sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Roma

A Roma da Época republicana ou do início do período imperial sem dúvida poderia ter reagido. No caso do império, contudo, a população já perdera seu empenho. Os descendentes de um povo que havia conquistado o mundo agora se reuniam no Foro a fim de clamar apenas por panis et circens – “ pão e circo”.
Os imperadores atenderam de bom grado a tais clamores. Enquanto na época republicana o governo promovia competições de gladiadores durante três ou quatro semanas por ano, no segundo século da era cristã tais espetáculos sanguinolentos eram vistos durante meses seguidos. Nas maiores competiçõpes organizadas pelo imperador Trajano, que se prolongaram poe123 dias, cerca de 5 mil homens e 11 mil animais foram mortos a sangue frio. E as multidões não se cansavam, sempre clamando por mais. Em meio a essa atmosfera de excessos abomináveis, as ruas de Roma encheram-se daquelas imensas e ameaçadoras figuras de mármore que os museus italianos denominam de estatua colossale. A enorme estatua de Nero que havia no foro tinha a impressionante altura de um prédio de 13 andares.
Ao longo dos séculos, o trono imperial foi ocupado por alguns dos indivíduos mais vis da história – um processo que começou logo após a morte do primeiro imperador. Dos dez imperadores seguintes a Augusto, nada menos que oito morreram de forma violenta.
Alguns eram tão desequilibrados que continuam a ser lembrados até hoje. Um desses foi Calígula , que assassinou seu irmão, mas amava tanto os animais que nomeou seu cavalo, Incitato, para o posto de cônsul.
Depois houve Heliogábalo, que passou a se vestir de mulher logo após subir ao trono. Ele gostou disso a tal ponto que alterasse seu título para “ imperatriz de Roma”.
Outro imperador, Cômodo, filho do grande Marco Aurélio, sonhava ser gladiador, mas, precavido cuidava para que seus adversários recebessem espadas de chumbo macio, que entortavam toda vez que o imperador recebia golpe. No entanto sua sorte acabou em um dia de ano novo, quando foi estrangulado por um lutador vinculado a conspiradores. o sucessor de Cômodo, Pertinax, permaneceria no trono por apenas 86 dias antes de ser assassinado. Nessa altura, o exército fez leilão do cargo de imperador: a oferta mais alta foi de certo Dídio Juliano, que por sua vez, acabaria degolado após dois meses de reinado.
Nenhuma lista de imperadores ruins estaria completa sem o nome do infame Nero, absolutamente maléfico. Para ser mos justos cabe observar que recentes pesquisas históricas revisionistas isentam Nero de algumas das acusações pelas quais ficou mais famoso. Nero fez por merecer sua deplorável reputação. A fim de garantir um público para seus recitais de lira, conta-se que costumava trancar as pessoas no teatro impedindo as de sair.
Moderado na juventude, Nero tornou-se depois um assassino de seus parentes, entre os quais o irmão, sua mulher cinco tentativas de assassinato. E fez com que incontáveis mártires cristãos tivessem fim nas arenas dos anfiteatros.
Em um império no qual a vida humana era tão pouco valiosa, talvez não seja surpreendente a rápida expansão de um novo culto religioso em torno de um jovem executado como criminoso em uma remota província. Quando Jesus de Nazaré e um procurador romano subalterno chamado Pôncio Pilatos, encontraram-se frente a frente na basílica de Jerusalém – por volta do ano 30 – toda a força estava do lado de Pilatos. Mas Jesus disseminava uma idéia igualmente poderosa. Sua mensagem, a de uma vida preciosa ao encontro de uma necessidade humana que não podia ser atendida pelos césares. Extremamente favorecidos pela facilidade de deslocamento e pela generalizada tolerância diante de novas religiões no interior doimpério, os cristãos primitivos gradativamente converteram todo o mundo romana.
( tem mais...)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O nó do afeto

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.

E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente.

E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento.

Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.

Para que haja a comunicação é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.

A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?

Pense nisso!

Se você é um desses pais ou dessas mães que realmente precisam se ausentar do lar para prover o sustento da família, lembre-se que você pode encontrar a sua própria maneira de garantir a seu filho a sua presença.

Você pode encontrar um jeito de dizer a ele o quanto ele é importante na sua vida e o quanto você o ama.

Mas lembre-se da linguagem do coração. Dessa linguagem que pode ser sentida, apesar da distância física.

E procure apertar os laços do afeto, pois estes são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos.

