quarta-feira, 27 de maio de 2009

Eduardo Galeano: a linguagem, as coisas e seus nomes


Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado;O imperialismo se chama globalização;
As vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como chamar de meninos aos anões;O oportunismo se chama pragmatismo;A traição se chama realismo;Os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos;A expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção escolar;O direito do patrão de despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral;A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria;em lugar de ditadura militar, se diz processo.As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas;Quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleoptomaníacos;O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome deenriquecimento ilícito;Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos motoristas de automóveis;Em vez de cego, se diz deficiente visual;Um negro é um homem de cor;Onde se diz longa e penosa enfermidade, deve-se ler câncer ou AIDS;Mal súbito significa infarto;Nunca se diz morte, mas desaparecimento físico;Tampouco são mortos os seres humanos aniquilados nas operações militares: os mortos em batalha são baixas e os civis, que nada têm a ver com o peixe e sempre pagam o pato, danos colaterais;Em 1995, quando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: “Não gosto da palavra bomba. Não são bombas. São artefatos que explodem”;Chama-se Conviver alguns dos bandos assassinos da Colômbia, que agem sob proteção militar;Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade o maior presídio da ditadura uruguaia;Chama-se Paz e Justiça o grupo militar que, em 1997, matou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulheres e crianças, que rezavam numa igreja do povoado de Acteal, em Chiapas.
* Do livro De pernas pro ar, editora L&PM(Envolverde/ Agência Carta Maior)

terça-feira, 26 de maio de 2009

HISTORIA DO ROCK NO BRASIL IV Erasmo Carlos

1965 RGE - Disco de Estréia do Tremendão
Espera-se que tenha sobrado um espacinho no inconsciente coletivo para comemorar os mesmos 60 anos de outro "Carlos", neste dia 5 de junho: Erasmo Esteves, mais conhecido como Erasmo Carlos. Seria muito injusto que não houvesse esse espaço - afinal, mais do que "o amigo de fé, irmão camarada" de Roberto e onipresença nos créditos das canções do Rei, EC é, como poucos artistas (ou nenhum), um símbolo vivo da história do rock brasileiro.
Em seus mais de 40 anos de carreira, Erasmo nunca ficou limitado à sombra de Roberto: trilhou seu caminho, deu cabeçadas, teve altos e baixos e chegou a amargar um relativo ostracismo. Tudo para manter-se fiel à sua concepção particular de música, que partiu do iê iê iê tupiniquim da Jovem Guarda, passou pelo flerte com o samba-rock, raspou no tropicalismo, trombou no romântico - e acabou, mesmo com todas essas mudanças, virando mais ou menos um sinônimo de roqueiro brazuca na cabeça do povo.

Mais do que isso, o Tremendão também influenciou gerações sucessivas de artistas pop brasileiros. Mesmo se queixando (como em recentes entrevistas para lançar seu último CD) de que os mais novos nem sabem quem ele é, o fato é que Erasmo surge, aos 60 anos, como um exemplo de integridade artística e vontade de inovação para seus pares.

Artistas de musicalidade completamente antípoda a de Erasmo o respeitam e se dizem influenciados por ele.




Biografia - 5/6/1941


Parceiro cativo de Roberto Carlos (praticamente todas as músicas que lançam são assinadas em dupla) e um dos grandes roqueiros brasileiros, o carioca Erasmo Carlos começou carreira musical em 1958 cantando no grupo The Sputniks, do qual ainda faziam parte Roberto, Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade e China, todos integrantes da turma roqueira da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca. Sem Tim, os Sputniks viraram The Snakes – mais tarde, perderiam Roberto também.

