segunda-feira, 29 de junho de 2009

9 DE JULHO FERIADO


Feriado de 9 de julho comemora a Revolução Constitucionalista de 1932

O dia 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista de 1932, é feriado em todo o Estado de São Paulo. A data, considerada uma das mais importantes do Estado, foi instituída pela Lei Estadual 9.497, promulgada no dia 05 de março de 1997, pelo então governador Mário Covas.A Revolução Constitucionalista de 1932 ou Revolução de 32, um dos marcos da história republicana, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932 visando à derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e à instituição de um regime constitucional, após a anulação da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930.
O levante teve a duração de oitenta e cinco dias (de 09 de julho a 02 de outubro de 1932) e, em muitas ocasiões, assumiu o aspecto de uma luta selvagem.
O número de mortos em combate, somente do lado paulista, chegou a cerca de 830 soldados, quase o dobro dos “pracinhas” da Força Expedicionária Brasileira que perderam a vida nos campos da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.


A Revolução de 32

É considerada por muitos como um marco de nossa história republicana – embora, seja um dos episódios menos conhecidos da história recente do Brasil. Tanto as causas que levaram à guerra, como o entendimento de suas conseqüências na sociedade, ainda são discutíveis,
A Revolução de 32 não foi um movimento de elite, embora a elite tenha liderado, o movimento de maior mobilização de massa em nossa história foi predominantemente popular. As controvérsias sobre a revolução de 32 permanecem como um dos episódios menos conhecidos sobre o Brasil. Não existe outro movimento revolucionário na história do Brasil comemorado por vencidos, é considerada como uma guerra civil e não uma revolução pois o país estava sem um governo legítimo estabelecido.
O movimento armado de 1932 reivindicava o cumprimento dos ideais da Aliança Liberal que havia tomado o poder por meio de um golpe militar em 1930 .
Uma facção militar garante o poder a Getúlio Vargas, depondo Washington Luiz, um presidente institucional em fim de mandato que seria posteriormente substituído por Júlio Prestes.
Prestes havia vencido as eleições. Vargas destitui pela força das armas um governante eleito com a promessa de "salvar" a nação e terminar com os vícios da "República Velha".
O golpe militar de 1930 instaura a ditadura ou "Governo Provisório".
Assim que se instala no poder Vargas fecha o Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados), destitui as Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais, anula a Constituição vigente de 1891 e substitui vereadores, prefeitos, governadores e deputados por delegados de polícia e interventores militares. Instaura-se a censura, perseguições, torturas, prisões e mortes.
A Revolução de 1932 foi principalmente gerada dentro da própria Aliança Liberal que solicitava a convocação de urna Assembléia Constituinte Nacional para a instituição de nova Constituição e retomo do Brasil ao Estado de direito.
O governo provisório do ditador preferiu ignorar. "O mesmo grupo político e militar que colocou Vargas no poder se revolta contra a "provisoriedade", provocando uma cisão dentro da Aliança Liberal e a guerra civil".
Civis voluntários dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Amazonas e uma cisão militar no interior das Forças Armadas uniram-se ao fundamental mecanismo de sustentação financeira da Revolução de 32: a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Por intermédio de seus setores produtivos - industriais e operariado - e junto ao comércio de São Paulo converteram-se em eficientes indústrias bélicas.
"Até mesmo as pessoas mais simples doavam seus objetos de valor e principalmente ouro para financiar a guerra, recebendo em troca um anel de ferro simbolizando a participação na Revolução de 32"..
Teve a duração de oitenta e cinco dias (de 09 de julho a 02 de outubro de 1932). Esta Revolução de 1932 assumiu em muitas ocasiões o aspecto de uma luta encarniçada e selvagem.
Ódios, paixões e ideais levavam os dois lados a usarem de quaisquer recursos para abater o adversário. O número de mortos em combate, somente do lado paulista, somou cerca de oitocentos e trinta soldados, quase o dobro dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que perderam a vida nos campos da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
As características deste movimento são sui generis . Pois não encontramos registros em nossa história de algum outro movimento revolucionário em que a preservação da memória, a comemoração do evento e o culto aos heróis, sejam tradicionalmente realizados pelos vencidos e não pelos vencedores da guerra.
Outros aspectos importantes referem-se aos seus dois extremos: visto por muitos como o maior movimento armado que já se registrou em território brasileiro, bem como, a maior mobilização popular já ocorrida na história do país.
As pistas e vestígios encontrados nas fotografias, sugerem perguntas e formulam conjecturas, levando a uma exploração de outras fontes historiográficas.
Essa característica fotográfica, facilitou a construção de leituras traçadas por outros estudos.
Foi possível propor algumas hipóteses interpretativas, com os argumentos sugeridos pelas versões do evento.
Apesar da Revolução de 1932 ser caracterizada como reacionária à de 30, quem venceu a guerra chama-a de contra-revolução paulista. Quem a perdeu, de revolução constitucionalista.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

JAMES BROWN- Padrinho do Soul ( Influência declarada do recém falecido MJ)


James Brown, o funk soul brother


25 de dezembro se tornou uma data mais marcante ainda.

Mais do que isso, mais do que "Mr. Dynamite", mais do que o "Padrinho do Soul", mais do que o "Ministro do Super Heavy Funk", James Brown era o funk em pessoa.

"Cabelo inacreditável em forma de capacete, dentadura alvíssima, roupas acetinadas e extravagantes e aquele suor constante que umidificava seu rosto, resultado do mais puro sexo que a música já experimentou em cima de um palco".

