terça-feira, 25 de janeiro de 2011

São Paulo, São Paulo - Premeditando o Breque (Premê) a musica, a letra

São Paulo, São Paulo

Premeditando o Breque (Premê)

Composição: Oswaldo, Biafra, Claus, Marcelo e Wa

É sempre lindo andar na cidade de São Paulo,de São Paulo

O clima engana, a vida é grana em São Paulo

A japonesa loura, a nordestina moura de São Paulo

Gatinhas punks, um jeito yankee de São Paulo, de São Paulo



Ah!

Na grande cidade me realizar

Morando num BNH.

Na periferia a fábrica escurece o dia.



Não vá se incomodar com a fauna urbana de São Paulo, de São Paulo

Pardais, baratas, ratos na Rota de São Paulo

E pra você criança muita diversão em São Paulo

São Paulo lição

Tomar um banho no Tietê ou ver TV.



Ah!

Na grande cidade me realizar

Morando num BNH

Na periferia a fábrica escurece o dia.



Chora Menino, Freguesia do Ó, Carandiru, Mandaqui, ali

Vila Sônia, Vila Ema, Vila Alpina, Vila Carrão, Morumbi

Pari,

Butantã, Utinga, M'BOI MIRIM, Brás, Brás, Belém

Bom Retiro, Barra Funda, Ermelino Matarazzo

Mooca, Penha, Lapa, Sé, Jabaquara, Pirituba, Tucuruvi, Tatuapé



Pra quebrar a rotina num fim de semana em São Paulo

Lavar um carro comendo um churro é bom pra burro

Um ponto de partida pra subir na vida em São Paulo, em São Paulo

Terraço Itália, Jaraguá, Viaduto do Chá.



Ah!

Na grande cidade me realizar morando num BNH

Na periferia a fábrica escurece o dia

Na periferia a fábrica escurece o dia

NIVER DE SAMPA II VAI SER BONITA ASSIM LÁ EM CASA!!!










25 de janeiro aniversário de SAMPA

Sampa - Caetano Veloso


(parte I)


C7M Bm7(11) E7(9-) Am(7M) Am7 Gm7 C7(9-)

Alguma coisa acontece no meu coração

F7M A7 Dm7

Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

G7 G#° Am7

É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi

D7(9)

Da dura poesia concreta de tuas esquinas

Dm7 G7 G7(13-)

Da deselegância discreta de tuas meninas

C7M C7 F7M F#°

Ainda não havia para mim Rita Lee, a tua mais completa tradução

C/G A7(13-) Dm7(9) G7(13-) E7(9-) A4(7) A7

Alguma coisa acontece no meu coração

D7(9) Abm6 G7 C7M G7(9/13-)

Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João



(parte II)


C7M Bm7(11)

Quando eu te encarei frente a frente

E7(9-) Am(7M) Am7 Gm7 C7(9-)

não vi o meu rosto

F7M A7 Dm7

Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto o mau gosto

G7 G#° Am7

É que Narciso acha feio o que não é espelho

D7(9)

E a mente apavora o que ainda não é mesmo velho

Dm7 G7 G7(13-)

Nada do que não era antes quando não somos mutantes

C7M C7 F7M

E foste um difícil começo, afasto o que não conheço

F#°

E quem vem de outro sonho feliz de cidade

C/G A7(13-) Dm7(9) G7 E7(9-) A4(7) A7

Aprende depressa a chamar-te de realidade

D7(9) Abm6 G7 C7M G7(9/13-)

Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso



(parte III)

C7M Bm7(11) E7(9-) Am(7M) Am7 Gm7 C7(9-)

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas

F7M A7 Dm7

Da força da grana que ergue e destrói coisas belas

G7 G#° Am7

Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas

D7(9)

Eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços

Dm7(9) G7 G7(13-)

Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

C7 C7 F7M

Pan-américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba

F#°

Mais possível novo quilombo de Zumbi

C/G A7(13-) Dm7(9) G7(13-) E7(9-) A4(7) A7

E os novos baianos passeiam na tua garoa

D7(9) Abm6 G7 C7M

E os novos baianos te podem curtir numa boa

Janeiro, 25, 1927 - Tom Jobim nasceu, gênio, boêmio, e amigo do Vinicius...

Chovia muito quando Tom Jobim nasceu.
 Ainda não eram as águas de março que fecham o verão, mas as de janeiro que o repartem ao meio. Janeiro, 25, 1927, onze e quinze da noite de uma terça-feira.

Muita água caindo do céu, nenhuma saindo das bicas da rua Conde de Bonfim, no bairro carioca da Tijuca.
O conserto de um cano viera perturbar o nascimento do primeiro filho de Jorge Jobim  e Nilza Brasileiro de Almeida, na casa de nº 634.
Com a ajuda do irmão de Nilza, Marcelo, a quem coube a tarefa de providenciar água para o parto, e de sua irmã Yolanda, que se desdobrou na cozinha para que não faltasse café para o dr.

Graça Mello, que o bebia em doses quase industriais, Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim finalmente veio ao mundo com quase 60cm de comprimento e pesando quatro quilos.
Aquariano com ascendente em Libra, dois signos ligados ao ar como os seres alados que tanto admirava, no horóscopo chinês, Tom era gato, o que talvez explique sua implicância com deslocamentos e mudanças.

E, no entanto, trocar de endereço foi uma das coisas que ele mais fez na vida.
A primeira mudança foi em 1931, quando os Jobim trocaram a Tijuca por um bairro da zona sul da cidade, que então não passava de um enorme areal distante de tudo e pouco habitado: Ipanema.
A casa ficava na rua Barão da Torre, perto do Bar Vinte.

Nela, Tom morou pouco tempo, mudando-se para a rua Constante Ramos, 68, em Copacabana, onde ficou até 1935, quando Jorge Jobim morreu e d. Nilza foi morar na arborizada pensão de d. Adelaide e d. Josefina, na mesma rua.
O pouso seguinte—a última casa de uma vila—ficava na travessa Trianon, transversal à rua Siqueira Campos, no mesmo bairro.

Criado pela mãe, o avô e os tios maternos, Tom tinha apenas um ano quando seus pais separaram-se pela primeira vez.
Após uma curta reaproximação, durante a qual Tom ganhou uma irmã, Helena Isaura, nascida em 1931, o casamento de Nilza e Jorge se desfez para sempre.

Dois anos após a morte de Jorge, d. Nilza casou-se com Celso Frota Pessoa, que acabaria transformando-se no verdadeiro pai de Tom e Helena.E foram todos morar novamente em Ipanema, numa casa de pedra da rua Sadock de Sá (nº  276), com fundos para um terreno baldio frontal à  Lagoa Rodrigo de Freitas.
No andar de cima, os tios (Yolanda e João Lira Madeira) e dois primos; no térreo, Tom, Helena, os pais, os avós maternos e tio Marcelo.
Foi naquele ambiente, musical dentro de casa e ecologicamente exuberante do lado de fora, que Tom, assim apelidado pela irmã, desenvolveria seu pendor para a música e sua paixão pela natureza.

Morfologia, Semântica e Sintaxe...nunca mais as confunda!

  Morfologia:  Descrição: A morfologia trata de um modo geral do estudo da estrutura e formação das palavras. Ao estudar morfologia, estudam...