terça-feira, 21 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

E E PROF. PAULO CHAVES 1º ENCONTRO DO CICLO DE PALESTRAS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

Nesta quarta feira, dia 15 de junho, a Escola Estadual Prof. Paulo Chaves recebeu, dando inicio ao ciclo de Palestras de Sociologia, os jovens: Pietro Parronchi, empresário, 26 anos, estudante de economia, Vice-Presidente do Partido da República Jovem do Estado de São Paulo e ex-vereador júnior a companhado da Senhorita Carolina Pontes, 26 anos, Especialista em Direito Público, servidora pública da Secretaria de Turismo e Eventos,ex- vereadora júnior e André Vinco, 30 anos, servidor público na Secretaria da Saúde, conselheiro local da Saúde e Diretor do SINDSEL. Os jovens engajados na politica publica do municipio de Limeira se fizeram presentes para tratar do tema " O Despertar Politico do Jovem na República e suas possibilidades". Pietro, Carol e André, contaram aos alunos dos 3º anos do ensino Médio 1 ,2 e 3 do Paulo Chaves, sua experiências desde a tenra idade, quando brotam as iniciativas, que fomentou sua inserção na vida pública, alicerçando-os junto com a educação regular e acadêmica para o mercado de trabalho e o engajamento politico de mobilização. Segundamente, abriram espaço para perguntas dos alunos, que interagiram muito bem com os palestrantes, com destaque para os alunos do 3º1.Finalmente Pietro, Carol e André propuseram aos alunos uma dinâmica na qual eles pudessem por em prática o exercício de formação de um grupo, mobilização, organização, proposta de ideologia , criação de um simbolo e ou sigla + número de indentificação para um partido político e formulação de 3 propostas de reivindicações de mudança públicas ligadas aos jovens, feito isso os palestrantes recolheram os frutos do trabalho dos alunos que serão objeto de discussão na segunda rodada de palestras no 3º bimestre. Seguem algumas fotos do encontro, que de minha parte, superou as expectativas, quando imaginei este contato dos alunos com pessoas ligadas ao exercício da democracia e que atuam dentro do pensamento republicano, tive a intenção de possibilitar a prática das teoria vistas em sala de aula, e confesso que fiquei feliz.
Muito obrigado Pietro, Carol e André.



Pietro Parronchi no exercício da cidadania

André Vinco Carolina Pontes e Pietro Parronchi


Alunos dos terceiros anos reunidos no páteo da EE Prof. Paulo Chaves


Alunos na dinâmica de exercício da cidadania
sob supervisão dos palestrantes e de seus professores
 ( de pé ao lado do grupo Prof. Angela)
 


Vice Diretora Maria Claudia com o grupo de 3º ano 3

Maria Claudia, PROFª Angela e Prof. Paulo apoiando os trabalhos

Aluna Thabata (3º2) e Profª. Cidinha Gomes (LP)

Alunas Thays e Camila (3º2) atentas aos palestrantes

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Jazz & Blues: Casamento de sucesso - 15/06 - Irmandade do Blues convida Bocato


Formada por Vasco Faé (voz, gaita e guitarra), Edu Gomes (guitarra e backing vocal), Sílvio Alemão (baixo) e Fernando Lóia (bateria), a Irmandade do Blues é uma das mais reconhecidas e importantes bandas de blues no País. Nascida em 1992, o grupo apresenta as raízes do blues juntamente com suas vertentes de funk, soul, jazz e rock'n roll. No show, com muito vigor e personalidade, os rapazes mostram toda a criatividade em composições próprias arranjadas e versões arrebatadoras de clássicos, sem perder a proposta bluseira, com a participação especial do trombonista Itacyr Bocato Jr.

Sobre o Grupo
Formada no final de 1992, a banda conta com três CDs (Veneno / 1996, Good Feelings / 2007 e Ao Vivo / 2010) e um DVD (Ao Vivo) na bagagem e é a única banda do segmento no Brasil a manter um contrato com uma major (Universal Music). O DVD e CD "Ao Vivo" que é o mais recente da banda foi lançado no início de 2010, conta com participações especiais de Andréas Kisser e André Matos. Este trabalho é uma compilação dos dois CDs anteriores da banda, onde mostram toda a criatividade em composições próprias arranjadas com muito requinte e versões arrebatadoras de clássicos onde desarranjam e reconstroem músicas muito conhecidas em outras épocas.

 
Músicos
Vasco Faé (Gaita, vocal e guitarra) - Lançou dois CD's solo, "Saudações" (2003) e "Manoblues" (2007), e fez parte do Blues Etílicos entre 2003 e 2005 como cantor, gaitista e compositor. Em 2002, entrou para a banda solo de Andreas Kisser, com quem gravou 2 CD's, o projeto "50 Anos de Rock" (2005) e "Hubris I & II" (2009). Com Andreas Kisser já se apresentou ao lado de nomes como, Caetano Veloso, Samuel Rosa (Skank), Nando Reis, Lobão, Pitty, Tony Bellotto, Herbert Vianna, entre outros. É mentor e produtor do projeto Blueseiros do Brasil que já reuniu mais de 60 artistas da nata do blues nacional em jams gravadas ao vivo e lançadas em CD's. É integrante da banda Triangulista, endorser da Bends Harmônicas e forma o mais antigo duo de Blues de São Paulo com Adriano Grineberg, com quem lançou o CD "Ao Vivo no Photozofia" (2007).