O resultado é que, em 1962, Erasmo estaria cantando no grupo Renato e Seus Blue Caps, com quem gravou LP homônimo. Seu primeiro grande sucesso viria em 1964, já em carreira solo: “Festa de Arromba”, composta em parceria com Roberto. No ano seguinte, Erasmo, seu parceiro e a cantora Wanderléa foram convidados para apresentarem o programa de auditório da TV Record Jovem Guarda, catalizador de toda aquela música jovem que estava sendo feita no Brasil. Rebatizado de “O Tremendão”, Erasmo iniciou uma longa fileira de sucessos: “Você Me Acende”, “Gatinha Manhosa”, “Terror dos Namorados”, “Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção”, “Minha Fama de Mau”, “Estou Dez Anos Atrasado”, “Vem Quente Que Estou Fervendo”, “Coqueiro Verde”, “Sentado à Beira do Caminho”, entre outros. Ator nos filmes “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa”, “A 300 km por hora” e “Os Machões”, ele gravou nos anos 70 importantes LPs, como “Sonhos e Memórias – 1941-1972” (das músicas “Mané João” e “Mundo Cão”) e “1990 – Projeto Salvaterra”, dos hits “Sou uma Criança, Não Entendo Nada” e “Cachaça Mecânica” (de surpreendente êxito no mercado holandês). Voltaria ao sucesso esporadicamente nos anos 80, com as músicas “Mulher” (parceria com a mulher, Narinha), “Mesmo Que Seja Eu”, “Pega na Mentira” e “Close”. No final dos anos oitenta, Erasmo regravou sua “A Carta” em dueto com Renato Russo, da Legião Urbana. Em 1997, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira

Stevie Ray


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Zé Rodrix

O nome de Zé Rodrix pode não significar muito para os mais jovens. Afinal há mais de vinte e cinco anos ele não lança um disco solo. Mas basta falar de algumas de suas músicas que a memória provavelmente será ativada.
Zé Rodrix apareceu para o grande público em 1967 ao acompanhar ao lado do Momento Qu4tro Edu lobo e Maria Medalha em Ponteio no Festival da Record (“quem me dera agora eu tivesse uma viola pra cantar”).
Mas foi nos anos 70 que ele deixou sua marca mais forte na nossa música. Foram anos de muita produtividade que incluíram o grupo Som imaginário, os fundamentais Sá, Rodrix e Guarabyra, verdadeiros criadores do country/folk rock legitimamente brasileiro (ou melhor dizendo, do rock rural) e uma carreira solo não menos brilhante que teve de tudo um pouco: baladas confessionais ao piano, rock jazzificado, pop, e música latina.
São dele canções como Casa no Campo (em parceria com Tavito, imortalizada por Elis Regina), Mestre Jonas ou Soy latino Americano.
Nos anos 80 e 90 sentindo o clima pesando ele abandonou a carreira e passou a se dedicar somente á publicidade. Responsável por alguns jingles de enorme sucesso (campanhas para Marisa, Chevrolet, Extra ou Fininvest comprovam).
Em 2001 Zé aceitou um convite para se reunir com os antigos companheiros Sá e Guarabira no terceiro Rock in Rio e desde então não se separaram mais.
Se sentindo novamente confiante, Rodrix resolveu reativar sua carreira solo e o fez em grande estilo, armando um show em que se apresenta ao lado de uma big band e toca músicas desses mais de 40 anos de carreira.Que pena!
Estamos de luto! Morreu um dos últimos ícones da Composição Musical De Verdade direta ou indiretamente mas sempre falando a verdade, ícone de um tempo, qdo jingles viravam sucessos inesquecíveis em nossas cabeças, como aquele assim" liberdade é uma calça velha azul e desbotada, que vc pode usar do jeito que quiser..", era uma época de ouro da criatividade, da genialidade e de uma certa pureza que hoje não se pode mais observar andando por ai!
Saudoso sim, sinto saudades do tempo e das coisas boas desse tempo, meu irmão cabeludo, carregando um gravador Aiko, a tira colo, meu pai e meus tios conversando de política escondidos no fundo do quintal, assando umas carninhas e bebendo caipirinhas, minha mãe e minhas tias tricotando abobrinhas na cozinha... foi assim que conheci, e desenvolvi minha percepção musical desse tempo em que Sá, Rodrix e Guarabyra grupo de Rock Rural... Era a década de 70 do século XX!
"O pó da estrada", " vem queimando a nave louca", Sobradinho", entre tantas outras e e a debochada " Peixuxa"...e mais recentemente no "Ao Vivo MTV do Ira! gravaram tbm uma composição sua que me foge o nome mas esta lá , registrado inclusive com a presença de seu autor.
O Brasil esta mais pobre e algum lugar noutra dimensão esta mais rico depois de sua partida Zé.

