Atendendo ao pedido do meu amigo Janjão, poeta e revolucionário, vou contar um pouco da minha passagem por essa que me parece a banda mais "ovelha negra" da cidade de Limeira. Nos idos dos anos 80, de acordo com minhas preferencias musicais conheci um pórre de gente ligada ao rock & roll, minha passsagem pelo Cambio Negro deu-se após minha saida da banda de baile "Les Charman's" - que por maior que fosse meu amor pela música, precisava ganhar algum -$ - e da banda não saía quase nada! Apenas para não pecar pela falta de informação: Betão ( Gordo)na bateria, Donizette ( Bomba) na guitarra, Japa no baixo, depois o Cidão, Quincas no Saxofone, Ivan no trompete e eu cantando e fazendo os vocais tbm!!! diga-se de passagem fizemos muito baile bom na redondeza! O baterista o Beto, foi pro Cambio Negro e posteriormente me chamou pra cantar com eles. Aformação naquele tempo ficou assim: Beto na bateria, Loice no contra baixo, Nando Lencione na Guitarra, Toco e eu Cau , os cantores; Ah! que tempos esses...pena que quase todas as histórias são impublicáveis, mas vamos lá...Foi nesse período que a banda produziu o disco de vinil Super Bandido, um barato, os shows então , bicho , dificilmente não saia uma briga - na banda ehehehehe. Boa parte das brigas de toda e qualquer banda repousa em causas como errar na hora de fazer um vocalize, baterista que demorou demais no solo, baixista com ciúme do guitarrista por que as garotas olham mais pra ele, um cantor acha que canta melhor que o outro, o outra ja acha que o inglês dele é melhor e assim por diante. Mas o que fica de bom são as lembranças positivas, nenhuma dessas pessoas jamais sairá da história da minha vida e vice - versa! o Loice faleceu inda há pouco tempo, mas durante esse espaço de tempo publicava um tablóide, O Toco ehehe...chegou a ser diretor de cultura e se denomina historiador dada a sua atividade na área, o Beto, bom...o Beto esteve em cana, e hoje me parece que comercializa automóveis, o Nando é responsável juridico da Câmara Municipal de Limeira, e eu fui estudar e sou sociólogo, professor e etc.... O Cãmbio Negro gravou outros dois trabalhos dos quais eu não participei por diversos motivos, um deles foi não ter sido convidado outro foi por arrebanhar gente que não era musico e dai é claro que o resultado ficou comprometido. Se ficar em duvida com o meu depoimento, é muito simples procure ouvir os trabalhos...a verdade é que as histórias criadas a partir da reunião de detrerminados grupos resulta muito mais importante que a produção musical, propriamente dita, é bem o caso do nosso C N.
Sei que existe banda homônima hoje, e sabíamaos que havia outra que não a de hoje, contemporânea do CN de Limeira. Mas isso não tem a menor importância...o que importa é a nossa história, o que fomos e nos trornamos, o que significamos para as gerqções que vieram, fomos referencia e exemplo, ora bom , ora mal. e como gosto não se discute! tivemos até mesmo fãns... olha só que barato, de uma forma ou de outra passamos a fazer parte da história da musica brasileira em especial da cidade de Limeira.