Edu Gomes (Guitarra) - Dividiu o palco com artistas de blues nacional e internacional, como Phil Guy, Eddie C. Campbell, Donny Nichilo, Marva Wright, Al Broussard, André Christovam, J.J.Jackson, Greg Wilson, entre muitos outros. Fora do cenário do Blues, gravou e tocou com Roberto Menescal, Helio Delmiro, Bocato, Alexandre Fontanetti, Renato Martins, Mário Manga, Andréas Kisser, Kiko Loureiro e Márcia Salomon. Dirige o Cakewalking Studios, núcleo musical onde produziu ao lado de Adriano Grineberg uma sólida carreira autoral de 7 CD's de World Music. Este trabalho é apresentado ao vivo com o nome Concerto de Cura. São obras dirigidas à introspecção, meditação e relaxamento com sonoridades e timbres que variam do New Age ao Progressivo. Em 2004, viajou para a Índia, onde se apresentou nas festividades de aniversário do mestre indiano Sathya Sai Baba para o lançamento do CD Vera Mantra.



Silvio Alemão (Baixo) - Integrou as bandas de Flavio Guimarães, (com quem gravou os CD's On the Loose e Navegaita). Participou do projeto Andreas Kisser Clássicos do Rock apresentando-se por todo o país ao lado de grandes nomes da música nacional, como Caetano Veloso, Nando Reis, Samuel Rosa. Um dos fundadores da Irmandade do Blues, é o baixista brasileiro mais requisitado nas turnês dos principais bluesmen de Chicago, Tocou com Magic Slim, Phil Guy , John Primer, Larry Mc Cray, Eddie C. Campbell, Willie Big Eyes Smith, Mark Hummel, Bruce Ewan, Mark Ford, entre outros. Foi produtor do Blues Etílicos e André Christovam.

 
Fernando Lóia (Bateria) - Lançou 2 álbuns com sua banda de Rock Progressivo VIA LUMINI que tiveram ótimas críticas internacionais. Fez várias apresentações com artistas do blues nacional, como Clara Ghimel, Big Gilson, Lancaster e Solon Fishbone, entre outros. Paralelamente, manteve um tributo à banda inglesa Gênesis, com apresentações teatrais e elaboradas. Em 2004, fundou junto com outros 2 amigos a banda TILT, uma das mais competentes e requisitadas bandas de covers de São Paulo, sucesso absoluto no circuito de casas noturnas da capital e interior.



Convidado

Itacyr Bocato Jr. (Trambonista) – Bocato teve seu primeiro contato musical na banda da Escola Municipal Baeta Neves aos 07 anos de idade. Estudou na Fundação das Artes de São Caetano, no Instituto de Música do Planalto e na Faculdade da Unesp, onde estudou composição e regência. No final dos anos 70, tocou com Arrigo Barnabé e Itamar Assunção no Festival Universitário da Cultura. Em 1980, tocou e gravou com Elis Regina no show saudades do Brasil.
Depois desse disco sua carreira como instrumentista se intensificou, tocando com Rita Lee, Ney Matogrosso, Roberto Carlos e outros. O ano de 1982, lançou disco com a banda Metalurgia, considerado o melhor instrumental do ano. Bocato já gravou com diversos artistas como Ná Ozzetti, Zé Miguel Wisnik, Paulo Le Petit, Gal Costa, Edson Cordeiro, Zeca Baleiro, Chico César, Célso Viáfora, Carlinhos Brow, Nação Zumbi, Mundo Novo, Fala Mansa, Mestre Ambrósio, Pavilhão 9, Táide e Dj Um , Maria Rita, Marcelo D2 ,Inimigos da HP, Nasi, Ira!, Seu Jorge e Art Poular, este último tocando por um ano com o grupo.


Repertório

Come to Me

Good Feelings

Think well

Bossa groove

Feeling down right

Give it up

I got the Blues

Rockin

Camarada mandão

Easy Rider Blues

Informações

Local Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso / Teatro do SESI – São Paulo - Av. Paulista, 1.313 – Metrô Trianon-Masp
Horário 20 horas
Duração Aproximadamente 80 minutos
Capacidade 456 lugares
Ingressos R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada).
Vendas na bilheteria do teatro ou pela Tickets For Fun (11 4003-5588 ou www.ticketsforfun.com.br).
São vendidos apenas 2 ingressos por pessoa.

Bilheteria Quarta-feira, das 12h às 20h;
Quinta a Sábado, das 12h às 20h30;
Domingo, das 11h às 20h.

Indicação etária Show não recomendado para menores de 14 anos.
Será permitida a entrada do menor somente acompanhado dos pais ou responsável legal após preenchimento de um termo de autorização.