Saudade.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

HISTORIA DO ROCK NO BRASIL III Made In Brazil

Grupo de rock paulistano criado em 1967 (Oswaldo Vecchione, baixo; Celso Vecchione, guitarra; Cornelius, voz; Percy, voz; Leli, guitarra; Júnior, bateria) , gravou quatro LPs na década de 70, surgindo como um dos pioneiros do hard-rock nacional. Tendo como público-alvo os jovens, os membros do conjunto se apresentavam com o clássico visual rock: calças de couro, cabelos compridos, postura agressiva. De 1974 a 1980 foram contratados da RCA, que lançou seus principais discos. Alguns sucessos foram "Jack O Estripador", "Anjo da Guarda" e "Minha Vida É o Rock'n'roll". Uma coletânea da série Acervo e o disco ao vivo "Pirata" foram relançados em CD.Cá entre nós, embora goste da maior parte da produção musical dos caras, em diversas oportunidades ao longo dos anos, tive oportunidade de ve-los, ouvi-los e conhece-los, e posso afirmar que são umas inguas, os acaras são muito metidos a besta. Posso acrescentar que o Oswaldo apesar de ser um baixista mediocre, não conseguiu ofuscar a importancia histórica da banda dentro do cenário paulista e brasileiro.Vamos deixar claro: Eu gosto do som da banda! Meu disco preferido tem o nome da minha musica preferida do Made, é Minha Vida é Um Rock &Roll.
Segue a lista das musicas deste LP, gravado em 1981 pela RCA Victor + a frente e o verso da capa do vinil:

1 - Fim de semana
(O.Vecchione - C.Vecchione)
2 - Mickey Mouse, a gata e eu (A certain girl)
(
Ricardo Petraglia - N.Neville)
3 - Menina
(
Osvaldo Vecchione)
4 - Rock'n'roll suicídio
(
Osvaldo Vecchione)
5 - Eu quero mesmo é tocar
(
Osvaldo Vecchione)
6 - Assopraram a velhinha
(
O.Vecchione - R.Fenili)
7 - Futebol
(
Osvaldo Vecchione)
8 - Minha vida é rock'n'roll
(
Osvaldo Vecchione)
9 - Caribas 93 (Tributo a Bo Diddley)
(
Osvaldo Vecchione)
10 - Comendo a poeira da estrada

(Osvaldo Vecchione)
11 - Gatinha fujona (Volte pra mim)
(A.Medeiros - O.Vecchione)
12 - Me faça sonhar - Parte I
(Osvaldo Vecchione)
13 - Me faça sonhar - Parte II
(Osvaldo Vecchione)

HISTORIA DO ROCK NO BRASIL II : O Peso

Em Busca do Tempo Perdido de 1975




Este disco é uma das maiores provas do completo descaso da indústria fonográfica nacional para com seus tesouros.
Como é possível uma obra em pé de igualdade com clássicos como 'Fruto Proibido' (Rita Lee & Tutti-Frutti), 'Made In Brazil' (Made In Brazil), 'É Proibido Fumar' (A Bolha) e 'Você Sabe Qual O Melhor Remédio' (Tutti-Frutti), itens obrigatórios em qualquer cdteca de rock (com 'R').
No caso deste trabalho, apesar da ingenuidade e alienação de seu texto, sua qualidade é inquestionável não só para os padrões -musicais e de produção- da década de seu lançamento mas como parâmetro para a música que estamos sendo obrigados a consumir hoje neste país.
Peooalmente posso me considerar um sujeito abençoado, por ter tido a oportunidade de ver essa banda, lendária, em minha própria "casa", para ser mais preciso no entãso caping: Recanto dos Laranjais, numa festa homérica do rock nacional, juntamente com Patrulha do Espaço, Made in Brazil, o Terço, Cefaléia, Urubus, e outras cujo nome ja nem me lembro mais!
Imaginem vcs, isso no final dos anos 70, ditadura militar, eu contava na ocasião + ou - 16 pra 17 anos! Prefiro livrá-los dos detalhes sórdidos, por motivos óbvios. Posso garantir, no entanto, que ferviam possibilidades de expansão de nossa criatividade, talento e emoção...porra meu!que saudade!!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