Pense nisso, mas, pense agora

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Texto de Marcelo Tas

Marcelo é jornalista, autor e diretor de TV. A ênfase de seu trabalho está na criação de novas linguagens nas várias mídias onde atua. Entre suas obras destacam-se os videos do repórter ficcional Ernesto Varela; participação na criação das séries "Rá-Tim-Bum", da TV Cultura e o "Programa Legal", na TV Globo. Recentemente, Tas realizou o "Beco das Palavras", um game interativo que ocupa uma das salas mais concorridas do novo Museu da Lingua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo. Atualmente é âncora do CQC, editado pela TV Band

Por não ser petista, sempre fui considerado "de direita" ou "tucano" pelos meus amigos do falecido Partido dos Trabalhadores.
Vejam, nunca fui "contra" o PT. Antes dessa fase arrogante mercadântica-genoínica, tinha respeito pelo partido e até cheguei a votar nos "cumpanheiro". A produtora de televisão que ajudei a fundar no início da década de 80, a Olhar Eletrônico, fez o primeiro programa de TV do PT. Do qual aliás, eu não participei.
Desde o início, sempre tive diferenças intransponíveis com o Partido dos Trabalhadores. Vou citar duas.
Primeira: nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos.
Segunda: o nome do partido. Por que "dos Trabalhadores"? Nunca entendi. Qual a intenção? Quem é ou não é "trabalhador"? Se o PT defende os interesses "dos Trabalhadores", os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos?
E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam. Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser "dirigentes do partido". Isso mesmo, basta conferir o currículum vitae deles.
Repare no choro do Zé Genoníno quando foi ejetado da presidência do partido. Depois de confessar seus pecadinhos, fez beicinho para a câmera e disse que no dia seguinte ia ter que descobrir quem era ele. Ia ter "que sobreviver" sem o partido. Isso é: procurar emprego. São palavras dele, não minhas.
Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos... Digam-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo. Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça.
Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no curriculum vitae do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!! Peço muita calma nessa hora. Sem nenhum revanchismo, analisem a enrascada em que nosso presidente se meteu e me respondam. Isso não é sintoma de quem estava há muito tempo sem malhar, acordar cedo e ir para o trabalho. Ou mesmo sem formar equipes e administrar os rumos de um pequeno negócio, como uma padaria ou de um mísero botequim?
Para mim, os vastos anos de férias na oposição, movidos a cachaça e conversa mole são a causa da presente crise. E não o cuecão cheio de dólares ou o Marcos Valério. A preguiça histórica é o que justifica o surto psicótico em que vive nosso presidente e seu partido. É o que justifica essa ilusão em Paris...misturando champanhe com churrasco ao lado do presidente da França...outro que tá mais enrolado que espaguete.
Eu não torço pelo pior. Apesar de tudo, respeito e até apoio o esforço do Lula para passar isso tudo a limpo. Mesmo, de verdade.
Mas pelamordedeus, não me venham com essa história de que todo mundo é bandido, todo mundo rouba, todo mundo sonega, todo mundo tem caixa 2... Vocês, do PT, foram escolhidos justamente porque um dia conseguiram convencer a maioria da população (eu sempre estive fora desse transe) de que vocês eram diferentes. Não me venham agora querer recomeçar o filme do início jogando todos na lama. Eu trabalho desde os 15 anos. Nunca carreguei dinheiro em mala. Nunca fui amigo dessa gente.
Pra terminar uma sugestão para tirar o PT da crise. Juntem todos os "dirigentes", "conselheiros", "tesoureiros", "intelectuais" e demais cargos de palpiteiros da realidade numa grande plenária. Juntos, todos, tomem um banho gelado, olhem-se no espelho, comprem o jornal, peguem os classificados e vão procurar um emprego para sentir a realidade brasileira.
Vai lhes fazer muito bem. E quem sabe depois de alguns anos pegando no batente, vocês possam finalmente, fundar de verdade um partido de trabalhadores

Comentário do Jornal dos Amigos - www.jornaldosamigos.com.br

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Belchior


segunda-feira, 31 de agosto de 2009 9:52:00


Belchior é encontrado e esclarece desaparecimento

Chegou ao fim o mistério sobre o sumiço de
Belchior. O programa "Fantástico", da Rede Globo, conseguiu localizar o cantor, em uma pousada no interior do Uruguai. Curioso é que foi a atração que "iniciou" o mistério, em matéria veiculada no domingo anterior.
Belchior havia se afastado da família, dos amigos e dos fãs. E seu desaparecimento foi repercutido por toda a imprensa brasileira. Mas, ao ser encontrado, ele conversou com a repórter Sônia Bridi, e esclareceu os acontecimentos.
"Evidentemente eu estava aqui. Mas eu vivo em São Paulo e já é a segunda vez que venho de lá para cá, para o Uruguai. Estou fazendo um trabalho muito, muito especial aqui", revelou.
Anteriormente, o "Fantástico" achou dois carros que ele teria abandonado há mais de um ano em São Paulo. Ao ser questionado sobre as dívidas dos veículos,
Belchior preferiu não falar a respeito.
"Eu não vou responder. Eu não tenho menor interesse na vida privada de nenhuma pessoa, sabe? Nada, em nada", disse.
E declarou que após lançar seu novo disco, com músicas em espanhol, volta para o Brasil.
"Assim que terminar esse trabalho aqui, com certeza eu vou de volta pra minha cidade amada, pra os lugares mais queridos do Brasil. Vou fazer show, vou lançar um disco com canções novas. E eu tenho certeza que vai ser simplesmente a continuidade do amor que o povo do Brasil sabe que eu tenho por ele", completou.
O cantor acumula diversas dívidas e esse seria um dos motivos para seu sumiço
.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SAUDE