Informações: (11) 3146-7405 / 7406

terça-feira, 14 de junho de 2011

"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida…"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Grande vitória do Gran/Barão de Limeira sobre a Hípica pela Liga Regional


A equipe do GRAN/BARÃO DE LIMEIRA esteve em quadra neste domingo 12/06 em jogo válido pela Liga Regional de Voleibol.
O jogo aconteceu no Ginásio do Gran São João, onde o GRAN/BARÃO enfrentou a equipe da Hípica de Campinas, após estar perdendo de 2x0 sets a equipe de Limeira, com o apoio da torcida, virou o placar vencendo por 3x2 sets, em mais de duas horas de duração.
"Cometemos muitos erros no início do jogo, principalmente na recepção, conseguimos equilibrar no 3º set com boas sequencias de saque, o que nos levou a buscar o resultado, com muita garra, determinação e com o apoio da torcida conseguimos a vitória", comentou prof Robson Siqueira.

Jogaram pelo GRAN/BARÃO DE LIMEIRA:
Polly, Greize, Fernanda, Carol, Larissa, Joyce, Aline Coutinho, Aline Ueno, Pamela, Nathália.
A equipe tem o apoio do Soc. Esp. Gran São João, SEME, ACEBAL, PLACAR PLÁSTICOS e COLÉGIO BARÃO DE LIMEIRA.
Na quarta 15/05 as 15h a equipe tem outro duro desafio pela Liga Regional a equipe do Cristóvão Colombo de Piracicaba no Ginásio do Gran.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ANIVERSÁRIO DO GÊNIO LES PAUL

Les Paul, nome artístico de Lester William Polfus, Waukesha, 9 de junho de 1915 — White Plains, 12 de agosto de 2009,  foi um virtuoso guitarrista e pioneiro no desenvolvimento de técnicas e instrumentos musicais elétricos.



Começou a se interessar por música aos oito anos de idade, quando começou a tocar gaita. Logo aprendeu banjo e posteriormente guitarra. Aos 13 anos de idade já era guitarrista de música country e já tocava profissionalmente.
Após participar de algumas bandas, Paul lançou seus dois primeiros discos em 1936: um deles com o nome de Rhubarb Red, e outro como músico da banda de Georgia White. Aos poucos Les Paul adquiria fama e surpreendia o mundo inteiro por seu talento fantástico com o instrumento e sua virtuosidade e velocidade anormal nos solos, que até os dias atuais surpreende a todos que o ouvem.

O modelo Gibson Les Paul é um dos mais conhecidos designs de guitarra elétrica de corpo sólido.
Foi desenvolvido no começo dos anos 50e se tornou um dos mais duradouros e populares modelos de instrumentos no mundo.Seu design foi deixado praticamente intocado por quase 50 anos.

O modelo Les Paul representa uma parceria entre a empresa de guitarras Gibson, sob a presidência de Ted McCarty, e o astro pop, inventor de eletrônica e guitarrista de jazz Les Paul.
Les Paul apresentou um protótipo a diretoria da Gibson e, para sua decepção, a guitarra não agradou e foi deixada de lado pois o foco naquela época era para guitarras semi-acusticas da própria Gibson. Só que em 1950 a Fender lançou o modelo Telecaster (inicialmente se chamava Broadcaster) e como se tornou logo um sucesso de vendas, a Gibson então resolveu investir na Les Paul, que acabou se tornando um ícone.
Após anos fabricando suas próprias guitarras e inovando com novos modelos e características de fabricação, cria uma das primeiras guitarras com corpo de madeira sólido. A Gibson Guitar Corporation fabricou algumas dessas guitarras, mas não quis assiná-las com logo da marca. Após alguns anos, a fabricante mudou de ideia.
Les Paul foi também o criador da gravação multicanal. Em 1948, a Capitol Records lançou uma gravação que havia começado como um experimento na garagem de Paul, intitulada "Lover (When You're Near Me)", na qual Paul tocou oito partes diferentes na guitarra, algumas gravadas em meia velocidade, portanto soando no dobro da velocidade quando tocadas normalmente para a produção da gravação master.
 A canção "Brazil", similarmente gravada, estava no lado B.
Esta foi a primeira vez que uma gravação multicanal foi realizada. Estas gravações não foram feitas com fita magnética, mas com discos de acetato. Paul gravava uma trilha em um disco e então gravava a si mesmo tocando uma segunda parte junto com o disco em um segundo disco e assim sucessivamente. Ele construiu a gravação multicanal com trilhas sobrepostas, ao invés de paralelas como ele mesmo fez mais tarde. Até chegar em um resultado com o qual estava satisfeito, ele descartou aproximadamente 500 discos de acetato.


Em 12 de agosto de 2009, Paul morreu de complicações de pneumonia no White Plains Hospital, em White Plains, Nova Iorque. Sua família e seus amigos estavam ao seu lado, Paul deixou quatro filhos e sua esposa Arlene Palmer.



Ao saber da sua morte, muitos artistas e músicos homenagearam-no e expressaram publicamente sua tristeza. O ex Guns N 'Roses, o guitarrista Slash, o chamou de "vibrante e cheio de energia positiva". O guitarrista do U2, The Edge, disse: "Seu legado como músico e inventor vai viver e sua influência sobre o rock and roll nunca será esquecida".