+ Arnaldo Dias Batista ( Presente)


+ Arnaldo Baptista


Pianista de formação clássica, baixista e compositor, foi fundador do grupo Os Mutantes, formado em São Paulo em 1966, originalmente com Rita Lee e Sergio Dias, e que definiu rumos para o rock e a música pop brasileira.


Arnaldo, um dos "malditos" da cultura brasileira, é considerado uma figura de transição entre o tropicalismo dos anos 70 e o rock brasileiro dos 80.


Já foi internado em sanatórios e tentou o suicídio. Virou tema de vídeo e livro. Em 1974 lançou um disco solo, "Loki?", e três anos depois montou a banda Patrulha do Espaço, que lançou discos nos anos 80.

A partir de meados da década de 80 passa a se dedicar também à literatura e à pintura, até que em 1995 assina contrato com a gravadora Virgin Brasil, que lança "Singin' Alone".




Arnaldo Baptista


Pianista de formação clássica, baixista e compositor, foi fundador do grupo Os Mutantes, formado em São Paulo em 1966, originalmente com Rita Lee e Sergio Dias, e que definiu rumos para o rock e a música pop brasileira.

Arnaldo, um dos "malditos" da cultura brasileira, é considerado uma figura de transição entre o tropicalismo dos anos 70 e o rock brasileiro dos 80.

Já foi internado em sanatórios e tentou o suicídio. Virou tema de vídeo e livro. Em 1974 lançou um disco solo, "Loki?", e três anos depois montou a banda Patrulha do Espaço, que lançou discos nos anos 80.

A partir de meados da década de 80 passa a se dedicar também à literatura e à pintura, até que em 1995 assina contrato com a gravadora Virgin Brasil, que lança "Singin' Alone".

terça-feira, 19 de maio de 2009

HISTORIA DO ROCK NO BRASIL I

Arnaldo Dias Batista" O Coração dos Mutantes"

Revolução

A história do rock no Brasil deu muitas voltas desde o seu começo oficial, no dia 24 de outubro de 1955, quando foi lançada, na voz de Nora Ney, a música Ronda das Horas. Era uma versão em ritmo de fox para Rock Around the Clock, um dos primeiro sucessos do rock’n’roll, escrito por Max C. Freedman e Jimmy Knight e gravado por Bill Haley & His Comets.

Depois desse inusitado disco inaugural, os brasileiros viram aquela subversiva novidade americana ser assimilada pelos compositores nacionais (em 1957, Cauby Peixoto gravou o primeiro exemplar nacional, Rock and Roll em Copacabana, de Miguel Gustavo), gerar seus primeiros ídolos tupiniquins (Cely Campello, de Estúpido Cupido e Banho de Lua, e Sérgio Murilo, de Broto Legal), ensaiar suas primeiras apologias ao mau comportamento (em Rua Augusta, com Ronnie Cord, ou melhor, Ronaldo Cordovil) e inspirar o primeiro movimento de afirmação da cultura jovem brasileira – a Jovem Guarda de Roberto e Erasmo Carlos, com sua rebeldia cuidadosamente calculada. Com esse impulso, as guitarras elétricas passaram a dar o tom para a farra da garotada, misturando-se sem problemas, a partir da Tropicália (1967), com os mais tradicionais gêneros da música brasileira.
Na segunda metade da década, as obstinadas bandas que insistiam em fazer rock no Brasil geralmente tendiam para o hard (O Peso, Made In Brazil, a Patrulha do Espaço de Arnaldo Baptista, Bixo da Seda, A Bolha), ou para o progressivo (O Terço, Som Nosso de Cada Dia, os velhos Mutantes – então capitaneados pelo guitarrista Sérgio Dias –, Moto Perpétuo, Casa das Máquinas, Módulo, Som Imaginário, Veludo Elétrico, Vímana, Terreno Baldio).
Mas ainda havia ainda o rock rural de Sá, Rodrix & Guarabira, o pré-punk do Joelho de Porco e as experimentações inclassificáveis de Tom Zé e Walter Franco. Era toda uma força roqueira que seria dizimada a partir de 1977, com a massificação nas rádios brasileiras do fenômeno da discoteque – que passou como um rolo compressor, já que fazer dançar não era lá uma das grandes qualidades do rock daquela época.
Rita Lee foi um dos que embarcaram na onda disco, dando início à sua fase Banho de Espuma.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Monarquia e República















A Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais fortes do mundo atual, 8 são monarquias.

A República está sendo questionada em vários países, pois não tem solucionado seus problemas. Haja vista que, das 165 repúblicas atuais, só 11 mantêm regime democrático há mais de 20 anos.


O Monarca, sendo vitalício, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com obras de longo alcance e longo prazo.

O Presidente tem quatro anos para elaborar e executar o seu projeto de governo, cujo alcance é forçosamente limitado.


O Monarca não tem interesse em interromper os projetos de seus antecessores, dos quais participa antes mesmo de subir ao trono.

O Presidente quer executar o seu próprio projeto e, com freqüência, interrompe as obras dos antecessores. Em geral, não consegue completar os projetos iniciados por ele, que serão igualmente abandonados por seu sucessor.


O Brasil, como Império, era um país do primeiro mundo, junto com os Estados Unidos da América, Inglaterra e Alemanha.

A República conduziu o Brasil à condição de país do terceiro mundo, do qual a tendência é descer mais.


Se tivéssemos mantido a Monarquia, os sucessores de D. Pedro II, até agora, teriam sido apenas três.

No mesmo periodo de um século, tivemos 43 Presidentes, com igual número de mudanças de rumo e outro tanto de crises, golpes, instabilidades e ditaduras.


A imprensa costuma citar, com destaque, como exemplo de decadência da Monarquia, a conduta do Príncipe Charles e sua tumultuada relação com a Princesa Lady Di. Só que a Rainha de nada é acusada e, a sabedoria britânica, no devido tempo, saberá encontrar tranquilamente o sucessor de Elizabeth, sem solução de continuidade para a vida da nação.

Quem não se lembra, na República brasileira, da conduta reprochável de esposas, filhos, irmãos, genros e outros familiares ou agregados de tantos Presidentes, gerando inclusive, crises institucionais?


Parlamentarismo autêntico só com Monarquia, pois o Monarca é suprapartidário e tem posição equânime em relação aos partidos.

No parlamenterismo republicano, o Presidente é eleito e sustentado por conchavos de partidos e grupos econômicos, e tende a ter posição facciosa.


Na Monarquia, o Monarca é um amigo e aliado do seu Primeiro Ministro.

Na República, o Presidente é um concorrente ou um inimigo de seu Primeiro Ministro.


O Monarca é o símbolo vivo da nação, personifica sua tradição histórica e lhe dá unidade e continuidade.

O Presidente da República tem mandato de apenas quatro anos e é eleito por uma parte geralmente minoritária da nação. Por isso não a personifica, nem lhe dá unidade.


É função do Monarca, segundo o Imperador Francisco José da Austria, defender o povo contra os seus maus governos.

Rui Barbosa afirmou que "o mal irremediável da República é deixar exposto às ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado", isto é, o Chefe de Estado.


O Monarca não está vinculado a partidos nem depende de grupos econômicos, por isso pode influir, com maior independência, nos assuntos de Estado, visando o que é melhor para o país.

O Presidente se elege com o apoio de partidos políticos e depende de grupos econômicos, que influem nas suas decisões, em detrimento das reais necessidades do povo e do país.