ROMA

MAIS ADIANTE...)
Quando César atravessou o Rubicão em 49 a.C., juntamente com suas tropas desafiando as ordens do Senado, parecia evidente que ele não se contentaria com nada menos do que o poder absoluto. Os conspiradores que o assassinaram nos idos de março de 44 a.C, provavelmente acreditaram estar salvando a democracia romana. Porém apenas desencadearam outra guerra civil. No final, Marco Antonio, o antigo parceiro de Júlio César, aliado a Cleópatra ( que foi amante de Júlio César), foi derrotado da batalha de Ácio em 31 a.C. o vencedor, Otávio, retornou a Roma, adotou o augusto nome de Augusto e assumiu o poder com dócil aprovação do Senado, antes tão orgulhosos de suas prerrogativas. A corte imperial criada por César Augusto perduraria por outros quatro séculos em Roma e ainda sobreviveria por mais dez séculos após sua transferência para Constantinopla.
Bem mais ao oriente, os chineses formaram um enorme império terrestre nos séculos anteriores a Cristo. Mas o Ocidente, desde o início da história escrita, sempre fora arquipélago de cidades-Estado – ou seja, de entidades políticas menores e independentes. Elas regularmente atacavam e saqueavam umas às outras, mas nenhuma buscava uma hegemonia mais ampla. Formavam alianças, mas não impérios, até o avanço de Alexandre Magno pela Ásia Menor no século a.C. Mas o império de Alexandre foi uma façanha pessoal e não poderia sobreviver ao seu fundador. Já os romanos, por outro lado, revelaram-se magistrais na construção e manutenção de seu império.

TEORIA DA ORIGEM DO DOMÍNIO

Desde a antiguidade, os historiadores vêm discutindo sobre o que levou Roma a dominar todo o mundo ocidental. No século 2 a.C., o historiador grego Políbio dedicou 40 volumes à questão e chegou à conclusão de que Roma foi movida por uma noção de “destino manifesto”, por uma compulsão para o domínio. Os próprios romanos costumavam sustentar que a formação do império tinha muito de acidental, tendo se delineado no processo de defesa contra invasores. E de fato, o Império Romano, começou de maneira improvisada. Séculos de escaramuças contra Estados rivais ampliaram aos poucos seu território e até o século 3 a.C. a maior parte da península italiana estava sob domínio de Roma. As grandes potencias eram as famosas cidades-Estado – Alexandria, Atenas, Siracusa e Cartago. Ao contrário de Roma elas dispunha de poderosas frotas navais. Mas os romanos tinha seu exército, cuja tenacidade era motivo de orgulho. E depois revelaram-se mais competentes do quie todos os outros para administrar o império.
Impulsionada por pressões políticas e necessidades econômicas – era preciso garantir o abastecimento de cereais, escravos, metais, tecidos, etc. – a expansão romana sofreu brutal aceleração após 260 a.C. um após o outro, os grandes Estados da orla do Mediterrâneo sucumbiram, diante de catapultas, lançadores de bombas incendiárias e de uma infantaria disciplinada, capaz de avançar em centúrias (companhias de 100 homens protegidos por escudos).
Em apenas 200 anos. Roma estendeu sua influencia desde a Síria até a Espanha,e do Sul da França até o deserto do Saara. Muito antes de Augusto atribuir-se o título de primeiro imperador romano, o império já estava em grande parte estabelecido. Algumas poucas províncias distantes ainda seriam acrescentadas mais tarde - Britânia, Dácia ( atual Romênia), Armênia. Mas o grande desafio de Augusto e de seus sucessores não foi a expansão do império,e sim sua administração. E administrar acabou-se revelando o grande talento dos romanos. Embora estes tenham produzido imortais obras literárias, assim como pinturas sublimes e mosaicos tão perfeitos, sempre foi acentuado em Roma um sentimento coletivo de inferioridade em relação à Grécia nos domínios da arte, da literatura e da ciência. Na arte, de governar, porém, a situação era bem outra: ali os romanos conseguiam ser magistrais. No sexto livro da Eneida, de Virgílio, o aspecto é muito bem abordado:
Outros saberão com mais habilidade, abrir e animar o bronze, creio de boa mente, e tirar do mármore figuras vivas, melhor defenderão as causas dos céus e marcarão o curso das constelações: tu, romano, lembra-te de governar os povos sob teu império. Estas serão tuas artes, impor condições de paz, poupar os vencidos e dominar os soberbos.
Aeneis VI, 847-853