E o sexo que mr. Brown praticava fora dele era tão selvagem quanto a sua música; as moças que apanharam dele que o digam. As pedras fundamentais do funk, soul, r&b e, por transubstanciação, do hip hop anos depois, "Sex Machine", "Hot Pants", "I Got You (I Feel Good)", "Cold Sweat", "I Got Ants in My Pants" (bastariam os nomes dessas músicas para figurarem numa lista de melhores do pop), além da porrada anti-racista "Say It Loud - I'm Black and I'm Proud" (em que crianças brancas e orientais cantam o refrão), rolam 40 anos depois com o mesmo viço. Bem, clássicos são exatamente isso. Ou, como ele imodestamente disse em 1990, "estou sempre 25 anos à frente do meu tempo". A capa de cetim que usava nos shows era só um dos aspectos da africanidade de Brown. Ele era o chefe de uma tribo que "aprendeu tudo que ele ensinou -mas ele não ensinou tudo o que sabia", como escrevera em sua autobiografia. A complexidade negra teve poucos tradutores tão viscerais como James Brown.
EFE
James Brown em show na Suíça (26/07/2002)Apesar de dar voz (improvisada, genial, "good God!") aos negros numa época em que os negros começavam a ganhar voz (e, é claro, ganhava eco entre os brancos), Brown era ambíguo politicamente e conservador em relação aos membros de sua banda, que eram só menos maltratados do que as mulheres que se deitavam com o Funk Soul Brother. Em 1968, ele cantava alto que era negro e tinha orgulho disso. Anos mais tarde apoiava a reeleição do republicano Richard Nixon. Da banda que comandava com cetro de ferro, Brown chegava a cobrar multa por um sapato menos engraxado do que o aceitável --por ele, o homem que brilhava literalmente da cabeça aos pés. Pergunte a Maceo Parker e a Bootsy Collins. E Brown dançava. Como ninguém. Talvez como o Diabo.

Michael Jackson e seu "moonwalk" são tributários dos rodopios, parcerias com o pedestal do microfone e abertura de pernas, dignos de figurarem em "calças quentes". Mick Jagger, Prince e todos esses "Justin Timbalands" dos anos 2000 também só existem como tais porque antes houve Brown. Como se trata do pai do funk (sujo, fedorento em sua acepção pré-Brown), o Mr. Dynamite não teve uma vida limpinha, como, digamos, o pai de um gênero mais comportado como a bossa nova. James Brown era mau, e foi mau até o fim. Criado na infância num puteiro da Georgia, o menino teve problemas com a polícia desde então (por causa de drogas, roubos, armas etc.) e até 2004, quando foi fichado por violência doméstica --"It's a Man's Man's Man's World", já havia avisado. Enfim, o padrinho do soul, o "boss" do ritmo e do blues está, espero, não no céu, mas no inferno que ele ajudou a materializar aqui na Terra: quente, sexy, rico e certamente acompanhado de metais endiabrados (ops!).

Porque o céu deve ser um tédio para Brown, e o groove mora perto dos malfeitores para sempre.

Amém.


MARCELO NEGROMONTE - Editor de Entretenimento do UOL

História do Rock Nacional - CASA DAS MÁQUINAS





Grupo de rock formado por Simbas (voz), Haroldo (guitarra), Pisca (guitarra, baixo e teclados), Marinho (teclados) e Netinho (bateria) na capital paulista em 1974.
Alguns de seus integrantes eram remanescentes do grupo Os Incríveis, da Jovem Guarda.
Lançou três LPs pela Som Livre e encerrou suas atividades no final da mesma década, logo após lançar em 1978 o disco "Ao vivo em Santos"

O grupo se desfez em 1978, quando houveram acusações contra o grupo de que teriam culpa por um triste episódio, onde um cinegrafista da Rede Record faleceu; Além dos discos oficiais já citados, existe ainda um pirata gravado no mesmo ano da dissolução da banda; O disco foi gravado em Santos - SP, em abril de 1978; Traz as músicas de maior sucesso da banda;

O grupo original era formado por: Netinho (bateria e percussão), Aroldo (guitarra, violão e vocal), Carlos Geraldo (baixo e vocal), Pisca (guitarra, violão e vocal) e Pique (saxofone, piano, órgão e flauta); No 3º LP, houveram algumas modificações: Aroldo, Carlos Geraldo e Pique saíram; Entraram: Simbas (líder vocal), Marinho (piano acústico, piano fender, minimoog, Eika strings) e João Alberto (baixo); João Alberto entrou para o grupo após a gravação do 3º disco do CASA; Marinho entrou no lugar de Pique; O único disco que o integrante João Alberto participou e gravou foi o LP pirata do show realizado na cidade de Santos - SP.

1976 - É gravado e lançado o 3º e último LP oficial do grupo intitulado CASA DE ROCK. Talvez este seja o trabalho mais conhecido e mais pesado da banda, onde se ouve um rock bem ao estilo "hardcore" mas de qualidade em músicas como a faixa título, LONDRES, STRESS e EU QUERIA SER;
2000 - Pela série PÉROLAS (Som Livre) sai uma coletânea da banda contendo músicas do 2º e do 3º LPs; Lançamento do 2º e do 3º disco pela Som Livre; O 1º disco permanece apenas em vinil e fora de catálogo.

A maioria dos integrantes originais se aposentaram. Talvez Pisca seja um dos poucos a continuar na ativa, atuando como compositor e produtor para diversos artistas, como Zezé di Camargo e Luciano, Sandy e Júnior, etc.