O Monarca é educado desde criança para reinar com honestidade, competência e nobreza, e durante toda a vida acompanha os problemas do país e colabora em sua solução, com independência política e partidária.

O Presidente não é educado para o cargo. Não raro, surge como resposta aos interesses de um partido. É como um passageiro de avião, que é eleito pelos demais para pilotar a aeronave, sem que para isto esteja habilitado.


O Monarca pensa nas futuras gerações.

O Presidente pensa nas futuras eleições.


Não se conhece exemplo de Monarca envolvido em negociatas, pois "Rei não rouba".

Em todo o mundo são frequentes os casos de Presidentes desonestos.


A dotação de D. Pedro II era de 67 contos de réis por mês, e não se alterou durante os 49 anos de reinado. Com essa dotação ele manteve sua família e sustentou os estudos de muitos brasileiros famosos, como Carlos Gomes, Pedro Américo e o próprio Deodoro. Não havia mordomias.

Após a proclamação da República o salário de Deodoro, destinado apenas às suas despesas pessoais - não às do seu cargo -, foi ajustado em 120 contos de réis por mês, e os dos Ministros foram dobrados em relação aos do Império.


Na Monarquia, a nação sustenta apenas uma família.

Na República brasileira, além do Presidente, a nação sustenta hoje mais 7 ex-Presidentes e suas viúvas.


Na Grã-Bretanha, com toda a sua pompa e circunstância, o custo anual para o povo britânico sustentar a Rainha, sua família e todo o aparato é de US$ 1,87 per capita, e no Japão não chega a US$ 0,50.

No Brasil, estima-se que a Presidência custe à nação entre US$ 6,00 e US$ 12,00 per capita por ano.


As viagens de D. Pedro II eram pagas com o seu próprio dinheiro, e a comitiva não passava de 4 ou 5 pessoas.

As viagens presidenciais são pagas com o dinheiro do povo, e a comitiva já chegou a lotar dois Jumbos.


No Império havia 14 impostos, e uma norma que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos".

Hoje, o Brasil tem 59 impostos, e a todo momento surgem propostas para aumentar a carga tributária.


O menor salário do Império equivaleria hoje a US$ 275,00 e a diferença entre o menor e o maior era de 12 vezes.

O salário-mínimo republicano tem sido inferior a US$ 100,00, e a diferença entre ele e o maior salário de cargo público ultrapassa 200 vezes.


O salário de professora equivalia, no Império a US$ 730,00.

Hoje, os professores recebem salário "de fome", desestimulando o ensino. Em muitos locais, não chega a um salário-mínimo.


A inflação média do Império foi de 1,58% ao ano, apesar das enormes despesas com a guerra do Paraguai.

A inflação acelerou logo nos primeiros dias da República, e em 108 anos atingiu 64,9 quatrilhões por cento. Em passado recente chegou a 82,4% ao mês

A Família Imperial Brasileira


A Família Imperial Brasileira


Muitos brasileiros ficam espantados com o simples fato de saber que no Brasil existe uma família imperial, os poucos que conhecem conheceram a face desta família, que fora construida sobre o imaginário republicano. Depois de 114 Anos de República, e tendo nossa Pátria resistido os mandos e desmandos de infelizes mandatários que se estendem até os dias de hoje. A Família Imperial Brasileira ainda é tida como a reserva moral da nação.
Nossos príncipes remontam a época da Indepêndencia do Brasil, e poucos sabem que na realidade remontam a Hugo Capeto (940-996) que fora Rei da França em 987. Isto a precisamente a 1017 Anos!
Tendo na sua árvore genealogica, obviamente a Princesa Isabel, Dom Pedro II, Dom Pedro I e Dom João VI. Os príncipes do Brasil tem em linha varonil direta, São Luiz (Luiz IX) Rei Cruzado da França (1214-1270) pela parte Orleans. Pela parte Bragança remonta a Dom Afonso, Primeiro Duque de Bragança, que se casou com a filha de Dom Nun'Alvares Pereira, Condestável de Portugal.
E também pela parte Wittelsbach remontando a Oto de Wittelsbach (Conde Palatino da Baviera em 1156). Vemos bem que a nossa família imperial remonta a muito mais tempo do que imaginamos !
É sendo assim que com orgulho divulgamos a nossa Causa, que é pela Restauração da Monarquia no Brasil, interrompida por uma quartelada que não chegava a representar 1% do Exército na aquela época.
Erram, e erram feio aqueles que pensam que a República fora um regime que trouxe a democracia !
Vejam quantas vezes esta "democracia" fora interrompida por golpes, mandos e desmandos !
E lembrai-vos que aqueles que quiseram a República eram aqueles que queriam a continuação do Regime Escravocrata.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Monarquia.com

