segunda-feira, 7 de junho de 2010

A ameaça da gripe A foi ou não exagerada sob pressão dos laboratórios farmacêuticos?

A ameaça da gripe A foi ou não exagerada sob pressão dos laboratórios farmacêuticos?
O Conselho da Europa tenta determinar a autenticidade das acusações contra a Organização Mundial de Saúde (OMS) proferidas por um especialista alemão e alguns jornais.

Numa audição pública do Conselho da Europa, a OMS defendeu-se. O conselheiro especial da OMS para as pandemias de gripe, Keiji Fukuda, afirmou: “Qualificar a pandemia de falsa significa ignorar a história moderna e a ciência, minimizar a morte de catorze mil pessoas e as graves infecções registadas por outras. Deixem-se declarar oficialmente: as políticas, recomendações e respostas dadas à pandemia gripal por parte da OMS não foram influenciadas pela indústria farmacêutica”.

Na origem da audição esteve o epidemiologista alemão Wolfgang Wodarg, que acusa os laboratórios de terem incitado os sistemas de saúde a desperdiçarem dinheiro com uma vacina ineficaz: “Temos de defender os interesses dos sistemas de saúde e vimos que milhões de pessoas foram vacinadas desnecessariamente. Foram provocados danos às pessoas com o objectivo de ganhar dinheiro. Não podemos tolerar uma tal acção por parte de uma instituição importante como a OMS”.

A audição é o exemplo da polémica que se gerou em vários países europeus, que face aos elevados défices públicos, tentam anular as encomendas ou vender os “stocks” de vacinas.

Em todo o mundo foram administradas 175 milhões de vacinas contra a gripe A. O número de mortos ronda os 14 mil, ou seja, menos do que as vítimas da gripe sazonal.>


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