Pìsca é um dos compositores mais respeitados da atualidade. Netinho continua como baterista em sua antiga banda OS INCRÍVEIS, agora com nova formação, sendo o vocalista, seu filho.

Manito, integrante original do grupo, também continua na ativa. Além de Pisca, Marinho também continua no ramo musical, trabalhando como compositor e músico de outros cantores, principalmente duplas sertanejas.

Casa Do Rock

Esta é a casa do tal rock n'roll

É o rock que casa com a casa

Este é o ninho do passarinho

Que já nasce voando sem asa

Este é o santo remédio pro seu cansaço

É o alimento do nosso pedaço

Esta é casa do tal rock n'roll

É o rock que casa com a casa

Este é o ninho do passarinho

Que já nasce voando sem asa

Esta é a semente que gera terra

Esta é a bomba que acaba com a guerra

Esta é a casa do tal rock n'roll

É o rock que casa com a casa

(X 2) Uh Yeah! rock n'roll

Vou morar no Ar


Abra que eu quero ver

Esse céu azul

Abra que eu quero olhar

Em cima do Sul

Abra que eu quero voar

O mais alto que eu puder

um dia eu vou sair

Vou morar no ar

Ha...... haaaaaa.....

Ha...... haaaaaa.....

Ha...... haaaaaa.....ha....

Moro no ar,

num lugar

olhando pro maaaaar

CANTO LIVRE

Desse mundo que

nada vou querer

só meu canto é livre

Porque

Ando semSaber

sem nen mesmo ter

tempo pra poder amar você

palco iluminado

roupas coloridas

é mais um show

que eu faço semvoce

olhando para cada menininha

querendo que ali estivesse a minha

caio na realidade e choro

Por aí meu canto

dessa multidão

prisioneiro sou

só meu canto é livre

eu vou

nesse mundo que

ando sem saber

sem tempo pra poder amarvocê

nasce um sentimento

cresce em meu ó pranto

e se levantar te ensinou

e vai

o amor que nasce agora entre a gente

quebrando esse tabu indiferente

vivendo em nossa américa é livre o amor (é pra sofrer?abraço meu?)

palco abandonado

onde nós sobrevivemos virgens a crescera

paudmer? (essa eu nao decifrei)

tudo foi um sonho

completo de rosas selvagens

agora eu sei

eu acordei

desse mundo que

nada vou querer

só meu canto é livre

porque

dessa multidao

prisioneiro sou

só meu canto é livre eu vou

Michael Jackson Morreu







28 / 10 /1958



25 / 06/ 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Historia do Rock Nacional - Lee Marcucci


Lee Marcucci nasceu em São Paulo, mesmo no ano de 1953, o cara é Cantor, Compositor, Músico Baixista. Em meados da década de 1970, ao lado de Lúcia Turnbull (guitarra, violão e voz), Luís Sérgio Carlini (guitarra) e Emílson (bateria) integrou como baixista o grupo de rock Tutti Frutti, conjunto de apoio de Rita Lee em shows e gravações de 1974 até 1978.

Com ela, participou dos discos:

"Atrás do Porto Tem Uma Cidade;
Círculo vicioso (c/ Luis Sérgio Carlini e Rita Lee)

Com a boca no mundo (tico tico) (c/ Rita Lee e Luis Carlini)

Departamento de criação (c/ Rita Lee e Luis Carlini)

Jardins da Babilônia (c/ Rita Lee)

Lady babel (c/ Luis Carlini e Rita Lee)

Me recuso (c/ Luis Sérgio e Rita Lee) (...)
E ainda:
Tutti Frutti (c/ Tutti Frutti) (1977) Capitol LP
Você (c/ Tutti Frutti) (1979) EMI-Odeon Compacto simples
Você sabe qual o melhor remédio (c/ Tutti Frutti) (1980) RCA Victor LP
Rádio Taxi (c/ Rádio Táxi) (1982) CBS LP
Rádio Taxi (c/ Rádio Táxi) (1983) CBS LP
6:56 (1984) CBS LP
Matriz (c/ Rádio Táxi) (1986) CBS LP
Rádio Taxi (c/ Rádio Táxi) (1987) CBS LP

Substituiu Nado Reis na banda Titãs em 2002 aonde segue como músico Contratado. Participou de todos os discos da banda em todas as faixas, exceto em MTV Acúsrico, onde a banda contou com os 5 integrantes oficiais da banda em 6 faixas.


Lee Marcucci é esse sentado no braço so sofá, ao lado são: Fábio Haddad, Marcello e Paulo Ziner (Golpe de Estado)- Camarins do Direct TV, a tive oportunidade de ver o cara em execução no palco do show monstros do Rock, no Tutti, no nosso clube nos anos 90 e posso afirmar, que é dificil ver baixista pular e chutar o espaço como esse cara! geralmente os baixistas são uns caras quietos e meio mortos até... sem quere ofender, tenho amogos de instrumento e colegas de palco musicos fantásicos, que nem o Paulinho e o Alexandre cada qual com seu talento. Mas Lee Marcucci...é lenda!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Historia do Rock Nacional - Luis Carlini