“Sob teu império... impor condições de paz”. Virgílio conseguiu sintetizar muito bem em versos este ideal, mas transforma-lo em realidade concreta era uma obra de arte bem mais complexa do que compor uma epopéia. Um fator crucial para a integração do extenso mundo romano foi a adoção de um único código de leis. Mas também o fato de este não ser aplicado de maneira rígida – e este foi um elemento – chave do êxito romano.
Embora pudessem ser extremamente brutais, não pensando duas vezes pregar alguém numa cruz, os romanos preferiram bem mais a cooperação do que a crucificação,pois aquela dava melhores resultados. Quando Roma conquistava nova província, o comandante era derrotado e suas tropas eram levadas embora em grilhões, mas quase todo o resto da população era poupado, e a elite acabava sendo incorporada à hierarquia romana. Os mercadores locais passavam a desfrutar de estradas, aquedutos, leis comerciais e tribunais romanos. e grande parte da população provincial passava a ser cives Romani – cidadãos de Roma, com deveres e privilégios daí decorrentes.
O Estado Romano era um caldeirão de diversidade cultural, qualquer cargo na administração imperial era acessível para um candidato adequado do sexo masculino, não importava seu local de origem. Nascido no norte da África, o general Sétimo Severo tornou-se imperador de Roma - e manteve-se no trono durante 18 anos. Trajano, um dos grandes imperadores, era originário da península Ibérica.
Roma executou Jesus Cristo e perseguiu os cristãos primitivos, atirando muitos deles aos leões mas, essa medidas eram excepcionais. Os romanos tinham seus rituais tradicionais, complementados, após a escensão de Augusto, pelo culto da divindade dos imperadores. Todavia, as crenças romanas eram fortemente influenciadas por uma variada mescla de religiões exóticas.
Quase todo destacamento do exército romano possuía um santuário para Mitra, o deus persa da luz. Quando Pompéia foi redescoberta há dois séculos, um dos primeiros edifícios a ser exumados foi um opulento templo de Ísis, a deusa egípcia da fertilidade. Assim era o diversificado império que Augusto, ao tomar o poder, herdou de seus predecessores republicanos.
O primeiro imperador de Roma mostrou-se também um dos melhores, Roma passara a maior parte dos três séculos anteriores empenhada em conquistas militares. Augusto freou a expansão imperial e concentrou-se na melhoria da infra-estrutura civil – por toda a parte surgiram estradas e pontes, aquedutos, muralhas de proteção e novos templos. A paz de Augusto propiciou o surgimento da época de ouro da literatura latina, durante a qual Horácio, Virgílio, Ovídio e Tito Lívio produziram obras que continuam a ser lidas ainda nos
dias de hoje.
( CONTINUA)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO !!!



O que é o ebaH?

Quantas vezes você, estudante universitário, sem dinheiro para tirar cópias de apostilas e textos da faculdade naquele momento, ou sem tempo – ou mesmo com preguiça – de ir até a xerox, não pensou “Se esses arquivos estivessem na internet a minha vida seria muito mais fácil…”? Pois foi desse pensamento que surgiu o ebaH!.
O ebaH! é uma rede social voltada, exclusivamente, para o campo acadêmico, e tem como principal objetivo o compartilhamento de informações e arquivos entre estudantes e professores universitários. Sim, professores, claro, também são bem vindos e é aqui que eles têm a oportunidade de se aproximarem um pouco mais de seus alunos, incentivando os estudos e complementando-os com informações adicionais.
Quanto maior o número de arquivos compartilhados, mais rica é a rede de informações disponibilizada pelo site. Por essa razão, ele é gratuito e aberto a qualquer usuário, bastando apenas que este se cadastre no site.
O objetivo do ebaH! é auxiliar no agrupamento de universitários e professores de uma mesma área profissional, de forma a facilitar o estudo dos alunos, auxiliando-os, inclusive, a formar grupos de estudos e a debater assuntos e dúvidas nos fóruns existentes em cada comunidade.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Governo Brasileiro

SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mimpor ter sido educador de parte desse povo,por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade,por primar pela verdadee por ver este povo já chamado varonilenveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mimpor ter feito parte de uma eraque lutou pela democracia, pela liberdade de sere ter que entregar aos meus filhos,simples e abominavelmente,a derrota das virtudes pelos vícios,a ausência da sensatezno julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-Mater da sociedade,a demasiada preocupaçãocom o 'eu' feliz a qualquer custo,buscando a tal 'felicidade'em caminhos eivados de desrespeitopara com o seu próximo. Tenho vergonha de mimpela passividade em ouvir,sem despejar meu verbo,a tantas desculpas ditadaspelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildadepara reconhecer um erro cometido,a tantos 'floreios' para justificar atos criminosos,a tanta relutância em esquecer a antiga posiçãode sempre 'contestar',voltar atráse mudar o futuro. Tenho vergonha de mimpois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhosque não quero percorrer... Tenho vergonha da minha impotência,da minha falta de garra,das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde irpois amo este meu chão,vibro ao ouvir meu Hinoe jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suorou enrolar meu corpona pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim,tenho tanta pena de ti,povo brasileiro! 'De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,de tanto ver crescer a injustiça,de tanto ver agigantarem- se os poderes nas mãos dos maus,o homem chega a desanimar da virtude,A rir-se da honra,a ter vergonha de ser honesto'
Rui Barbosa