Conheça a Casa Imperial do Brasil neste endereço:

http://www.monarquia.org.br/NOVO/obrasilimperial/genealogia.html

e se deslumbre com a nobreza de nossa herança cultural ...

As Origens da Família Imperial Brasileira




Cumprindo o papel a que me despus a partir da nomeação deste meu blog, segue a genealogia da Familia Imperial Brasileira, que embora coberta de nobreza, permenece assim desconhecida da opinião pública que tem de se contentar em obsevar, o nada nobre comportamento dos parlamentares que ditos representantes do povo brasileiro, seguem, roubando, pilhando e decepando cabeças a 190 Km p/h, acumulando 130 pontos em suas carteiras de habilitação, impunimente. Pois bem, voltando a parte boa, nobre, segue a árvore genealógica ancestral:
Sua Alteza Imperial e Real, o PríncipeD. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA


Ascendência Paterna do Chefe da Casa Imperial do Brasil


OS ORLEANS

Hugo Capeto (940-996)- Rei da França (X.) Adelaide de Aquitânia.


Roberto II (972-1031) (X.) Constância de Arles



Henrique I (1008-1060) (X.) Ana de Kiev


Felipe I (1053-1108) (X.)Berta da Holanda


Luís VI (1080-1137) (X.) Adelaide de Savóia


Felipe II Augusto (1165-1223) (X.) Branca de Castela


São Luís IX - Rei da França (1214-1270) (X.) Margarida de Provença


Roberto, Conde de Clermond (1256-1317) (X.) Beatriz da Borgonha


Luís, Duque de Bourbon (1279-1341) (X.) Maria de Hainaut


Jaime de Bourbon, Conde da Mancha (1314-1362) (X.) Joana de Chattillon-Saint-Pol


João de Bourbon, Conde da Mancha ( † 1393) (X.) Catarina de Vendôme


Luís de Bourbon, Conde de Vendôme († 1446) (X.)Joana de Laval


João de Bourbon, Conde de Vendôme (1428-1478) (X.)Isabel de Beauveau


Francisco de Bourbon, Conde de Vendôme (1470-1495) (X.) Maria de Luxemburgo


Carlos de Bourbon, Duque de Vendôme (1489-1537) (X.) Francisca de Alençon


Antonio de Bourbon, Duque de Vendôme (1518-1562) (X.) Joana III de Navarra


Henrique IV, Rei de Navarra e da França (1553-1610) (X.) Maria de Médicis


Luís XIII, Rei da França (1601-1643) (X.) Ana d'Austria


Filipe, Duque de Orleans (1640-1701) (X.) Isabel do Palatinado


Filipe, Duque de Orleans (o Regente) (X.) Maria de Bourbon


Luís, Duque de Orleans (1703-1752) (X.) Augusta de Bade


Luís Filipe, Duque de Orleans (1725-1785) (X.) Luisa Henriqueta de Bourbon-Conti


Luis Filipe, Duque de Orleans (Phillipe-Égalité) (1747-1793) (X.) Luisa Maria de Bourbon-Penthièvre


Luís Filipe, Rei dos Franceses (1773-1850) (X.) Maria Amélia de Bourbon-Sicílias


Luís, Duque de Nemours (1814-1896) (X.) Victoria de Saxe-Coburgo-Gotha


Gastão de Orleans, Conde d' Eu (1842-1922) (X.) Princesa Isabel de Bragança - Princesa Imperial do Brasil


Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1920) (X.) Dona Maria Pia de Bourbon-Sicilias


Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981) (X.) Dona Maria Elisabeth da Baviera (1914 -.....)