Luis Carlini é simplesmente o guitarrista da Banda Tutti Frutti! Ícone do cenário nacional do rock simbolo dos anos 70. Nascida no início dos anos 1970, no bairro da Pompéia, berço do rock nacional, o Tutti Frutti surgiu ao lado de importantes nomes da música como Os Mutantes e Made in Brazil. Que cá entre nós, eles não nos ouçam mas O Tutti supera as outras citadas em léguas de talento.
Além do Fruto Proibido, lançaram outros discos também relevantes como Entradas e Bandeiras, Babilônia e Refestança - este, gravado ao vivo com Rita Lee e Gilberto Gil. "Sou amigo desde criança da Rita Lee e do pessoal dos Mutantes.
A Pompéia é o berço do rock, todos saíram de lá.
Aos 56 anos, Luiz Carlini, dono do solo da canção Ovelha Negra, um dos mais bonitos e mais conhecidos da música brasileira, conta com um currículo invejável. Trabalhou com nomes que passam por Erasmo Carlos, Titãs e Barão Vermelho, entre outros.
"Já participei de mais de 400 discos, como produtor, compositor e guitarrista", afirma o músico, que também subiu aos palcos de cidades como Nova Orleans e Los Angeles.
Tive o privilégio de assistir e conhecer o Carlini aqui mesmo na terra da laranja nos anos 90 do século passado, no salão social do nosso clube num show que se intitulava de Monstros do Rock, do qual participaram O Tutti Frutti, O Made , O Patrulha e o Boca Roxa ( da casa). showzasso!. Foi bom pra dedéu, e devo enfatizar que sem dúvida o brilho do talento do Carlini na Guitarra, com tado respeito as demais, ofuscou as luzes das demais bandas.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Historia do Rock Nacional - Rita Lee e Tutti Frutti





















Tutti Frutti foi a segunda banda brasileira de rock que acompanhou Rita Lee, após sua saída dos Mutantes, e que com quem chegou a gravar os seguintes discos:


“Atrás do Porto Tem Uma Cidade” - 1974;


“Fruto Proibido” - 1975;


“Entradas e Bandeiras” - 1976;


“Refestança” - 1977;


“Babilônia” - 1978;




Rita, em 1973 monta a banda, iniciando um trabalho de fortíssima identidade pessoal, como o álbum "Fruto Proibido", considerado por muitos o melhor disco de rock nacional de todos os tempos.

Pioneira nas turnês para grandes públicos, percorre todo o Brasil com enorme aparato de produção, som, luz e cenografia.

Nasce, então, a "Rita Superstar", a maior estrela do rock nacional e a única mulher a atingir tamanha importância no cenário da música brasileira. Performer e compositora inigualável, construiu toda uma obra de verdadeiras preciosidades, entre elas o sempre atual hino dos adolescentes, "Ovelha Negra".

Fazem parte desta fase canções como "Mamãe Natureza", "Menino Bonito", "Esse Tal de Roque Enrow", "Coisas da Vida", "Jardins da Babilônia", "Miss Brasil 2000", "Agora Só Falta Você", "Eu e Meu Gato", "Dançar Para Não Dançar" e "Com a Boca no Mundo".


Nessa época, existia uma alcunha pro roqueiro brasileiro, se dizia o seguinte: "roqueiro brasileiro tem cara de bandido", hoje consiguigo fazer leitura dessa rivalidade, é por que hoje não tenhoimais 17 anos de idade! Na ocasião eu não tinha parâmetros suficientes para avaliar e meus neurônios não se importavam muito em raciocinar a respeito dessas questões. Hoje no entanto esse tempo passou e a produção daquele rock também. Fato é que o rock ali coonstruido tinha qualidades indiscutíveis , justamente por isso, ficaram cravadas no tempo e no espaço da história da musica brasileira de modo irremediável.

Aqui em Limeira o que apareceu de banda( chamadas de conjuntos, por quer banda era sinônimo de corporação musical, daquelas que tocam em coretos) copiando, chupando, carbonando tutti frutti!!! não dá nem pra elenca-los! mas posso afirmar que não foi pouca coisa não! A despeito do fator cópia era muito bom, tudo que era quintal, sala, garagem, qualquer que fosse o espaço, apertado tunha lá uns moleques conectando suas guitarras a aparelhos 3 em 1, rasdio vitrolas e até mesmo em amplificadores de verdade! e fazendo um barulho do cacete.
Posso me considerar um cara de sorte por que meu pai, o Manoel, caminhoneiro escolado e viajado pra dedéu, e ter um gosto muito bom pra musica, gostava de seresta, daqueles cantores que cantavam sem microfone! gritavam bastante assim como os roqueiro que eu estava aprendendo a idolatrar, portanto, pasmem! meu pai gostava da maioria do que eu levava pra casa! que garoto feliz eu era e não sabia! deixei meu cabelo ruim crescer tanto quanto foi possivel e lógico do ponto de vista social! Continuo num próximo momento!



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Zeca Baleiro e Zé Ramalho


Bienal

Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio

Faço um quadro com moléculas de hidrogênio

Fios de pentelho de um velho armênio

Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta


Meu conceito parece, à primeira vista,

Um barrococó figurativo neo-expressionista

Com pitadas de arte nouveau pós-surrealistacalcado da revalorização da natureza morta



Minha mãe certa vez disse-me um dia,

Vendo minha obra exposta na galeria,"

Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jia

E muito mais feio que um hipopótamo insone"