Roma Parte I

PODER E A GLÓRIA DO IMPÉRIO ROMANO

Como um pequeno povoado as margens do rio Tibre transformou-se no mais poderoso e rico Império do Ocidente? E de que forma esse Império que dominou um território maior que a China atual, encontrou seu trágico fim? Um panorama da história romana desde a lendária fundação de Roma no século 8 a.C até a queda do último imperador em Constantinopla, no ano de 1453.
Arquitetura, literatura, engenharia, júris prudência, administração pública, questões militares, língua. O vasto Império formado pelos romanos que chegou a contar com 50 milhões de habitantes vivendo desde o ensolarado Egito até a gélida Escócia, ainda hoje influência nosso cotidiano. O direito ao voto, por exemplo, já era respeitado em Roma desde o século 2 a.C.
O mais famoso romano, Júlio César, acelerou em Roma a passagem de uma República em desagregação a um império poderoso. Após ser assassinado em 44 a.C. seu nome tornou-se o título do governante supremo.
Foram necessárias décadas para que os líderes europeus conseguissem colocar em prática um conceito revolucionário e extremamente polêmico: a adoção de uma moeda comum em toda a Europa. Por causa dessa idéia visionária, governos caíram, os ânimos e acusações foram trocadas em diversas línguas, tanto românicas como germânicas. Tão explosivas eram as questões em torno do euro que muitos consideravam impossível criar uma moeda única para tantos e tão diversos povos.
No entanto, houve uma época – que remonta a muitos séculos – em que uma única moeda, um único código de Leis, um único exército e um único imperador eram respeitados num imenso trecho do mundo ocidental, incluindo a região central da Europa, boa parte do oeste da Ásia e a área setentrional da África, indo desde o oceano Atlântico até o mar Morto. Isso aconteceu durante a existência do império Romano, que pacificou e unificou toda a orla do mar Mediterrâneo – uma extraordinária em termos da arte de governar. Muito antes de existir automóvel, aviões ou internet, os imperadores romanos mantinham a famosa Pax Romana em um território com cerca de 5 mil quilômetros de extensão, o qual hoje se espalha por mais de 40 nações. E tudo isso os romanos conseguiram demonstrando gênio administrativo e tolerância para a diversidade cultural, os quais, vez por outra, eram entrecortados por explosões da mais absoluta desumanidade.
Para os tribunos, mercadores ou coletores de impostos que percorriam os 85 mil quilômetros de estradas pavimentadas do Império romano no século 3 d.C, uma moeda comum para quinze países da Europa Ocidental teria sido algo trivial. Afinal, para os súditos do Império, que contavam cerca de 50 milhões de pessoas, vivendo desde o Egito até a Escócia, havia uma única moeda: o denário. Em certo sentido isso continua até hoje.