Dom Luiz de Orleans e Bragança - Chefe da Casa Imperial do Brasil (1938 - .....)



OS BRAGANÇA

D.Afonso, 1º Duque de Bragança (1377-1461), filho natural de D.João.I Rei de Portugal (X.) a.Brites Pereira de Alvim, filha e herdeira do Bem-Aventurado D.Nun'Alavres Pereira, Condestavel do Reino de Portugal e vencedor dos castelhanos nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde.


Dom Fernando I (2º Duque de Bragança 1403-1478) (X.)Dona Joana de Castro


Dom Fernando II (3º Duque de Bragança 1430-1483) (X.)Dona Isabel, filha do Infante D.Fernando de Portugal.


Dom Jaime, (4º Duque de Bragança 1479-1532) (X.)Dona Leonor de Mendoza, filha do Duque de Medina-Sidônia


Dom Teodósio I (5º Duque de Bragança ....-1563) (X.)Dona Isabel. filha de D.Diniz, Conde de Lemos


Dom João I, (6º Duque de Bragança 1543-1583) (X.) Dona Catarina, filha do Infante de D.Duarte de Portugal


Dom Teodósio II (7º Duque de Bragança 1568-1630) (X.) Dona Ana Velasco, filha do Duque de Frias


Dom João IV Rei de Portugal e 8º Duque de Bragança (1604-1656) (X.) Dona Luisa de Gusmão, filha do Duque de Medina-Sidônia.


Dom Pedro II, Rei de Portugal (1604-1706) (X.) Dona Maria Sofia de Neuburg, Princesa Palatina


Dom João V, Rei de Portugal (1689-1750) se casou com Dona Maria Ana de Austria, e teve como filho Dom Pedro III, [Rei-Consorte de Portugal] e D.José I, Rei de Portugal (1714-1777) este, se casou com Dona Mariana Vitoria de Bourbon e teve como filha a Rainha D.Maria I.



D.Pedro III, Rei Consorte de Portugal (1717-1786) que se casou com sua sobrinha, a senhora [Rainha] D.Maria I, Rainha de Portugal (1734-1816)


Dom João VI, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1767-1826) (X.) Dona Carlota Joaquina de Bourbon


Dom Pedro I, Imperador do Brasil (1798-1834) (X.) Dona Maria Leopoldina, Arquiduquesa de Áustria.


D.Pedro II, Imperador do Brasil (1825-1891) (X.) Dona Teresa Cristina de Bourbon-Sicilias


Princesa Isabel, a Redentora (1846-1921) (X.) Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu


Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1920) (X.) Dona Maria Pia de Bourbon-Sicilias


Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981) (X.) Dona Maria Elisabeth da Baviera


Dom Luiz de Orleans e Bragança (1938.....) - Atual Chefe da Casa Imperial do Brasil.




quarta-feira, 13 de maio de 2009

AI DE NÓS PROFESSORES!


MATEMÁTICA DE MENDIGO

Tenho que dar os parabéns ao estagiário que elaborou esta pesquisa, pois o resultado que ele conseguiu obter é a mais pura realidade.
Preste atenção...
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar em média, pelo menos, R$ 0,20, o que numa hora dará: 60 x 0,20 = R$12,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 12 = R$ 2.400,00.

Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 12 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 20 centavos e sim 30, 50 e às vezes até 1,00.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 6,00 por hora terá R$1.200,00 no final do mês.

Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto.

Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET ). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 45 a 55 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 45 = 1.125 ou 25 x 55 = 1375, então na média R$ 1.100,00 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.

Moral da História :
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
E lembre-se :
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrão.
Viva a Matemática.
Afinal, que País é este?
Contribuição da Professora Carla Blecha

Morte de Tiradentes tem contestação!

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