Pra entender um trabalho tão moderno

É preciso ler o segundo caderno,

Calcular o produto bruto interno,

Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,

Rodopiando na fúria do ciclone,

Reinvento o céu e o inferno



Minha mãe não entendeu o subtexto

Da arte desmaterializada no presente contexto

Reciclando o lixo lá do cesto

Chego a um resultado estético bacana



Com a graça de Deus e Basquiat

Nova York, me espere que eu vou já

Picharei com dendê de vatapá

Uma psicodélica baiana



Misturarei anáguas de viúva

Com tampinhas de pepsi e fanta uva

Um penico com água da última chuva,

Ampolas de injeção de penicilina



Desmaterializando a matéria

Com a arte pulsando na artéria

Boto fogo no gelo da Sibéria

Faço até cair neve em Teresina



Com o clarão do raio da silibrina

Desintegro o poder da bactéria

Com o clarão do raio da silibrina

Desintegro o poder da bactéria

Zeca Baleiro

Você só pensa em grana

Você só pensa em grana meu amor


Você só quer saber


Quanto custou a minha roupa


Custou a minha roupa

Você só quer saber quando que eu vou

Trocar meu carro novo



Por um novo carro novo


Um novo carro novo meu amor


Você rasga os poemas que eu te dou


Mas nunca vi você rasgar dinheiro


Você vai me jurar eterno amor


Se um dia eu comprar o mundo inteiro


Quando eu nasci um anjo só baixou


Falou que eu seria um executivo


E desde então eu vivo com meu banjo


Executando os rocks do meu livro


Pisando em falso com meus panos quentes


Enquanto você ri no seu conforto


Enquanto você me fala entre dentes


Poeta bom meu bem poeta morto.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Santo Agostinho





O filósofo da era patrística e um dos maiores gênios teológicos de todos os tempos foi santo Agostinho, cuja influência plasmou a Idade Média. Nasceu em Tagaste (Numídia), filho de um funcionário municipal, Patrício, e de Mônica, fervorosa cristã, que a Igreja venera como santa. Como estudante, vivia desregradamente. Contraiu uma ligação – que iria durar até 384, e da qual teve um filho, Adeodato. Em 374, lendo o Hortensius, de Cícero, sentiu-se atraído por uma vida menos sensual e mais dedicada à busca da verdade. Passou a freqüentar as lições dos maniqueus, que lhe pareciam propor a autêntica forma de cristianismo, em oposição à doutrina da Igreja, "uma história de velhas".


De 375 a 383 estabeleceu-se em Cartago, como professor de eloqüencia, e daí por diante obteve exercer a mesma função do outro lado do mar, em Milão. Já o inquietavam agora fortes dúvidas sobre a verdade do maniqueísmo. Em Milão, travou conhecimento com o neoplatonismo. Ao mesmo tempo ouvia regularmente os sermões de santo Ambrosio, onde percebia um catolicismo mais sublime do que o imaginado, e lia são Paulo. Um dia, julgando ouvir a voz de uma criança: "Tolle, lege", abriu ao acaso as Epístolas de são Paulo, que tinha ao lado e passou a sentir que "todas as trevas da dúvida se dissipavam". Fez-se batizar no sábado santo de 387, com seu filho e com seu filho Alípio. Pouco depois morria a mãe, que muito havia orado por sua conversão. Voltando à África, viveu vários anos em retiro de oração e estudos. Em 390, perdeu o filho.


Tanta era a fama que granjeara, de ciência e virtudes, que o povo o escolheu para o sacerdócio. Em 395 foi sagrado bispo no pequeno porto de Hipona. Ali então desenvolveu a intensa atividade teológica e pastoral, dando máxima expressão a seus dotes extraordinários no plano da especulação, da exegese e da penetração psicológica da alma humana.




Lutou contra as heresias da época, o maniqueísmo, o donatismo, o arianismo e o pelagianismo. Morreu em Hipona a 28 de agosto de 430.





Principais obras:


Confissões, autobiografia escrita entre 397 e 400, uma das obras-primas da literatura universal;


A Cidade de Deus, apologia da antiguidade cristã e ensaio de filosofia da História;


De Trinitate;


Enchiridion, compêndio de doutrina cristã;


Obras polêmicas várias contra as heresias mencionadas, entre as quais Contra Faustum,


De spiritu et littera,


De natura er gratia,


De gratia et libero arbitrio,


De correptione et gratia,




De praedestinatione sanctorum;


Obras exegéticas, como Enarrationes in Psalmos,





De genesi ad litteram,


Tratado sobre o Evangelho de são João; obras pastorais, como De catechizandis rudibus;




Cerca de 400 sermões e muitas cartas.Inúmeras edições modernas de sto. Agostinho. Mais acessíveis são, em texto bilingüe, as da BAC, 22 vols.; as da coleção "Bibliothèque Augustieenne", Paris, 36 vols.; as da "Nuova Bibl. Agostiniana", Roma.