MORTE
Em 21 de agosto de 2009, ele foi enterrado em Waukesha no Cemitério Prairie Home indicando que seu túmulo seria uma área onde os visitantes pudessem facilmente visualizar.
Tal como o seu funeral, em Nova Iorque, em 19 de agosto, o enterro foi privado, mas no início do dia uma exibição pública de memorial do caixão fechado foi realizada em Milwaukee no Discovery World, com 1.500 pessoas a quem foi oferecida a admissão livre a Les Paul House of Sound.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Comunismo parte 4 - para o EM da EE Prof. Paulo Chaves

( continuação) a evolução que estamos esquematizando em tão curtas linhas é paradoxal: o surgimento das desigualdades sociais, propiciando a opressão de grandes massas por um punhado de ricos e poderosos, também criou condições para o crescimento da riqueza social e das personalidades humanas. Este paradoxo, contudo, era necessário, dados os baixos patamares em que se encontrava o desenvolvimento da sociedade; e essa característica contraditória dos processos sociais ( o progresso se realizando a custos humanos muito grandes) será permanente em todas as sociedades divididas por antagonismos de grupos.
Na verdade, só muito mais tarde é que esse caráter antagônico pode ser eliminado. Até finais do século 18 e meados do século 19, quando a revolução industrial criou as condições para a produção massiva de bens e potenciou a riqueza social, aquele paradoxo era insanável.
Como podemos verificar, com a revolução industrial, e o coroamento da revoluçãobu8rguesa que lhe é estreitamente vinculado, todo o quadro do desenvolvimento social e se alterou.
Antes, porém, as desigualdades sociais foram a condição necessária para todo o progresso material e espiritual - a grandeza da civilização grega e da filosofia, por exemplo, são impensáveis se a existência da escravatura.
Nesse processo, o aspecto que nos interessa realçar é o da relação entre desigualdades sociais e diferenças individuais.
Sabemos que os homens são diferentes: é praticamente impossível encontrar um que seja idêntico a outro.
Os homens, na sua evolução histórica, tornaram-se indivíduos irrepetíveis, que se distinguem entre si por características intelectuais (talentos, criatividade), morais (generosidades, combatividade) e inclusive pela combinação de traços físicos.
E sabemos, também, que os pressupostos para o desenvolvimento dos homens são os mesmos para todos eles; ou seja, sabemos que os homens são iguais – pretos e brancos europeus e asiáticos, nórdicos e tropicais.
Estes são os dados da ciência moderna: os homens têm em comum um denominador que os torna fundamentalmente iguais entre si (constituem um gênero humano); mas combinam as qualidades que esse gênero desenvolveu na história ( a essência humana) de modo diferencial e peculiar e , por isso, são indivíduos diferentes ( tem personalidade própria e singular).
A igualdade básica de todos os homens não que dizer que sejam idênticos: significa que, submetidos às mesmas circunstâncias, tem igual possibilidade de desenvolver a personalidade.
Ora, o fato histórico de esse desenvolvimento ter sido originalmente propiciado pelas desigualdades sociais criou a base para a mistificadora tese de que elas são causadas pela diferenciação entre os indivíduos. A partir daí, pode ter curso não só a idéia de que uma relação necessária e eterna entre desigualdade social e diferenciação individual como, ainda, de que os “superiores” na hierarquia social estriam nessa situação porque seriam também ‘superiores” em termos de capacidade, talento, etc. nas ideologias racistas, essa idéia é levada aos seu limite mais extremo: como brancos ( os colonialistas europeus) dominaram por séculos a Ásia e a África” deduz-se” que isto se deve à sua “ capacidade inata” – logo, amarelos e negros seriam menos capazes, inferiores ( na mesma ótica se inserem os delírios nazistas acerca da superioridade da raça ariana). Essas idéias não resistem à menos análise racional – e se, se mantém, é porque servem a interesses muito particularidades de opressão e exploração. Os atributos humanos do homem nada tem a ver com suas características físicas e biológicas; são atributos sociais ( que, obviamente, supõem a existência de um ser natural, orgânico, vivo).
Se quando se dissolve a comunidade primitiva, a luta contra as desigualdades sociais estava condenada ao fracasso por que elas eram necessárias e funcionais para a diferenciação dos indivíduos e o progresso do gênero, para o próprio florescimento das diferenças individuais, hoje a situação é totalmente diversa. Pelo menos desde meados do século 19, a luta contra as desigualdades sociais é a luta para que todos os homens possam desenvolver, plena e diferencialmente, as suas personalidades.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O QUE É COMUNISMO PARTE III



(continuação) Naturalmente tal diferenciação foi um processo nada idílico cujo motor residiu sempre na violência.


A partir dele, as sociedades humanas perderam aquele caráter comunitário, passando a se desenvolver segundo a lógica das lutas entre uns poucos possuidores e a massa dos despossuídos ( lutas entre homens livres e escravos, patrícios e plebeus, nobres e servos). Sob formas e com conteúdos diversos, esse corte antagônico entre proprietários (que detendo o poder exploram e oprimem) e não proprietários ( freqüentemente explorados e oprimidos veio reproduzir-se da antiguidade aos nossos dias nos vários tipos de organização social que se sucederam pelo menos no Ocidente - a escravista, a feudal e a burguesa moderna (capitalista).

