segunda-feira, 29 de junho de 2009

9 DE JULHO FERIADO


Feriado de 9 de julho comemora a Revolução Constitucionalista de 1932

O dia 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, é feriado em todo o Estado de São Paulo. A data, considerada uma das mais importantes do Estado, foi instituída pela Lei Estadual 9.497, promulgada no dia 05 de março de 1997, pelo então governador Mário Covas.A Revolução Constitucionalista de 1932 ou Revolução de 32, um dos marcos da história republicana, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932 visando à derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e à instituição de um regime constitucional, após a anulação da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930.
O levante teve a duração de oitenta e cinco dias (de 09 de julho a 02 de outubro de 1932) e, em muitas ocasiões, assumiu o aspecto de uma luta selvagem.
O número de mortos em combate, somente do lado paulista, chegou a cerca de 830 soldados, quase o dobro dos “pracinhas” da Força Expedicionária Brasileira que perderam a vida nos campos da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.


A Revolução de 32

É considerada por muitos como um marco de nossa história republicana – embora, seja um dos episódios menos conhecidos da história recente do Brasil. Tanto as causas que levaram à guerra, como o entendimento de suas conseqüências na sociedade, ainda são discutíveis,
A Revolução de 32 não foi um movimento de elite, embora a elite tenha liderado, o movimento de maior mobilização de massa em nossa história foi predominantemente popular. As controvérsias sobre a revolução de 32 permanecem como um dos episódios menos conhecidos sobre o Brasil. Não existe outro movimento revolucionário na história do Brasil comemorado por vencidos, é considerada como uma guerra civil e não uma revolução pois o país estava sem um governo legítimo estabelecido.
O movimento armado de 1932 reivindicava o cumprimento dos ideais da Aliança Liberal que havia tomado o poder por meio de um golpe militar em 1930 .
Uma facção militar garante o poder a Getúlio Vargas, depondo Washington Luiz, um presidente institucional em fim de mandato que seria posteriormente substituído por Júlio Prestes.
Prestes havia vencido as eleições. Vargas destitui pela força das armas um governante eleito com a promessa de "salvar" a nação e terminar com os vícios da "República Velha".
O golpe militar de 1930 instaura a ditadura ou "Governo Provisório".
Assim que se instala no poder Vargas fecha o Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados), destitui as Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais, anula a Constituição vigente de 1891 e substitui vereadores, prefeitos, governadores e deputados por delegados de polícia e interventores militares. Instaura-se a censura, perseguições, torturas, prisões e mortes.
A Revolução de 1932 foi principalmente gerada dentro da própria Aliança Liberal que solicitava a convocação de urna Assembléia Constituinte Nacional para a instituição de nova Constituição e retomo do Brasil ao Estado de direito.
O governo provisório do ditador preferiu ignorar. "O mesmo grupo político e militar que colocou Vargas no poder se revolta contra a "provisoriedade", provocando uma cisão dentro da Aliança Liberal e a guerra civil".
Civis voluntários dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Amazonas e uma cisão militar no interior das Forças Armadas uniram-se ao fundamental mecanismo de sustentação financeira da Revolução de 32: a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Por intermédio de seus setores produtivos - industriais e operariado - e junto ao comércio de São Paulo converteram-se em eficientes indústrias bélicas.
"Até mesmo as pessoas mais simples doavam seus objetos de valor e principalmente ouro para financiar a guerra, recebendo em troca um anel de ferro simbolizando a participação na Revolução de 32"..
Teve a duração de oitenta e cinco dias (de 09 de julho a 02 de outubro de 1932). Esta Revolução de 1932 assumiu em muitas ocasiões o aspecto de uma luta encarniçada e selvagem.
Ódios, paixões e ideais levavam os dois lados a usarem de quaisquer recursos para abater o adversário. O número de mortos em combate, somente do lado paulista, somou cerca de oitocentos e trinta soldados, quase o dobro dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que perderam a vida nos campos da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
As características deste movimento são sui generis . Pois não encontramos registros em nossa história de algum outro movimento revolucionário em que a preservação da memória, a comemoração do evento e o culto aos heróis, sejam tradicionalmente realizados pelos vencidos e não pelos vencedores da guerra.
Outros aspectos importantes referem-se aos seus dois extremos: visto por muitos como o maior movimento armado que já se registrou em território brasileiro, bem como, a maior mobilização popular já ocorrida na história do país.
As pistas e vestígios encontrados nas fotografias, sugerem perguntas e formulam conjecturas, levando a uma exploração de outras fontes historiográficas.
Essa característica fotográfica, facilitou a construção de leituras traçadas por outros estudos.
Foi possível propor algumas hipóteses interpretativas, com os argumentos sugeridos pelas versões do evento.
Apesar da Revolução de 1932 ser caracterizada como reacionária à de 30, quem venceu a guerra chama-a de contra-revolução paulista. Quem a perdeu, de revolução constitucionalista.

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