Em Milão parecia ser um homem feliz: pago pelo Estado, personagem quase oficial (ocupava a cátedra da eloqüência), respeitado como professor. No entanto, ele se mostra inquieto. Busca a verdadeira alegria e não a encontra. Afeiçoou-se ao maniqueísmo, doutrina do profeta persa Mani.
Após 12 anos, insatisfeito com as respostas que a doutrina não lhe dava, recomeça a ler os Evangelhos e assistir os sermões do bispo Ambrósio, que o recebeu como um pai. Uma canção infantil, na voz cristalina de uma criança que insiste “Toma, lê”, faz com que ele procure o livro a respeito de São Paulo e retorne em definitivo ao cristianismo.
Sua vida daquele momento em diante seria meditar, escrever livros, discursar.
Em 391, é chamado a Hipona, um grande centro comercial de cerca de 30.000 habitantes. Cinco anos depois seria sagrado bispo auxiliar de Hipona.
Grande era a luta, à época contra as chamadas heresias. Agostinho, sempre orador oficial, nos sínodos e concílios em Cartago nunca esquece que “mais valioso que a palavra é o amor fraterno...
Os olhos dos doentes queimam, por isso são tratados com delicadeza... Os médicos são delicados até com os doentes mais intolerantes: suportam o insulto, dão o remédio, não revidam as ofensas.”
As palavras que mais aparecem em seus escritos são amor e caridade. Por vezes, desenvolvendo uma idéia interrompe seu raciocínio para deixar escapar gritos de amor a Deus: “Ó Senhor, amo-Te. Tu estremeceste meu coração com a palavra e fizeste nascer o amor por Ti. Tarde Te amei, ó Beleza tão amiga e tão nova, tarde Te amei... Tocaste-me, e ardo de desejo de alcançar a Tua paz.”
Duas vezes por semana falava na Igreja da Paz. Certa vez, discorrendo a respeito de São João se entusiasmou de tal forma que pregou durante cinco dias consecutivos, sempre aplaudido. Mas, dizia: “Vossos louvores são folhas de árvores; gostaria de ver os frutos.”
Tal era a admiração que tinham por Agostinho, que chegaram a acreditar que ele fosse capaz de produzir curas e lhe levavam doentes. “Se eu tivesse poder para curar”, dizia, “curaria a mim mesmo”.
A doença que o tomou durou poucos dias. Percebendo que se avizinhava a morte, pediu que o deixassem a sós, para orar. Morreu na noite de 28 para 29 de agosto de 430, aos 76 anos. Não deixou testamento, mesmo porque não tinha bens.
Os pintores medievais o retratam com o livro na mão e o coração em chamas. O livro simboliza a ciência, o coração inflamado, o amor. Sabedoria e amor foram os seus dons inseparáveis. Interessante anotar que embora seja sempre retratado com muita pompa e luxo, mesmo como bispo ele se recusava a usar o anel e a mitra.
Esse espírito foi convidado a participar da equipe do Espírito da Verdade e suas ponderações podem ser encontradas em vários momentos da Obra Kardeciana, entre eles em O livro dos espíritos (prolegômenos, resposta às questões 495, 919 e 1009), O evangelho segundo o espiritismo (cap. III, itens 13 e 19; cap. V, item 19; cap. XII, itens 12 e 15; cap. XIV, item 9; cap. XXVII, item 23), O livro dos médius (cap. XXXI, dissertações de número 1 e XVI - Acerca do espiritismo / Sobre as sociedades espíritas).






Santo Agostinho (Tagaste, 13 de Novembro de 354Hipona, 28 de Agosto de 430), foi um bispo, escritor, teólogo, filósofo, padre e Doutor da Igreja Católica.
Agostinho é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do
cristianismo no Ocidente. Agostinho foi muito influenciado pelo neoplatonismo de Plotino.Ele criou o conceito de pecado original e guerra justa. Quando o Império Romano do Ocidente começou a se desintegrar, Agostinho desenvolveu o conceito de Igreja como a cidade espiritual de Deus (em um livro de mesmo nome), distinta da cidade material do homem.Seu pensamento influenciou profundamente a visão do homem medieval. A igreja se identificou com o conceito de Cidade de Deus de Agostinho, e também a comunidade que era devota de Deus.
Agostinho nasceu na cidade de
Tagaste, atual Souk Ahras, Argélia, e sua mãe, católica, se chamava Mônica. Foi educado no Norte da África e resistiu aos pedidos da mãe para se tornar cristão. Vivendo como um intelectual pagão, ele tomou uma concubina e se tornou um maniqueísta. Posteriormente se converteu para a Igreja Católica, se tornou um bispo, e se opôs às heresias, como a crença que as pessoas possuem a habilidade de escolher fazer um bem tão forte que poderia merecer a salvação sem receber a ajuda divina (pelagianismo).
Na
Igreja Católica Romana, e na Igreja Anglicana, é um santo, e um importante doutor da Igreja, e o patrono da ordem religiosa agostinha; seu memorial é celebrado no dia 28 de agosto. Muitos protestantes, especialmente calvinistas, o consideram como um dos pais teólogos da Reforma Protestante ensinando a salvação e a graça divina. Na Igreja Ortodoxa Oriental ele é louvado, e seu dia festivo é celebrado em 15 de junho, apesar de uma minoria ser da opinião que ele é um herege, principalmente por causa de suas mensagens sobre o que se tornou conhecido como a cláusula filioque.Entre os ortodoxos é chamado de "Agostinho Abençoado", ou "Santo Agostinho o Abençoado".


Pensamento

O Problema do Mal


Em seu livro 'O Livre-arbítrio', Santo agostinho tenta provar de forma filosófica de que Deus não é o criador do mal. Pois, para ele, tornava-se inconcebível o fato de que um ser tão bom, pudesse ter criado o mal.
A concepção que Agostinho tem do mal, esta baseada na teoria platônica, assim o mal não é um ser, mas sim a ausência de um outro ser, o bem. O mal é aquilo que “sobraria” quando não existe mais a presença do bem. Deus seria a completa personificação deste bem, portanto não poderia ter criado o mal.
No diálogo com seu amigo Evódio, Agostinho tenta explicar-lhe de que a origem do mal esta no Livre-Arbítrio concedido por Deus. Deus em sua perfeição, quis criar um ser que pudesse ser autônomo e assim escolher o bem de forma voluntária. O homem, então, é o único ser que possuiria as faculdades da vontade, da liberdade e do conhecimento. Por esta forma ele é capaz de entender os sentidos existentes em si mesmo e na natureza. Ele é um ser capacitado a escolher entre algo bom (proveniente da vontade de Deus) e algo mal (a prevalência da vontade das paixões humanas).
Entretanto, por ter em si mesmo a carga do pecado original de Adão e Eva, estaria constantemente tendenciado a escolher praticar uma ação que satisfizesse suas paixões (a ausência de Deus em sua vida). Deus, portanto, não é o autor do mal, mas é autor do livre-arbítrio, que concede aos homens a liberdade de exercer o mal, ou melhor, de não praticar o bem.