A História de Roma é uma narrativa repleta de personagens e expressões que todos nós já ouvimos alguma vez na vida: Veni vidi vinci ( Vim ,vi e venci); Marco Antonio e Cleópatra; hábeas corpus; mens sana in corpore sano; os vândalos e os visigodos: Átila o Huno.
Todavia, a fim de contar a história de Roma, precisamos antes resolver um grave problema de definição – ou seja, precisamo9s dizer o que entendemos pelo termo “romano”. O âmbito da história romana, desde a lendária data de fundação da cidade no século 8 a.C. até a queda do último imperador em Constantinopla no ano de 1453, estende-se por mais de 2200 anos. Em geral, contudo, o período posterior a mais ou menos 500 d. C. – época em que o poderio imperial havia se transferido da península italiana para a nova capital em Constantinopla ( Bizâncio) – é mais conhecido como o do Império Bizantino. Para a maioria dos historiadores, a época propriamente romana vai de cerca de cinco ou seis séculos antes do nascimento de Cristo até cinco ou seis séculos depois.
O chamado Sacro Império Romano, (tema já abordado anteriormente aqui neste blog e ainda como indicação de leitura na página principal do mesmo) uma liga de Estados germânicos e italianos fundada por Carlos Magno no ano de 800 d.C. é algo completamente diverso.
Tal como muitos outros elementos da nossa vida moderna, também devemos aos romanos, a capacidade de medirmos com precisão tais períodos de tempo. No século 1 a.C. dois césares - Júlio ( de onde veio o nome do mês de julho) e Augusto ( daí o do mês de agosto) – organizaram o calendário que usamos até hoje, com seus 12 meses, 365 dias e um dia adicional a cada quatro anos. Este é um exemplo típico da acurada engenharia romana: cada ciclo de um ano foi calculado de forma tão racional que está apenas 11 minutos fora de sincronia com o efetivo trânsito da Terra em torno do Sol. Mesmo após a invenção desse ano juliano, porém, os romanos continuaram contando os anos como UAC – ab urbe condita, ou seja, ! a partir da fundação da cidade”. Diz a tradição que a cidade de Roma foi fundada em 753 a.C. claro que esta é uma cronologia lendária, mas em termos históricos é 8uma data tão boa quanto qualquer outra para assinalar o momento em que os pastores e lavradores nos montes em torno dos charcos junto ao rio Tibre criaram uma comunidade desde então conhecida como Roma. Segundo os narradores romanos, o nome daquele vilarejo veio dos gêmeos Rômulo e Remo, órfãos amamentados por uma loba às margens do Tibre. Já os estudiososmodernos afirmam que o nome é de origem etrusca ou grega – talvez de rhome, termo grego que significa “forte”.
Talvez a maior jóia da arqueologia romana seja o porto de Pompéia, aninhado num vale entre o azul brilhantes da baía de Nápoles e as encostas verdes do monte Vesúvio. No século 1 d.C. Pompéia era uma bela e prospera cidade balneária. Contava com aproximadamente 12 mil moradores e todos os verões, recebia outras centenas de pessoas que vinham de Roma para aproveitar suas casas junto ao mar.
Então, em 24 de agosto de 79, um quente dia de verão, perto do meio dia, a população de Pompéia, viu uma gigantesca nuvem se formando sobre a montanha ao norte da cidade. Aquela nuvem de cinzas vulcânicas assinalava o início de uma erupção fenomenal que arrancou o topo do Vesúvio soterrou a cidade sob cerca de 3,5 metros de cinzas e rochas, e lançou sobre a região uma camada de gases tóxicos. Milhares de pessoas morreram.
Um homem curioso, ao invés de afastar do vulcão, tentava chegar mais perto possível dele. Era o grande naturalista romano Plínio, o Velho. Ao contemplar a erupção de uma distância segura, em sua casa nas cercanias de Nápoles, o renomado observador científico não conseguiu se conter. Disparou rumo a Pompéia, a fim de colher dados em primeira mão sobre o prodigioso fenômeno. A curiosidade de Plínio custou-lhe a vida.
Graças aos achados desses incansáveis escavadores e também amo imenso registro documental deixado pelos próprios romanos, os historiadores conseguiram montar um quadro abrangente de fundação da cidade.
Sabemos assim que, no início os romanos viviam sob o domínio dos etruscos, uma poderosa nação que ocupava a região central da península itálica. Agastadas sob uma monarquia muitas vezes brutal, as principais famílias de Roma se rebelaram e derrubaram o soberano etrusco – uma revolução que iria influenciar, cerca de 2200 anos depois, o pensamento de Thomas Jefferson e George Whashington.
No ano de 244 AUC ( ou seja, em 509 a.C. ) as famílias de Roma estabelecer uma forma quase representativas de governo. Nesse sistema, dois cônsules eram eleitos para governar em conjunto durante um ano. Com isso teve inicio a republica romana, uma forma de governo que iria perdurara ater que Júlio César cruzasse o Rubicão 460 anos mais tarde.
Esses cinco séculos foram marcados por uma crescente prosperidade e pela ampliação da democracia.havia basicamente trêrs classes de pessoas na Roma republicana: os escravos; as pessoas comuns, chamadas de “plebeus”, entre os quais se incluíram muitos ex-escravos libertos; e, por fim, os patrícios, descendentes das primeiras famílias dominantes que, por direito de nascimento, eram membros de uma das grandes instituições de governo da Antiguidade, o Senado romano.
Quando seguiam em direção a guerra, as legiões levavam altos estandartes nos quais se podiam ler as famosas iniciais SPQR: senatus populusque Romanus, ou seja, “ o Senado e o povo de Roma. Em grande medida, porém, a história da República romana foi a história da luta entre os senadores( os patrícios) e o povo (plebeus), com a plebe conquistando aos poucos cada vez mais poder político.
Por volta do século 2 a. C. o direito de voto estava tão solidamente implantado entre os plebeus que Roma dispunha de um vigoroso sistema político. Havia partidos e facções, troca de favores por contribuições financeiras, bandeiras e cartazes, campanhas de difamação e um exaltado grupo de críticos do processo eleitoral.
Marco Licínio Crasso era um político tão rico e tão encantado com a ostentação de riqueza que seu próprio nome passou a fazer parte das línguas moderno como adjetivo. O crasso sr. Crasso era dono de negócios que iam desde minas de prata até tráfico de escravos, mas talvez o mais lucrativo deles fosse a sua brigada particular de combate a incêndios.toda vez que uma casas pegava fogo, sua carroça-pipa puxada por cavalos abria caminho pelas ruas calçadas com pedras. O mais comum era que Crasso acabasse liquidando o incêndio e tornando-se dono do imóvel, obrigando o antigo proprietário a pagar-lhe aluguel pelo resto da vida.
É bem provável que Crasso fosse o homem mais rico de Roma, mas o que almejava era outra coisa: o poder político. Nesse sentido, não media e gastos para conquistar o favor da população. Ao esmagar a revolta de escravos liderada por Espartaco em 71 a.C. – o0s escravos crucificados ficaram expostos às margens da Via Ápia por uma extensão de cerca de 150 quilômetros - , Crasso celebrou a vitória instalando 10 mil mesas de banquete no Foro, às quais os cidadãos de Roma puderam comer de graça durante dias.
Outra de suas medidas foi investir criteriosamente em determinados políticos. Um de seus beneficiários foi era uma ambicioso jovem chamado Júlio César. E quando a estrela dele começou a brilhar, o mesmo ocorreu com a de Crasso. Em 60 a.C. , ele atingiu o ápice de sua carreira tornando-se um dos triúnviros que controlavam o aparelho do Estado. Depois disso a única coisa que lhe restava alcançar era a glória milita, Crasso tratou de montar um exército particular. Cezar não se fez de ropgado e logo o enviou para a Síria, a fim de combater os traiçoeiros partos.
O pobre Crasso teve fim drástico; a expedição militar foi um desastre, com suas tropas humilhadas e aniquiladas na batalha de Carras em 53 a.C. quando perceberam que haviam morto o mais rico romano, contas uma antiga história que os partos derramaram ouro fundido na garganta de Crasso, para que sua sede permanente pelo metal precioso fosse então saciada na morte.
Por volta de meados do século 1 a.C. Roma era um poço de intrigas políticas e agitação civil. A impressão que se tinha era que as únicas boas notícias vinham de remotas frentes de batalha, e a população esperava com ansiedade tais informes. César, toa competente no manejo das palavras, quanto no comando das legiões, transformou em uma arte a composição de seus despachos militares. O triunfo desse gênero literário foi a famosa mensagem que enviou a Roma após trucidar os partos em Zela no ano de 47 a.C.: “Veni, vidi, vinci” “Vim, vi e venci”. Em toda a história militar, só se conhece outro informe mais famoso, o qual comentarei mais adiante.Quando César atravessou o Rubicão em 49 a.C., juntamente com suas tropas desafiando as ordens do Senado, parecia evidente que ele não se contentaria com nada menos do que o poder absoluto. Os conspiradores que o assassinaram nos idos de março de 44 a.C, provavelmente acreditaram estar salvando a democracia romana.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ESPIRITO EVOLUIDO