As desigualdades sociais - derivadas essencial mas não exclusivamente da relação de propriedade - que acompanham a evolução dos homens desde a dissolução da comunidade primitiva não devem ser julgadas moralmente ( ainda que o julgamento moral seja importante).

Elas devem ser observadas enquanto fatos históricos e como fatos históricos, tem funções diferentes no tempo e aspectos simultaneamente progressistas e negativos.

Quando de seu aparecimento, por mais brutal que se tenha sido, a diferenciação entre os poucos poderosos e ricos e as massas subordinadas e pobres foi um evento que beneficiou o desenvolvimento da humanidade.

A concentração da riqueza social - ela mesma ainda em níveis muito baixos - em poucas mãos liberou alguns grupos de homens da luta imediata pela sobrevivência, os quais puderam dedicar-se a atividades crescentemente espirituais - notadamente a magia (que, posteriormente daria origem à religião, à filosofia, à ciência e a arte).

De uma forma ou de outra, os conhecimentos produzidos nessas atividades acabaram por penetrar na vida cotidiana, interferindo positivamente nas condições de geração de riquezas sociais.

Ao mesmo tempo, esse processo de diferenciação social foi criando as bases para a diversificação e o desenvolvimento de qualidades humanas especificas.

Em face da comunidade primitiva, praticamente não se pode falar de pessoas ou indivíduos: as miseráveis condições de vida impunham um gregarismo, um coletivismo que não permitia que alguns homens se destacassem duradouramente entre outros; nela é quase certa que a igualdade social equivalia a identidade entre os homens.

O individuo humano - particularizado pela sua personalidade - ainda não se diferenciava no interior do gênero humano.

Precisamente o aparecimento das desigualdades sociais possibilitou que alguns representantes do gênero humano desenvolvessem atividades que redundam em atributos (políticos, estéticos, científicos, filosóficos) que os individualizaram e que, ulteriormente, tornaram-se qualidades próprias do que se chama de essência humana.

Esta, é claro, não é algo dado para todo o sempre, imutável; é um conjunto de possibilidades ( o trabalhador criador, a sociabilidade, a consciência, a liberdade) que humaniza os homens e se constrói na história.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

DEFICIÊNCIAS - Mário Quintana

'Deficiente'
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco'
é quem não procura ser feliz com o que possui.

'Cego'
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo'
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

'Mudo'
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico'
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

'Diabético'
é quem não consegue ser doce.

'Anão'
é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

'Miseráveis'
são todos que não conseguem falar com Deus.
 
' A amizade é um amor que nunca morre.. '

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O que é Comunismo? Parte 2 ...


Há toda uma série de indicações, antropológicas e históricas, que permitem afirmar, com muita segurança, que as desigualdades sociais entre os homens nem sempre existiram.


Pesquisas dignas de crédito sugerem que as desigualdades sociais começaram a aparecer no interior da sociedade humana a partir de um certo nível do seu desenvolvimento - e, desde então, converteram-se num traço constante da organização social do homem.


As hipóteses mais plausíveis são aquelas que sustentam que tais desigualdades surgiram quando os grupos humanos transitaram do estágio do nomadismo, no qual se originaram os clãs, sem se fixarem em áreas definidas, para a vida sedentária ou seja, num determinado território.


O sedentarismo, concomitantemente à agricultura e ao pastoreio, representou uma verdadeira mudança de qualidade na organização social dos homens.


Nos seus desdobramentos, ele veio criar as condições para a dissolução da forma inicial dos grupos humanos, que desconheciam a propriedade privada dos meios essenciais para a sobrevivência, terras, mananciais, rebanhos, etc. aos poucos, desapareceu a chamada comunidade primitiva, no seio da qual reinava a igualdade.


Essa igualdade, marca singular dos estágios iniciais da organização social dos homens, não deve ser idealizada.


ela é uma decorrência do baixo nível de desenvolvimento dos grupos humanos, da sua impotência ante os fenômenos da natureza, da sua falta de controle sobre o meio ambiente.


Fundamentalmente, ela resultava da miséria objetiva em que viviam os homens: somente a apropriação coletiva dos poucos recursos e bens permitia a sua sobrevivência e reprodução.


A dissolução da comunidade original, baseada nesse comunismo grosseiro ou comunismo primitivo, foi um importante progresso na história humana.


Tornando-se possível, pela agricultura e pelo pastoreio, reduzir a miséria objetiva ne produzir bens em maior quantidade, a sociedade se fraturou: no seu interior, alguns grupos de homens - evidentemente pelo uso da força - começaram a concentrar a riqueza e poder em detrimento da maioria.


Gradualmente esse poder e essa riqueza, expressos na posse de propriedades privadas e instrumentos de guerra, foram-se consolidando e introduziram hierarquias na sociedade, instaurando várias ordens de desigualdades sociais.