Influência como pensador e teólogo

Na história do pensamento ocidental, sendo muito influenciado pelo platonismo e neoplatonismo, particularmente por Plotino, Agostinho foi importante para o baptismo do pensamento grego e a sua entrada na tradição cristã e, posteriormente, na tradição intelectual europeia. Também importantes foram os seus adiantados e influentes escritos sobre a vontade humana, um tópico central na ética, que se tornaram um foco para filósofos posteriores, como Schopenhauer e Nietzsche, mas ainda encontrando eco na obra de Camus e Hannah Arendt (ambos os filósofos escreveram teses sobre Agostinho).
É largamente devido à influência de Agostinho que o cristianismo ocidental concorda com a doutrina do
pecado original. Os teólogos católicos geralmente concordam com a crença de Agostinho de que Deus existe fora do tempo e no "presente eterno"; o tempo só existe dentro do universo criado.
O pensamento de Agostinho foi também basilar na orientação da visão do homem medieval sobre a relação entre a fé cristã e o estudo da natureza. Ele reconhecia a importância do conhecimento, mas entendia que a
em Cristo vinha restaurar a condição decaída da razão humana, sendo portanto mais importante. Agostinho afirmava que a interpretação das escrituras deveria ser feita de acordo com os conhecimentos disponíveis, em cada época, sobre o mundo natural. Escritos como sua interpretação do livro bíblico do Génesis, como o que chamaríamos hoje de um "texto alegórico", iriam influenciar fortemente a Igreja medieval, que teria uma visão mais interpretativa e menos literal dos textos sagrados.
Tomás de Aquino tomou muito de Agostinho para criar sua própria síntese do pensamento filosófico grego e do cristão. Dois teólogos posteriores que admitiram influência especial de Agostinho foram João Calvino e Cornelius Jansen.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi escritor, diplomata, e pensador político, nascido e falecido em Florença. De origem relativamente modesta, conseguiu fazer carreira pública, após a expulsão dos Medici, em 1494.Executou missões junto a diversos Estados italianos, progredindo rapidamente na carreira. Embora nunca fosse nomeado oficialmente embaixador, dirigiu freqüentemente negociações de grande responsabilidade.
Foi particularmente importante a missão que desempenhou junto a César Bórgia, durante as conquistas deste na Romanha, em 1502.


De regresso a Florença, desempenhou o cargo de segundo secretário, sob o governo de Soderini. Percebendo o perigo que representavam as tropas mercenárias, empregadas habitualmente por Florença e por outros Estados italianos, organizou, em 1506 e 1507, com a aprovação de Soderini, uma milícia nacional. Dois anos depois, a força por ele organizada com cidadãos florentinos participou do término vitorioso do assédio de Pisa, que Maquiavel supervisionou indiretamente. Todavia, quando os Medici ameaçaram os florentinos de dirigir contra a cidade tropas espanholas, a milícia foi dividida, sofrendo grave desastre em Prato, em 1512, e a entrega daquela posição defensiva acarretou a queda de Florença e a fuga de Soderini.
Preso por algum tempo em 1513 e torturado, Maquiavel recebeu depois ordem de se retirar para sua propriedade, perto de San Casciano, na Toscana.
Devido a sua íntima conexão com o regime republicano deposto, não conseguiu recuperar sua preeminência política. Todavia, desempenhou por breves períodos alguns cargos menos importantes e recebeu dos Medici diversos favores, em reconhecimento por sua atividade literária, que se intensificou consideravelmente após a queda do governo republicano. Ocorrendo nova expulsão dos Medici, regressou a Florença, mas adoeceu gravemente, morrendo pouco depois.







O Príncipe





Sua obra mais famosa, O Príncipe, escrita de 1513 a 1516, foi publicada postumamente, em 1532.



A obra reflete seus conhecimentos da arte política dos antigos, bem como dos estadistas de seu tempo, e expressa claramente a mentalidade da época.




Formulando uma série de conselhos ao príncipe, o autor expôs uma norma de ação autoritária, no interesse do Estado. Deste modo, Maquiavel ilustrou a política renascentista de constituição de Estados fortes, com a superação da fragmentação do poder, que caracterizara a idade média.
As obras de Maquiavel foram, a princípio, bem recebidas, mas durante o período agitado que se seguiu à Reforma incorreram no anátema de ambas as partes em luta. Em 1559, o pontífice incluiu-as no Índex. Por outro lado, denegridas sistematicamente, aquelas obras passaram a ser consideradas, nos países mais diversos, expressão do cinismo político, advindo daí o sentido pejorativo de termos como maquiavélico e maquiavelismo.

