juros até financiamento de tráfico de escravos. Tornou-se um burguês, mas sem os privilégios nobres. No entanto, ele não se afastou da nobreza, o que o colocou em uma briga com outro nobre, o Duque de Sully.

Castelo de Voltaire, residência em Ferney (hoje chamada Ferney-Voltaire em homenagem ao filósofo) onde viveu a sua última década de vida.


A briga rendeu uma surra encomendada pelo duque ao poeta burguês libertino. Voltaire não deixou barato e desafiou o duque a um duelo, que foi recusado, pois alguém em uma excelente posição na aristocracia não duelaria com qualquer um. O duque poderia mandar Voltaire para a prisão na Bastilha ou para o exílio. A segunda opção foi escolhida pelo escritor.

Foi na Inglaterra que ocorreu o grande amadurecimento intelectual de Voltaire

Lá ele passou a tecer suas críticas políticas e a desenvolver seus escritos filosóficos, além de ter um contato com um modelo político muito liberal em relação ao absolutismo francês. 

Ficou extasiado com a pouca diferença política entre nobres e burgueses na Inglaterra e conheceu grandes poetas e filósofos ingleses, além de estudar as teorias políticas liberais de teóricos como John Locke.

Em 1729 ele retornou à França. 

As correspondências trocadas com pensadores, amigos e escritores durante sua estadia na Inglaterra e defendendo e difundindo os ideais de liberdade foram publicadas mais tarde sob o título de Cartas Inglesas ou Cartas Filosóficas. 

Os polêmicos escritos foram queimados em praça pública, e Voltaire foi novamente caçado pelo governo, tendo sua prisão decretada. Fugiu novamente e, em 1735, pôde retornar a Paris.

A partir daí sua vida não foi mais tão atribulada quanto antes. 

Ele continuou suas defesas polêmicas, mas sem ser preso. 

Tornou-se historiógrafo real em 1745 e foi eleito membro da Academia Francesa no ano seguinte por sua obra. 

Em 1752 começou a redigir o Dicionário Filosófico e, em 1758, o seu romance mais difundido: Cândido, ou o otimismo

Em 1760, rompeu sua amizade com Jean-Jacques Rousseau. 

Da meia-idade para a velhice, Voltaire viveu em Ferney (hoje chamada Ferney-Voltaire em homenagem ao filósofo), administrando terras e escrevendo sempre escritos polêmicos contra o fanatismo religioso, a favor da liberdade religiosa e da liberdade de expressão.

Em 30 de maio de 1778, Voltaire morreu na cidade de Paris, aos 83 anos de idade.

Ideias de Voltaire

Os ideais de Voltaire estão bem alinhados com os de outros iluministas franceses, mas com alguma ênfase na questão da liberdade. Voltaire acreditava que o ser humano deveria ser livre para expressar sua vida criativa, sem interferências de cunho moral e religioso. Ele era contra o absolutismo e a favor da separação entre Igreja e Estado, ou seja, foi um dos primeiros defensores da ideia de Estado Laico.

Voltaire também era absolutamente a favor da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão, além da liberdade religiosa e da tolerância. Para o pensador, o progresso da sociedade somente viria com o reconhecimento dessas liberdades individuais e com o respeito e a tolerância a todas as formas de pensar.

A tolerância era um tema essencial para ele, pois muitas vezes o filósofo foi censurado e interditado por seu pensamento liberal. Voltaire, no entanto, somente condenava e lutava contra dois tipos de pensamento: o fanatismo e a superstição, pois estes levam a liberdade à ruína.

A frase “posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o direito que tem de dizer” é frequentemente atribuída a Voltaire. No entanto, ela não é de autoria do filósofo, e sim de uma biógrafa que escreveu sobre a vida do pensador, Evelyn Beatrice Hall. Apesar da não autoria de Voltaire, essa frase condensa a essência de suas ideias.

Voltaire foi um dos fundadores da Enciclopédia, projeto ambicioso iniciado pelos escritores franceses iluministas Diderot e D’Allambert. O conjunto da obra, de 36 volumes, possui verbetes de Voltaire, além de outros nomes, como Rousseau e Montesquieu. Apesar das polêmicas religiosas, Voltaire não era ateu. Ele acreditava em Deus, talvez de um modo bem diferente do pregado pelo cristianismo, mas acreditava.

Entre seus vícios, estavam o café e as apostas. Quanto ao café, ele amava a bebida e apreciar grãos de café importados, muitas vezes caríssimos. Ele bebia uma média de 20 xícaras da bebida por dia e chegou a tomar 40 xícaras em um dia só. Como apostador, ele gostava de jogos de azar e apostava muito na loteria. Apesar de seu vício em jogos e apostas, o filósofo sempre teve uma condição financeira confortável graças à sua habilidade com os negócios.