Essa diferenciação no interior da sociedade humana, cobrindo uma larga etapa histórica, está na origem das organizações sociais que conhecemos como sociedades divididas por interesses antagônicos de grupos de homens - e, no fundo, o que passou a decidir da posição dos homens na hierarquia social é o serem ou não proprietários de recursos e bens essenciais para a produção e a reprodução da sociedade.


Desde então, boa parte da sorte das pessoas passou a depender de possuírem ou não uma propriedade desse tipo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Lei da homofobia: Marta Suplicy seria fulminada pela Primeira Emenda nos EUA


Blog  Reinaldo Azevedo  Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

postado originalmente em 18/05/2011 às 14:48 e reproduzido  hoje por Cau

O Jornal da Globo apresentou ontem uma reportagem sobre a PL 122, a tal lei que criminaliza a homofobia. No senado, militantes gays — a militância gay, já disse, está para os homossexuais como o MST está para o trabalhador rural — se reuniram para defender o texto, tendo como sacerdotisa a senadora Marta Suplicy (PT-SP), a mesma que disse bobagens estonteantes ontem em defesa de Antônio Palocci (ver posts abaixo).
Ela estava sendo “progressista” nos dois casos, tá?
A reportagem fazia parecer que as pessoas estão apenas empenhadas na defesa de direitos e que o texto, se aprovado, não terá conseqüências que dizem respeito à democracia. A PL 122, sob o pretexto de defender os homossexuais, oficializa a censura no país.
Já demonstrei isso mais de uma vez.
Marta teve uma idéia genial, bem Marta!, para resolver o problema da liberdade religiosa, por exemplo. As pessoas poderão falar contra o casamento gay, mas só dentro dos templos! Fora deles, estariam sujeitos à pena de reclusão, num crime que passaria a ser considerado inafiançável e imprescritível, como o racismo.
Se nem a cor de pele é raça — somos todos da raça humana! —, a condição sexual passará a ser.
Como é fabulosa essa Marta Suplicy! Se nos EUA, seria fulminada, de cara, pela Primeira Emenda, aquela que proíbe o Congresso de legislar sobre liberdade de expressão e liberdade religiosa. Ela faz as duas coisas! No Brasil, o jornalismo também concluiu que a Primeira Emenda é coisa de americano… Fala-se da PL 122 como se ela estivesse apenas garantindo direitos, jamais agredindo-os.
ai ser aprovado? Sei lá eu! A pressão da imprensa sobre o Senado é grande. Aprovada a lei, o Brasil vai se transformar numa indústria de ações judiciais. O texto permitirá que pessoas sejam denunciadas ou por demitirem gays das empresas — ou por não os admitirem, ainda que por outros motivos nos dois casos. Um professor “transgênero” poderá alegar que não foi contratado pela escolinha de educação infantil porque o diretor não passa de um preconceituoso…
Não só isso. Ainda que o suposto ofendido não faça a denúncia, um terceiro poderá fazê-la.
O texto permite que se acuse alguém de homofobia porque o acusador se sentiu “subjetivamente” atingido, entenderam?
 Esses absurdos partem do princípio, falso, de que inexistem leis para punir agressões aos gays. Estatísticas furadas são usadas para fazer proselitismo, como aquelas que indicam que este seria um dos países do mundo que mais assassinam gays.
Qualquer delegacia de polícia sabe que boa parte dos crimes dessa natureza é cometida por garotos de programa, que são também… gays! Ou não? Esses “profissionais” seriam o quê? Prestadores heterossexuais de serviços?
Se essas ocorrências servem para afirmar que o Brasil é um dos países que mais matam gays, será preciso admitir, então, que é um dos que mais têm gays assassinos. Uma e outra coisa são falsas.
Mas volto a Marta. Esta iluminista acha que liberdade religiosa tem hora e lugar, compreenderam? Dentro dos templos e igrejas, os crentes poderão professar a sua fé, como atividade quase clandestina; fora de lá, não!

Por Reinaldo Azevedo

O que é Comunismo? 1ª Parte ( 3º EM )




COMUNISMO, DESIGUALDADES SOCIAIS E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS


Diz-se que o comunismo quer tornar as pessoas todas "iguais" - na realidade, é generalizada a idéia segundo a qual o projeto comunista é a proposta de uma sociedade onde reine uma igualdade total. é compreensível, frente a esta noção, que as pessoas alimentem sérias reserva sem face do projeto comunista.


Afinal, uma sociedade onde todos sejam absolutamente iguais, idênticos, deve ser o império do tédio; e depois, as desigualdades entre os homens são tão constantes na história que o senso comum as considera como eternas e inelimináveis.

Teremos ocasião de precisar com mais cuidado o projeto comunista.

Mas desde já, é necessário afirmar que o componente igualitário do comunismo refere-se exclusivamente às oportunidades sociais reais que a sociedade deve oferecer a todos e a cada um dos indivíduos para o desenvolvimento da sua personalidade.