Bem, pra começo de conversa, esse belísso animal da foto é uma onça parda ou suçuarana ou puma (puma concolor), animal da fauna brasileira e, ao contrário do que muitos possam pensar, bastante comum em nossa região! Essa espécie emncontra-se em ameaça de extinção na categoria de vulnerável. Devido à transformação de seu habitat em pastagens e da redução de suas presas naturais, a onça-parda tem atacado as criações de bovinos e aves de sítios e fazendas localizadas nos arredores da cidade. Os proprietários menos conscientes acabam matando a onça-parda em defesa de suas criações.
O nome suçuarana vem dos índios tupis que a chamam de suaçu-arana cujo significado é "cor de veado". É o maior felino do município de São Paulo, podendo chegar a 1,5 metros de comprimento.
Comportamento Noturno e diurna, solitária, tímida, dificilmente ataca o homem. Não emite rugidos. Marca o território em que vive arranhando o tronco das árvores.
Alimentação deste Carnívoro é basicamente composta de médios e pequenos mamíferos como veados, pacas e lebres e também de presas menores como cobras e ratos. Quanto a reprodução pode dar à luz de 1 a 5 filhotes após 90 dias de gestação.
MUITO BEM, feitas as apresentações, vamos ligar o nome a pessoa: na semana passada o animal da foto, foi atropleado por um ser humano de grandeza sem classifição e por isso está VIVO, ou melhor VIVA, a belezinha é uma fêmea. Quiz Jeová Deus, na sua magnífica onipresença que ao cruzar a estrada que liga as cidades de Limeira e Piracicaba, sabe se lá de que jeito, este animalzinho, filhote ainda, tivesse sido arrebatado , não por qualquer automóvel, mas pelo meu amigo de fé e irmão camarada Neyton, que carinhosamente chamo no aumentativo de Neytão. Olha a atitude do camarada, atropelou alguma coisa, parou o carro e foi ver se, fosse lá o que fosse ainda vivia, espantou-se em ver que se tratava de uma onça, mas não titubeou! apanhou o bichinho que estava desacordado, pôs no carro e foi voando para o veterinário ( outra pessoa abençoado por Deus)., em busca de salvamento para aquela vida. Teve sucesso!
Nesta segunda feira passada, dia 17 de Agosto, Neytão pode levar de volta o animal ao mesmo lugar, seu habitat, de onde foi retirada devido ao acidente.
Existem pessoas e pessoas certo?! pessoas do bem e pessoas do mal; Neyton é uma pessoa do bem e para o bem, nunca duvidei disso e hoje, como ja lhe disse, tenho muito orgulho de ser seu amigo e de ser considerado por ele como amigo, me sinto honrado.
Que Jeová Deus o abençoe e a sua família em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.Amém
Parabéns Neytão.