Fonte: CHAUÍ, M. Vida e obra. In: Voltaire. (Coleção Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1978.

Crédito da imagem: [1] Alain Delpey / Shutterstock

 Francisco Porfírio



domingo, 10 de abril de 2022

Civilizações que usaram crueldade excessiva


Civilizações que usaram crueldade excessiva, as quais podem ser equacionadas aos nazistas-alemães:

  1. Em termos étnicos, basta considerar os incríveis horrores aos quais a Inquisição espanhola submeteu os judeus e os sarracenos (muçulmanos) que não se converteram ao catolicismo (conjuntamente inúmeras vítimas acusadas de bruxaria).
  2. Os mongóis, sedentos de sangue, que saquearam uma enorme área desde as estepes da Ásia até a Hungria e outros locais do Leste Europeu (particularmente a Ucrânia), onde massacraram um incontável número de ​​homens, mulheres e crianças.
  3. Os romanos são também famosos pelas crucificações daqueles que resistiram ao seu regime e às suas invasões.
  4. A mais cruel de todas as civilizações, no entanto, fora a era dos reis do Império Neoassírio (911–612 AC).

Sem dúvida, os assírios estabeleceram um enorme império, onde triunfaram a arte da guerra e introduziram o conceito de exércitos permanentes, sendo assim capazes de atacar ou repelir rebeliões que pudessem ter ocorrido a qualquer momento (não apenas utilizando o uso de milicias disponíveis apenas depois dos períodos de colheita e antes do plantio).

Infelizmente para seus inimigos, os assírios também dominaram as técnicas de tortura, que são difíceis de acreditar; mais significantes, todavia, eles se ostentavam disso de forma chocante! Certos reis foram particularmente malévolos: Assurnasirpal II (883-859 AC), Adad-nirari III (810-783 AC), Tiglath-Pileser III (745-727 AC), Sargão II (721-705 AC), Senaqueribe (704- 681 AC), e Assurbanipal (669-631 c).

Certamente, esses monarcas retrataram seus atos de tortura com grandes detalhes nas paredes dos palácios imperiais e criaram tabuinhas de barro exibindo todas as punições que o exército assírio executou. Eles cortavam os membros, arrancavam os olhos e então deixavam suas pobres vítimas vagando por aí; sem falar em certos casos quando eles queimavam crianças vivas na frente dos pais, antes de torturá-los...

Suas vítimas serviam não apenas como evidência viva de sua crueldade, mas quadravam além disso como um exemplo para qualquer outro povo levar em consideração antes de tentar resistir aos seus ataques. Caso qualquer nação se submetesse ao domínio assírio, sem combate, seus povos seriam apenas realocados para outros locais do império, onde mão de obra especializada pudesse ser necessária.

Ademais, sempre que seus súditos conquistados eram transportados para longe de seus lares, os assírios podiam tornar-se seguros de que tais vítimas seriam incapazes de contemplar possíveis rebeliões futuras, visto que estariam muito ocupados começando uma nova vida em um local estrangeiro.

Essencialmente, o Império Neoassírio fora o reino mais poderoso que o mundo naquela época já tinha visto, uma vez que abrangia todo o Oriente Médio durante o primeiro milênio AC. Por quatrocentos anos, eles ilustraram o poder e o controle como nenhum outro, já que sua fronteira se estendia desde a Mesopotâmia até partes da Ásia Menor, Egito e Irã. Sob seu governo existiam vários indivíduos com diferentes etnias, idiomas, e culturas.

Por conseguinte, deve-se concluir com certeza que a chave principal do inigualável sucesso Assírio fora sua disposição prazerosa e distinta para a brutalidade e crueldade


Fontes (algumas das quais em inglês):

https://faculty.uml.edu/ethan_spanier/teaching/documents/cp6.0assyriantorture.pdf

História militar do Império Neoassírio – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cruelty: The Instrument of Assyrian Control

Povos assírios. Características dos povos assírios - PrePara Enem

http://file:///C:/Users/amade/Downloads/Dialnet-OsRelevosPalacianosAssiriosEmContexto-7292978.pdf

Assírios: a queda dos fundadores.

Rory Gallagher - ilustre pouco conhecido, super talentoso que morreu precocemente

William Rory Gallagher  foi um multi-instrumentista, compositor e produtor de rock e blues irlandês.  Nascido em Ballyshannon, Condado de Do...