A igualdade que está na base do comunismo não tem nada a ver com um eventual projeto de sociedade centrado na identidade entre as pessoas: o que os comunistas defendem é a igualdade social, justamente para que todos e cada um dos indivíduos possam desenvolver as suas características pessoais se obstáculos e constrangimentos. No que se relaciona a este problema os textos de Marx - o fundados do comunismo - são nítidos e cristalinos, não deixando qualquer margem para dúvidas: a igualdade social é apenas o pressuposto para o livre desenvolvimento dos indivíduos.

No entanto, o senso comum não só confunde igualdade com identidade como está convencido de que a própria proposta da igualdade social é inviável, uma vez precisa manter a desigualdade parece algo presente ao longo de toda a história da humanidade. Isto é um equívoco.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Acordo sobre Código Florestal fere democracia, mancha reputações e alimenta impunidade geral




por Sérgio Abranches, do Ecopolítica

Acordo entre partidos para aprovar mudança no Código Florestal e livrar o ministro Palocci de depor no Congresso, ameaça patrimônio natural, cria risco de desmatamento e desastres e destrói mecanismo fundamental da democracia.
Todos perdem, inclusive Palocci. Só os maus produtores que nada têm a perder ganham.
O acordo, do qual tive notícia por fontes de muita credibilidade do ambiente político-parlamentar brasileiro, foi hoje noticiado em detalhes apenas em matéria de Mauro Zanatta e Caio Junqueira para o Valor.
Ele trocaria a aprovação das mudanças no Código Florestal pela blindagem do ministro-chefe do Gabinete Civil, que não seria convocado ao Congresso para prestar contas do aumento rápido de seu patrimônio, suspeitas de tráfico de influência e conflito de interesses.
Seria aprovado o relatório negociado e uma emenda apresentada pela liderança do PMDB afrouxando as regras para as APPs (áreas de preservação permanente), liberando a recomposição da reserva legal e anistiando todos os que praticaram atos ilegais, com pleno conhecimento da lei, até 2008, entre outras liberalidades daninhas.
Essa troca de questões de princípios democráticos e ética política por legislação de interesses de alguns grupos influentes é um desses arranjos que está se tornando comum na política brasileira e deixando disfuncional a democracia brasileira.
Como na terra degradada, essas áreas inoperantes inutilizam mecanismos essenciais para impedir a erosão integral da democracia representativa no Brasil.
Qualquer democracia, seja presidencialista, seja parlamentarista, precisa ter como princípios pétreos, intocáveis, aqueles elementos que permitem o funcionamento de pesos e contrapesos.
Um dos mais importantes é a obrigatória convocação de autoridades do Poder Executivo para prestarem contas de suas políticas e sua conduta ao Congresso ou Parlamento.
É prática comum no presidencialista EUA e no parlamentarista Reino Unido, só para nomear os dois exemplos mais conhecidos e noticiados.
No Brasil, o Executivo há muito decidiu que ministros não prestam contas e raramente comparecem para discutir suas políticas com os congressistas.
Uma nefasta cultura da “blindagem” passou a manter fora dos mecanismos da transparência democrática funcionários graduados e ministros.
Comissões parlamentares de inquérito, então, nem pensar.
O que os parlamentares governistas dizem da convocação do ministro Palocci é típico: “ato de guerra”, “se é assim, vamos retaliar e convocar todos os ministros de outros governos”.
Deveriam ter convocado mesmo, quando eram oposição e eles governo. Aliás, justiça seja feita, no governo de Fernando Henrique houve muito mais CPI e convocação, com duros questionamentos do PT, então na oposição, do que no período do PT no governo. Uma combinação entre oposição vacilante e a “cultura da blindagem”, eliminou as convocações e a fiscalização parlamentar.
Mas a oposição anda mais que vacilante, é conivente.
Todas as informações que tenho são de que o PSDB teria participado desse acordo espúrio pela realização do desejo dos ruralistas, ferindo fundo a democracia e a ética política. Aliás, esta é a tragédia política de nossos dias.
No passado, tínhamos alguns grandes partidos clientelistas dispostos a qualquer barganha e duas referências concorrentes de comportamento ético na política brasileira: PT e PSDB. Algumas siglas menores, também se mostravam íntegras. Hoje, setores numerosos do PT e do PSDB igualaram seu comportamento ao que meu saudoso amigo Márcio Moreira Alves dizia ser a “moral homogênea” da política brasileira, da qual aqueles partidos clientelistas seriam o padrão.
Diminuiu muito o número de siglas pequenas íntegras.
Esse acordo fere fundo a democracia. Degrada a política brasileira.
Faz mal à reputação da presidente Dilma Rousseff e, principalmente, de seu Chefe do Gabinete Civil, Antonio Palocci. Se Palocci, como diz, tem uma empresa regular, que presta serviços regulares, baseados em qualificações por ele adquiridas, a clientes regulares, deveria ir ao Congresso e por um ponto final nas suspeitas que mancham, mais uma vez, sua reputação e esvaziam sua credibilidade.
É questão de dez minutos: explicação dos serviços, nomeação dos clientes e o que lhes foi servido, apresentação das correspondentes notas fiscais.
Por não admitir a transparência, Palocci terá sua reputação novamente marcada pela sombra de uma manobra espúria e situações mal explicadas.
Falta de transparência não protege. Apenas encapa as personalidades com o manto irremovível da dúvida.
A suspeita se torna irremissível, embora os acertos dêem a essas pessoas a discutível possibilidade de não se explicarem à sociedade.
Por vezes terminam tendo que se explicar à Justiça porque essas atitudes perenizam as suspeitas e atiçam as mentes investigadoras, comprometidas com a busca da verdade e da justiça.
O acordo é ruim para o agronegócio brasileiro.
Ele aumenta o risco para as culturas pelo efeito de médio prazo do desmatamento e pelo impacto dessas práticas danosas nos cursos de água e mananciais.
Enodoa a reputação de nossas commodities nos mercados de primeira linha, que exigem uma cadeia de suprimento limpa de danos à natureza, emissões de gases estufa, agressões aos direitos dos trabalhadores. Iguala bons e maus produtores; quem tem terra legal e grileiro; produtor de qualidade, agregador de valor e gerador de riqueza e predadores de fronteira, que abrem áreas a correntão, superexploram a terra e os trabalhadores e depois se vão, deixando um legado de pó e pobreza.
O acordo cria risco ambiental sério, de desastres, como deslizamentos; de desertificação e savanização; de aumento das emissões de gases; de erosão do solo e dos rios; de destruição de fontes de água.
Um acordo dessa natureza só atende aos interesses desses que devem e temem. Desmatadores que agiram de forma consciente, sabendo que feriam a lei e apostavam na impunidade e na anistia. Como estão fazendo agora em Mato Grosso.
Lá o desmatamento detectado pelo Imazon e pelo INPE, com suas distintas metodologias, em período de chuva ainda, com correntão, mostra o reavivamento da expectativa de anistia e impunidade.
Até a senadora Kátia Abreu admitiu esse efeito das expectativas, embora subestimando sua ordem de grandeza, dizendo “à Folha que ‘meia dúzia’ de produtores pode ter desmatado esperando serem anistiados pelo futuro novo Código Florestal.
‘Mas isso é isolado.
O Brasil desmata cada vez menos.
Não vamos permitir que isso atrase ainda mais a votação’(…).”
A contradição entre o acordo que se confabula no Congresso e o que disseram os ministros Izabella Teixeira e Aloízio Mercadante é assombrosa.
Ao anunciar os dados do INPE sobre o aumento do desmatamento, principalmente no Mato Grosso, prometeram aumentar o monitoramento e a fiscalização e punir os infratores. A ministra disse que bois em áreas desmatadas serão apreendidos e doados.
O ministro Mercadante alertou que não dá para esconder o que fazem do monitoramento dos satélites e da fiscalização.
Criaram um “gabinete de emergência”, que garantirá a reversão desse quadro de retomada do desmate ilegal.
Os desmatadores, informados da anistia vindoura para os seus desmandos até 2008 apostarão nos ministros ou no poder anistiador dos ruralistas, acostumados a tirar na pressão perdão de dívidas e vista grossa para o desrespeito à legislação ambiental e trabalhista?
Se os ministros não sabem ainda o que leva ao aumento do desmatamento, não precisam gastar com logística para enviar investigadores ao campo.
As causas dessa vez não estão na Amazônia, nem na dinâmica das commodities exportadas, ou na demanda doméstica por carne.
Estão vizinha de seus gabinetes, no Congresso Nacional e em alguns dos vários corredores do poder ali na Praça dos Três Poderes.
Não abandonaremos a esperança de que este acordo caia, que as lideranças íntegras que restam no PSDB e no PT exorcizem essa tentação de atender a uma fração da sociedade, com demandas ilegítimas, fazendo uso de manobras também ilegítimas, passando o correntão político na democracia, na ética e nas florestas.

