Civilizações que usaram crueldade excessiva, as quais podem ser equacionadas aos nazistas-alemães:
- Em termos étnicos, basta considerar os incríveis horrores aos quais a Inquisição espanhola submeteu os judeus e os sarracenos (muçulmanos) que não se converteram ao catolicismo (conjuntamente inúmeras vítimas acusadas de bruxaria).
- Os mongóis, sedentos de sangue, que saquearam uma enorme área desde as estepes da Ásia até a Hungria e outros locais do Leste Europeu (particularmente a Ucrânia), onde massacraram um incontável número de homens, mulheres e crianças.
- Os romanos são também famosos pelas crucificações daqueles que resistiram ao seu regime e às suas invasões.
- A mais cruel de todas as civilizações, no entanto, fora a era dos reis do Império Neoassírio (911–612 AC).
Sem dúvida, os assírios estabeleceram um enorme império, onde triunfaram a arte da guerra e introduziram o conceito de exércitos permanentes, sendo assim capazes de atacar ou repelir rebeliões que pudessem ter ocorrido a qualquer momento (não apenas utilizando o uso de milicias disponíveis apenas depois dos períodos de colheita e antes do plantio).
Infelizmente para seus inimigos, os assírios também dominaram as técnicas de tortura, que são difíceis de acreditar; mais significantes, todavia, eles se ostentavam disso de forma chocante! Certos reis foram particularmente malévolos: Assurnasirpal II (883-859 AC), Adad-nirari III (810-783 AC), Tiglath-Pileser III (745-727 AC), Sargão II (721-705 AC), Senaqueribe (704- 681 AC), e Assurbanipal (669-631 c).
Certamente, esses monarcas retrataram seus atos de tortura com grandes detalhes nas paredes dos palácios imperiais e criaram tabuinhas de barro exibindo todas as punições que o exército assírio executou. Eles cortavam os membros, arrancavam os olhos e então deixavam suas pobres vítimas vagando por aí; sem falar em certos casos quando eles queimavam crianças vivas na frente dos pais, antes de torturá-los...
Suas vítimas serviam não apenas como evidência viva de sua crueldade, mas quadravam além disso como um exemplo para qualquer outro povo levar em consideração antes de tentar resistir aos seus ataques. Caso qualquer nação se submetesse ao domínio assírio, sem combate, seus povos seriam apenas realocados para outros locais do império, onde mão de obra especializada pudesse ser necessária.
Ademais, sempre que seus súditos conquistados eram transportados para longe de seus lares, os assírios podiam tornar-se seguros de que tais vítimas seriam incapazes de contemplar possíveis rebeliões futuras, visto que estariam muito ocupados começando uma nova vida em um local estrangeiro.
Essencialmente, o Império Neoassírio fora o reino mais poderoso que o mundo naquela época já tinha visto, uma vez que abrangia todo o Oriente Médio durante o primeiro milênio AC. Por quatrocentos anos, eles ilustraram o poder e o controle como nenhum outro, já que sua fronteira se estendia desde a Mesopotâmia até partes da Ásia Menor, Egito e Irã. Sob seu governo existiam vários indivíduos com diferentes etnias, idiomas, e culturas.
Por conseguinte, deve-se concluir com certeza que a chave principal do inigualável sucesso Assírio fora sua disposição prazerosa e distinta para a brutalidade e crueldade
Fontes (algumas das quais em inglês):
https://faculty.uml.edu/ethan_spanier/teaching/documents/cp6.0assyriantorture.pdf
História militar do Império Neoassírio – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cruelty: The Instrument of Assyrian Control
Povos assírios. Características dos povos assírios - PrePara Enem
http://file:///C:/Users/amade/Downloads/Dialnet-OsRelevosPalacianosAssiriosEmContexto-7292978.pdf