Há toda uma série de indicações, antropológicas e históricas, que permitem afirmar, com muita segurança, que as desigualdades sociais entre os homens nem sempre existiram.
Pesquisas dignas de crédito sugerem que as desigualdades sociais começaram a aparecer no interior da sociedade humana a partir de um certo nível do seu desenvolvimento - e, desde então, converteram-se num traço constante da organização social do homem.
As hipóteses mais plausíveis são aquelas que sustentam que tais desigualdades surgiram quando os grupos humanos transitaram do estágio do nomadismo, no qual se originaram os clãs, sem se fixarem em áreas definidas, para a vida sedentária ou seja, num determinado território.
O sedentarismo, concomitantemente à agricultura e ao pastoreio, representou uma verdadeira mudança de qualidade na organização social dos homens.
Nos seus desdobramentos, ele veio criar as condições para a dissolução da forma inicial dos grupos humanos, que desconheciam a propriedade privada dos meios essenciais para a sobrevivência, terras, mananciais, rebanhos, etc. aos poucos, desapareceu a chamada comunidade primitiva, no seio da qual reinava a igualdade.
Essa igualdade, marca singular dos estágios iniciais da organização social dos homens, não deve ser idealizada.
ela é uma decorrência do baixo nível de desenvolvimento dos grupos humanos, da sua impotência ante os fenômenos da natureza, da sua falta de controle sobre o meio ambiente.
Fundamentalmente, ela resultava da miséria objetiva em que viviam os homens: somente a apropriação coletiva dos poucos recursos e bens permitia a sua sobrevivência e reprodução.
A dissolução da comunidade original, baseada nesse comunismo grosseiro ou comunismo primitivo, foi um importante progresso na história humana.
Tornando-se possível, pela agricultura e pelo pastoreio, reduzir a miséria objetiva ne produzir bens em maior quantidade, a sociedade se fraturou: no seu interior, alguns grupos de homens - evidentemente pelo uso da força - começaram a concentrar a riqueza e poder em detrimento da maioria.
Gradualmente esse poder e essa riqueza, expressos na posse de propriedades privadas e instrumentos de guerra, foram-se consolidando e introduziram hierarquias na sociedade, instaurando várias ordens de desigualdades sociais.
Essa diferenciação no interior da sociedade humana, cobrindo uma larga etapa histórica, está na origem das organizações sociais que conhecemos como sociedades divididas por interesses antagônicos de grupos de homens - e, no fundo, o que passou a decidir da posição dos homens na hierarquia social é o serem ou não proprietários de recursos e bens essenciais para a produção e a reprodução da sociedade.
Desde então, boa parte da sorte das pessoas passou a depender de possuírem ou não uma propriedade desse tipo.
Pesquisas dignas de crédito sugerem que as desigualdades sociais começaram a aparecer no interior da sociedade humana a partir de um certo nível do seu desenvolvimento - e, desde então, converteram-se num traço constante da organização social do homem.
As hipóteses mais plausíveis são aquelas que sustentam que tais desigualdades surgiram quando os grupos humanos transitaram do estágio do nomadismo, no qual se originaram os clãs, sem se fixarem em áreas definidas, para a vida sedentária ou seja, num determinado território.
O sedentarismo, concomitantemente à agricultura e ao pastoreio, representou uma verdadeira mudança de qualidade na organização social dos homens.
Nos seus desdobramentos, ele veio criar as condições para a dissolução da forma inicial dos grupos humanos, que desconheciam a propriedade privada dos meios essenciais para a sobrevivência, terras, mananciais, rebanhos, etc. aos poucos, desapareceu a chamada comunidade primitiva, no seio da qual reinava a igualdade.
Essa igualdade, marca singular dos estágios iniciais da organização social dos homens, não deve ser idealizada.
ela é uma decorrência do baixo nível de desenvolvimento dos grupos humanos, da sua impotência ante os fenômenos da natureza, da sua falta de controle sobre o meio ambiente.
Fundamentalmente, ela resultava da miséria objetiva em que viviam os homens: somente a apropriação coletiva dos poucos recursos e bens permitia a sua sobrevivência e reprodução.
A dissolução da comunidade original, baseada nesse comunismo grosseiro ou comunismo primitivo, foi um importante progresso na história humana.
Tornando-se possível, pela agricultura e pelo pastoreio, reduzir a miséria objetiva ne produzir bens em maior quantidade, a sociedade se fraturou: no seu interior, alguns grupos de homens - evidentemente pelo uso da força - começaram a concentrar a riqueza e poder em detrimento da maioria.
Gradualmente esse poder e essa riqueza, expressos na posse de propriedades privadas e instrumentos de guerra, foram-se consolidando e introduziram hierarquias na sociedade, instaurando várias ordens de desigualdades sociais.
Essa diferenciação no interior da sociedade humana, cobrindo uma larga etapa histórica, está na origem das organizações sociais que conhecemos como sociedades divididas por interesses antagônicos de grupos de homens - e, no fundo, o que passou a decidir da posição dos homens na hierarquia social é o serem ou não proprietários de recursos e bens essenciais para a produção e a reprodução da sociedade.
Desde então, boa parte da sorte das pessoas passou a depender de possuírem ou não uma propriedade desse tipo.
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