ADRIANO O IMPERADOR ARQUITETO









MURALHA DE ADRIANO

VISTA POR DENTRO




RUINAS DA

MURALHA DE ADRIANO

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

OS IMPERADORES ROMANOS



AUGUSTO – 27 AC – 14 DC
TIBÉRIO – 14 - 37
CALÍGULA – 37 - 41
CLÁUDIO – 41 - 54
NERO – 54 - 68
GALBA – 68-69
OTO - 69
VITELIO - 69
VESPASIANO – 69-79
TITO – 79 - 81
DOMICIANO – 81 - 96
NERVA – 96 – 98 -
TRAJANO – 98 - 117
ADRIANO – 117 - 138
ANTONINO PIO – 138 -168
MARCO AURÉLIO – 167 - 180
CÔMODO – 177 - 192
PERTINAX - 193
DÍDIO JULIANO - 193
SETIMO SEVERO – 193 - 211
CARACALLA – 198 - 217
GETA – 209 - 212
MACRINO – 217 - 218
HELIOGÁBALO – 218 - 222
SEVERO ALEXANDRE – 222 - 235
MAXIMINO – 325 - 238
GORDIANO I E II - 238
GORDIANO III – 238 - 244
FILIPE – 244 - 249
DECIO – 249 - 251
TREBONIANO GALO – 251 - 253
VALERIANO – 253 - 260
GALIANO – 253 - 268
CLAUDIO II – 268 - 270
AURELIANO – 270 - 275
PROBO – 276 - 282
CARINO E NUMERIANO – 283 - 284
DIOCLESIANO E A TETRARQUIA – 284 - 305
CONSTANTINO E A TETRARQUIA POSTERIOR – 306 - 313
CONSTANTINO E LICÍNIO - 313 - 324
CONSTANTINO – 324 - 357


Les Paul

Morre aos 94 anos Les Paul, pai da guitarra elétrica
Músico morreu em um hospital da cidade de White Plains, no estado americano de Nova York

O lendário músico americano Les Paul, conhecido como o "pai do guitarra elétrica" e de várias técnicas de gravação que revolucionaram o rock, morreu nesta quinta-feira aos 94 anos, informou a fabricante de instrumentos musicais Gibson, empresa à qual esteve ligado desde a década de 50. Lester William Polsfuss, nome completo do aclamado músico e inventor nascido em Waukesha, no norte dos Estados Unidos, em 1915, morreu em um hospital da cidade de White Plains, no estado americano de Nova York, após "complicações de uma grave pneumonia", informou a Gibson em um comunicado de imprensa.
"Ele vinha recebendo o melhor tratamento disponível durante sua última batalha, quando mostrou força, tenacidade e coragem incríveis", acrescenta a nota sobre a morte do artista, que, ao longo de sua vida, sobreviveu a um grave acidente de trânsito e a uma delicada cirurgia no coração. Com uma carreira que começou na década de 30 e que durou até seus últimos dias, Paul fica na história como o grande responsável da eletrificação da guitarra, graças ao famoso modelo Les Paul, o predileto de artistas aclamados como Keith Richards, Paul McCartney e B.B. King, entre muitos outros. "O mundo perdeu hoje um ser humano excepcional e verdadeiramente inovador. Ninguém no mundo conseguiu igualar suas técnicas", disse no comunicado o executivo-chefe da Gibson, Henry Juszkiewicz. Paul começou sua carreira artística no jazz e, aos 13 anos, já tocava em público. Desde cedo mostrou interesse em conseguir melhorar os instrumentos musicais de seu tempo, paixão que o levou a criar a primeira guitarra elétrica de corpo sólido. "Queria demonstrar que conseguir uma tampa sólida, sem vibrações, era o caminho a seguir", explicou à época o próprio artista sobre a criação em 1941 da guitarra The Log ("O Tronco"), precursora da sua invenção mais venerada, instrumento com o qual conseguiu "amplificar a pureza das cordas sem a interferência da ressonância da madeira no som". Paul também foi um artista de sucesso, dividindo o palco com nomes da estirpe de Bing Crosby e emplacando sucessos como It's been a long, long time e Lover (When You're Near Me), que em 1947 lançou as bases para o que viria ser a gravação em múltiplas faixas de áudio — a música possuía oito partes diferentes de guitarra elétrica que soavam simultaneamente. Já em outro sucesso, How High the Moon (1950), o guitarrista era acompanhado de sua companheira artística e sua futura esposa, Mary Ford. Nesta música, mais uma vez Paul inovou ao utilizar uma enorme gama de efeitos até então inéditos. Em paralelo, o músico continuou em busca da guitarra elétrica definitiva, algo que começou a atingir em 1952, ano dos primeiros modelos Gibson Les Paul. O mundo conheceu assim as guitarras Les Paul Goldtop, "Black Beauty" ("Beleza Negra", em tradução livre), Les Paul Junior, Les Paul Special e Les Paul Standard, entre outros modelos eternizados por artistas lendários como Led Zeppelin, Santana, Metallica, U2 e Pearl Jam, entre dezenas de outros. Les Paul, que fazia parte dos halls da fama do Rock and Roll, dos prêmios Grammy e dos inventores americanos, deixa quatro filhos, cinco netos e cinco bisnetos.
Fonte :

Morte de Tiradentes tem contestação!

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