A legislação antifumo que passou a vigorar em novembro do ano passado no Paraná vem gerando um “efeito colateral”, que onera principalmente o meio ambiente.
Com as novas normas que impedem o ato de fumar em locais fechados, calçadas acabaram se transformando em um “grande cinzeiro”. Por conta do problema, já tramita na Câmara de Curitiba um projeto que visa à destinação correta e até a reciclagem das bitucas de cigarro.De acordo com a proposta, de autoria da vereadora Noêmia Rocha (PMDB), fica proibido jogar filtros de cigarros no chão das ruas, praças e parques da cidade. O projeto também prevê a instalação de lixeiras específicas em pontos estratégicos da cidade.Segundo a vereadora, como não podem fumar em local fechado e não há lixeiras em frente à maior parte dos estabelecimentos, as pessoas acabam jogando a bituca no chão. Se aprovado o projeto, quem fizer isso estará sujeito à multa de R$ 50, podendo ser dobrada em caso de reincidência.
A parlamentar estima que são atirados nas ruas da capital cerca 1,5 mil quilos de bituca por dia, considerando que quase 20% da população curitibana é constituída por fumantes.Com as chuvas, a vereadora explica que o material, que leva entre cinco a seis anos para se decompor, pode entupir bueiros, contribuindo para que alagamentos aconteçam.
“Além de prejudicar o escoamento de água pluvial, os produtos químicos que compõem os filtros do cigarro podem poluir lençóis freáticos”, diz. Noêmia ainda ressalta que 25% dos incêndios que ocorrem no meio urbano são causados por bitucas de cigarro.O aumento no volume de filtros de cigarros nas calçadas é percebido principalmente pelos garis da cidade. O faxineiro Aparecido Carlos dos Santos, que atua nas calçadas do Largo da Ordem, no centro da capital, conta que as bitucas são o material que ele mais recolhe nos cerca de mil metros em que trabalha.
“Isso aumenta sempre nas segundas-feiras, quando dá para recolher um tanto de bitucas que poderia encher meio saco de 50 litros”, diz. Para o gari Leonel Cabral, o maior problema está nos pontos de ônibus. “A gente passa na primeira vez. Na segunda já tem o mesmo tanto de bitucas no chão”, afirma.PropostaA proposta da vereadora Noêmia Rocha prevê a distribuição de lixeiras de material antichamas em lugares com maior concentração de fumantes, como centro de convenções e praças.
Segundo o projeto, a implantação e confecção dos recipientes poderão ser viabilizados através de parcerias entre o poder público municipal e a iniciativa privada. “Empresas podem usar o espaço das lixeiras para explorar a publicidade, gerando recursos que viabilizariam o projeto”, diz a vereadora.
Uso de bituqueiras reduziu lixo no litoral
Uma ação que, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, reduziu significativamente o volume de bitucas nas praias paranaenses é a distribuição de pequenas lixeiras de plásticos, chamadas também de bituqueiras. De acordo com o órgão, desde que as equipes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) iniciaram a distribuição dos recipientes, na temporada 2006/2007, o volume de bitucas nas areias foi reduzido em cerca de 70%. A ação resulta de uma iniciativa de professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no litoral.
Com as novas normas que impedem o ato de fumar em locais fechados, calçadas acabaram se transformando em um “grande cinzeiro”. Por conta do problema, já tramita na Câmara de Curitiba um projeto que visa à destinação correta e até a reciclagem das bitucas de cigarro.De acordo com a proposta, de autoria da vereadora Noêmia Rocha (PMDB), fica proibido jogar filtros de cigarros no chão das ruas, praças e parques da cidade. O projeto também prevê a instalação de lixeiras específicas em pontos estratégicos da cidade.Segundo a vereadora, como não podem fumar em local fechado e não há lixeiras em frente à maior parte dos estabelecimentos, as pessoas acabam jogando a bituca no chão. Se aprovado o projeto, quem fizer isso estará sujeito à multa de R$ 50, podendo ser dobrada em caso de reincidência.
A parlamentar estima que são atirados nas ruas da capital cerca 1,5 mil quilos de bituca por dia, considerando que quase 20% da população curitibana é constituída por fumantes.Com as chuvas, a vereadora explica que o material, que leva entre cinco a seis anos para se decompor, pode entupir bueiros, contribuindo para que alagamentos aconteçam.
“Além de prejudicar o escoamento de água pluvial, os produtos químicos que compõem os filtros do cigarro podem poluir lençóis freáticos”, diz. Noêmia ainda ressalta que 25% dos incêndios que ocorrem no meio urbano são causados por bitucas de cigarro.O aumento no volume de filtros de cigarros nas calçadas é percebido principalmente pelos garis da cidade. O faxineiro Aparecido Carlos dos Santos, que atua nas calçadas do Largo da Ordem, no centro da capital, conta que as bitucas são o material que ele mais recolhe nos cerca de mil metros em que trabalha.
“Isso aumenta sempre nas segundas-feiras, quando dá para recolher um tanto de bitucas que poderia encher meio saco de 50 litros”, diz. Para o gari Leonel Cabral, o maior problema está nos pontos de ônibus. “A gente passa na primeira vez. Na segunda já tem o mesmo tanto de bitucas no chão”, afirma.PropostaA proposta da vereadora Noêmia Rocha prevê a distribuição de lixeiras de material antichamas em lugares com maior concentração de fumantes, como centro de convenções e praças.
Segundo o projeto, a implantação e confecção dos recipientes poderão ser viabilizados através de parcerias entre o poder público municipal e a iniciativa privada. “Empresas podem usar o espaço das lixeiras para explorar a publicidade, gerando recursos que viabilizariam o projeto”, diz a vereadora.
Uso de bituqueiras reduziu lixo no litoral
Uma ação que, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, reduziu significativamente o volume de bitucas nas praias paranaenses é a distribuição de pequenas lixeiras de plásticos, chamadas também de bituqueiras. De acordo com o órgão, desde que as equipes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) iniciaram a distribuição dos recipientes, na temporada 2006/2007, o volume de bitucas nas areias foi reduzido em cerca de 70%. A ação resulta de uma iniciativa de professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no litoral.
Fonte: preservacao@limeira.com.br - leia-se meu amigo Marco Pareja
Parabens pela reportagem sobre a Lei da Vereadora Noemia Rocha de Curitiba, fico feliz em ver uma politica preocupada com o meio ambiente e com a geracao de recurso atraves da reciclagem das bitucas de cigarro, tem meu apoio total. Curitiba saindo sempre na frente.
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