 
** Publicado originalmente no site Ecopolítica.





Prefeito de São Paulo sanciona lei de proibição do uso das sacolas plásticas

por Redação EcoD


 Gilberto Kassab sanciona
lei que proíbe sacolas plástica.
Estabelecimentos comerciais de São Paulo
têm até o dia 31 de dezembro deste ano para
abolir a distribuição de sacolas plásticas. O prefeito
da capital paulista, Gilberto Kassab, sancionou a lei que
proíbe a circulação desse material na maior cidade do Brasil.
A medida foi publicada nesta quinta-feira, 19 de maio,
no Diário Oficial. O projeto de lei havia sido
 aprovado pela Câmara Municipal
na terça-feira (17).
No texto
aprovado
pela Câmara
a multa para
 o descumprimento
da norma
será entre
 R$ 50 a
R$ 50 milhões,
 segundo a
condição
econômica
de cada
estabelecimento
 comercial.
Durante o
período
que vai
anteceder
 a data
aceita
pelo
prefeito,
 os mercados
terão que exibir
 placas informativas,
 com as dimensões de 40 cm x 40 cm, promovendo a substituição dos sacos, com a propaganda “Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis”. A fiscalização, que será feita pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, só não se aplicará às embalagens originais das mercadorias, às embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel ou aqueles que vertam água.



* As informações são da Agência Brasil.
** Publicado originalmente no site EcoD.

Morte de Tiradentes tem contestação!

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