A ITALIA DIVIDIDA DO RENASCIMENTO

Sociedade de Maquiavel (1469-1527)




Cristandade em decadência: conflitos entre o poder divino (Igreja) e o poder temporal (Estado) Processo de ascensão do capitalismo: mercantilismo

Desenvolvimento do Estado Nacional: soberanos locais são absorvidos pelo fortalecimento das monarquias e pela crescente centralização das instituições políticas (cortes de justiça, burocracias e exércitos)

Estado absoluto: preserva a ordem de privilégios aristocráticos (mantendo sob controle as populações rurais), incorpora a burguesia e subordina o proletariado incipiente

Inglaterra e França: consolidam poder central

Itália não realiza unificação nacional: é um conglomerado de pequenas cidades- estado rivais, disputados pelo Papa, Alemanha, França e Espanha.










Concepção de homem em Maquiavel





Racionalidade instrumental: busca o êxito, sem se importar com valores éticos

Cálculo de custo/benefício: teme o castigo

Natureza humana:

Homem possui capacidades: força, astúcia e coragem

Homem é vil, mas é capaz de atos de virtude

Mas não se trata da virtude cristã;

Não incorpora a idéia da socidabilidade natural dos antigos;

O homem não muda: não incorpora o dogma do pecado original: natureza decaída que pode se regenerar pela salvação divina.







Política em Maquiavel



Política: pela primeira vez é mostrada como esfera autônoma da vida social

Não é pensada a partir da ética nem da religião: rompe com os antigos e com os cristãos

Não é pensada no contexto da filosofia: passa a ser campo de estudo independente

Vida política: tem regras e dinâmica independtes de consideraçõs privadas, morais, filosóficas ou religiosas

Política: é a esfera do poder por excelência

Política: é a atividade constitutiva da existência coletiva: tem prioridade sobre todas as demais esferas

Política é a forma de conciliar a natureza humana com a marcha inevitável da história: envolve fortuna e virtu.

Fortuna: contingência própria das coisas políticas: não é manifestação de Deus ou Providência Divina

Há no mundo, a todo momento, igual massa de bem e de mal: do seu jogo resultam os eventos (e a sorte)

Virtu: qualidades como a força de caráter, a coragem militar, a habilidade no cálculo, a astúcia, a inflexibilidade no trato dos adversários

Pode desafiar e mudar a fortuna: papel do homem na história









"O Príncipe": não se destina aos governos legais ou constitucionais




Questão: como constituir e manter a Itália como um Estado livre, coeso e duradouro? Ou como adquirir e manter principados?

A tirania é uma resposta prática a um problema prático



"O Príncipe": não há considerações de direito, mas apenas de poder: são estratégias para lidar com criações de força.

Teoria das relações públicas: cuidados com a imagem pública do governante

Teoria da cultura política: religião nacional, costumes e ethos social como instrumentos de fortalecimento do poder do governante

Teoria da administração pública: probidade administrativa, limites à tributação e respeito à propriedade privada .

Teoria das relações internacionais:

Exércitos nacionais permanentes, em lugar de mercenários

Conquista, defesa externa e ordem interna

A guerra é a verdadeira profissão de todo governante e odiá-la só traz desvantagens.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

HISTORIA DO ROCK NACIONAL VI - 14 bis

Banda 14 Bis

Flávio Venturini (vocal e violão)

Vermelho (teclado)

Hely Rodrigues (bateria)

Cláudio Venturini (guitarra)

e Sérgio Magrão (violão)Belo Horizonte (MG)

Os cinco rapazes mineiros do 14 BIS, que entre outras influências, brasileiríssimas por sinal, tiveram nos Beatles o fator decisivo para sua formação.Estão na estrada há quase vinte anos. Sobreviveram à saída do líder da banda, Flávio Venturini, em 87, sem perder o rumo. Quando Cláudio tinha nove anos e Flávio dezoito, em 1968, o tenente Castro Moreira, ou melhor, Vermelho - cujo cabelo cor de fogo não deixava dúvida sobre a razão de seu apelido- entra no cenário musical dos Venturini. O futuro tecladista, arranjador e compositor do 14 BIS conheceu Flávio, em fins de 68, quando ambos serviam juntos no CPOR, com a música e o piano como elementos de ligação de um companheirismo que atravessaria décadas. O embrião do 14 BIS já estava em formação.

A gravadora EMI-Odeon vinha sondando Flávio Venturini para gravar um disco solo, este propôs o trabalho da banda, ainda sem nome. Depois de muito brainstorm, surgiu o nome 14 BIS que agradou a todos e batizou também o disco. Convidaram Milton Nascimento para produtor.O 14 BIS surge num momento em que o mercado carecia de bandas com um som jovem. Além dele, só havia A Cor do Som e o Roupa Nova.

Os cinco foram retratados em estilo barroco na capa do primeiro disco pelo pintor Pedro Algaza, que recebeu elogios de Caetano Veloso.

As canções melódicas, originais, com vocais apuradíssimos e a interessante mistura de rock progressivo e a música regional repercutiram não só entre o público, mas também na crítica, que recebeu favoravelmente ao trabalhos.


oficialSite oficial: http://14bis.com.br/


Discografia:


14 Bis (1979)

14 Bis II (1980)

Espelhos das Águas (1981)

Além Paraíso (1982)

A Idade da Luz (1983)

A Nave Vai (1985)

Ao Vivo (1987)

Sete (1987)

Quatro por Quatro (1993)

Siga o Sol (1996)

Bis Acústico (1999)

Boca Live e 14 Bis Ao Vivo (2000)

Outros Planos (2004)

14 Bis Ao Vivo (2007)

Morfologia, Semântica e Sintaxe...nunca mais as confunda!

  Morfologia:  Descrição: A morfologia trata de um modo geral do estudo da estrutura e formação das palavras. Ao estudar morfologia, estudam...