segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Águas residuais são transformadas em papel com método israelense


Redação EcoD

Águas residuais que saem das casas possuem 0,1% de matéria sólida. Foto: Henrique Oscar Loeffler


Utilizar as águas residuais de zonas residenciais para produzir papel é o principal objetivo de um novo método desenvolvido em Israel. A novidade criada pelo médico Rafi Aharom, da região de Tzur Yigal, contribui com o meio ambiente e ajuda a baratear o preço da água e do papel.
O responsável pela criação garante que o processo utiliza um recurso inovador de aproveitamento do material sólido, que é retido nos filtros das plantas urbanas de reciclagem e que são ricos em celulose. “Da mesma forma que fazemos com o plástico, não há nenhuma razão para não fazer essa reciclagem”, destacou Aharom ao jornal Yedioth Ahronoth.
Ele explicou que 99,9% das águas que saem das casas são compostas por material líquido, sendo que apenas 0,1% pode ser considerada matéria sólida. Para o especialista, esse pequeno percentual é muito aproveitável porque contém celulose proveniente de alimentos, além de papel higiênico.
O método reduz pela metade o material sólido e, por isso, a unidade de reciclagem precisa de menos eletricidade e produtos químicos para descontaminar a água, o que significa economia para os consumidores.
Depois de serem secos e purificados, os restos podem ser vendidos para empresas de papel a um preço inferior ao do papel reciclado comum. O sistema já foi instalado no Sul de Israel, lugar onde existem grandes quantidades de celulose.

* Com informações da EFE.

** Publicado originalmente no site EcoD.

(EcoD)

Cidadania e ética podem integrar currículo obrigatório

O ensino médio pode passar a ter, em sua grade curricular, a disciplina Ética Social e Política, enquanto o ensino fundamental pode incluir estudos de Cidadania, Moral e Ética.
É o que propõe o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) no primeiro projeto apresentado no Senado em 2012. Recebido pela Secretaria-Geral da Mesa no último dia 2 de janeiro, a proposta só receberá numeração no reinício dos trabalhos parlamentares, em 2 de fevereiro.
O projeto modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para reintroduzir no ensino uma disciplina semelhante às antigas Educação Moral e Cívica (EMC), ministrada aos alunos nos primeiros anos escolares, e Organização Social e Política Brasileira (OSPB), dirigida aos estudantes de nível médio.
“Estou convencido que, dessa forma, estaremos oferecendo à sociedade instrumentos para o fortalecimento da formação de ‘um melhor’ cidadão brasileiro: por um lado, pela formação moral, ensinando conceitos que se fundamentam na obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos; de outro, pela formação ética, ensinando conceitos que se fundamentam no exame de hábitos de viver e do modo adequado da conduta em comunidade, solidificando a formação do caráter”, afirmou o parlamentar.
Atualmente, o ensino de ética encontra-se entre os chamados temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), como parte de um conjunto de assuntos que perpassam todas as disciplinas.
Sérgio Souza avalia, porém, que as novas disciplinas contribuirão para sedimentar uma visão crítica dos principais fatos sociais e políticos, oferecendo ao jovem noções de democracia sem caráter ideológico e ensinando como construir um pensamento político próprio.
Outras propostas
Em 2006, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) apresentou proposta de teor semelhante.
O projeto de Simon acrescenta e altera dispositivos na Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos cursos de formação de professores da educação básica, componente curricular dedicado ao desenvolvimento de valores éticos e de cidadania.
Aprovada em caráter terminativo pela Comissão de Educação (CE), o projeto de Simon foi posteriormente arquivado pelo Plenário da Câmara, juntamente a um projeto do deputado Paes Landim (PTB-PI), ao qual fora apensado.
Mais recentemente, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 3.993/2008, do deputado Humberto Souto (PPS-MG), também foi apensado ao PLC 1.399/2000, do deputado Paes Landim, do qual resultou um substitutivo que desde então se encontra em exame na Comissão de Finanças e Tributação.
A proposta do deputado inclui na grade curricular obrigatória a matéria “Ética e Cidadania”, contemplando “a transmissão e desenvolvimento dos conceitos de ética e de valores morais, como reflexão da conduta humana; o estudo dos direitos e deveres do cidadão; o estímulo à ação comunitária e participação democrática, embasada em valores como respeito mútuo, justiça e solidariedade”.

Fonte: Agencia Envolverde - Jornalismo e Sutentabilidade
* Publicado originalmente na Agência Senado e retirado do portal Aprendiz.


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